quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O Brasil Pós-Eleições




O Brasil Pós-eleições. 2ª Parte
Cel. José Gobbo Ferreira
Já discuti, em artigo anterior, o país dividido que emergiu da eleição presidencial. Foram séculos de civilização brasileira durante os quais nossos antepassados derramaram seu sangue, seu suor e suas lágrimas para nos legar esse imenso país, de um só povo, uma só língua, um só coração.
Veio o PT e, seguindo os ensinamentos de Antônio Gramsci, semeou a divisão e a discórdia. Ele percebeu que sua permanência no poder depende exatamente dessa cizânia. A distribuição dos votos petistas pelo Brasil mostra isso claramente e ele é suficientemente pernicioso para incentivar essa situação indefinidamente.
Tudo fará para mantê-la e expandi-la. Mais do que nunca praticará a política do “nós contra eles”. Sempre afirmando que a culpa dos desatinos é da zelites, dos burgueses, dos reacionários. Marilena Chaui, falando pelo PT, produziu uma excelente peça teatral, que poderíamos chamar de “O Monólogo do ódio” onde, com o aplauso do grande timoneiro, revelou tudo o que sente pela classe média brasileira que, aliás, sustenta esse país com seu trabalho*.
Como reverter isso, que é a essência do pensamento petista, e reconciliar o País enquanto eles estiverem no poder?
A sinceridade de Dilma em seus apelos pela união me lembra muito Tim Maia. Aquele artista popular inesquecível, com sua verve impagável, uma vez declarou; “eu não bebo, não fumo, não uso drogas. Só minto um pouquinho...”
O PT é a mesma coisa: não rouba, não deixa roubar, não promove a divisão da Nação brasileira. Só mente um pouquinho.
É muito importante perceber que, nestas eleições, o grande catalisador da suposta vitória petista naquelas regiões menos desenvolvidas não foram as ações sociais. Elas seriam mantidas por qualquer candidato que vencesse. O vetor que os levou à discutível vitória foi a calúnia de dizer que seus adversários as aboliriam. Ou seja, o PT usou as armas de sempre: a calúnia, a ameaça, o bullying, o medo e as exerceu exatamente sobre os mais despossuídos, pois essas óbvias mentiras só vicejam em uma comunidade mantida suficientemente atrasada politicamente. Por isso, não há como ele mudar de tática e abandonar essa farta seara de votos de cabresto.
Porém, por qualquer prisma que se observe, a verdade é que o norte-nordeste, aliado à segunda Inconfidência Mineira e às fraudes desabusadas nas  urnas eletrônicas, selou o destino das eleições e de nosso país, e essa é uma ferida que vai ficar aberta por muito tempo, mormente porque convém ao PT que ela não se feche.
Um efeito colateral do atraso cívico daquela região são os políticos que ela produz: o velho Sarney, Roseana, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Fernando Collor, os anões do orçamento etc.
Choram os cidadãos de bem deste País enquanto chovem votos de congratulações oriundos dos países bolivarianos ao redor de nós, pobres e subdesenvolvidos ocupando conosco as últimas posições na escala de crescimento do PIB e dos Índices de Desenvolvimento Humano da América, e extremamente eficientes em elevar as taxas de inflação. Esse bando de cegos guiando cegos, de uma abissal pequenez humana, intelectual e ideológica, ironicamente intenta criar aquilo que chamam “pátria grande”. Grande em que?
Seus emissários circulam à vontade entre nós, como o risível venezuelano ministro não sei do que lá, cuja babá foi pega com uma arma de fogo irrelevante, mas com uma quantidade de documentos e instruções capazes de incendiar o Brasil na intenção de  promover a vitória do socialismo revolucionário. E esses ensinamentos foram transmitidos ao MST sob a complacência e o apoio da intelligentsia do PT.
Escusa-se a nossa diplomacia anã, dizendo que não tinha conhecimento da viagem do emissário do diabo. Pior a emenda que o soneto. Isso mostra que nosso território já é uma enorme casa da mãe Joana sem portas, aberta a esses castelhanos e a cidadãos oriundos de todos os países revolucionários do mundo  que não mais necessitam sequer de visto em seus passaportes para aqui vir depositar ovos de serpente.
Para nossa tristeza, começam a voltar à cena as ideias de secessão, com argumentos aos quais só o amor à Pátria brasileira pré-PT pode fazer face. Alegam que o conjunto sul/sudeste/centro-oeste formaria uma nação de primeiro mundo. E isso é verdade.
Porém, a desunião seria desonrar nossos ancestrais. Nascemos em uma Pátria que vai do Oiapoque ao Chuí, da Ponta do Seixas até as nascentes do Rio Moa. É essa a herança a que tem direito nossos descendentes.
Convém que nos unamos pelos laços do patriotismo e ofereçamos duro combate a esses cidadãos bolivarianos, os vendilhões da Pátria petistas. Dentro do Estado Democrático de Direito podemos dispor de inúmeras armas para escorraçar do poder esses estrangeiros, que nada tem a fazer por aqui a não ser semear a desgraça, o retrocesso e a escravidão.
Para isso é necessário que não nos acovardemos, não hesitemos na luta sem quartel contra a descaracterização de nossa Pátria e na defesa de nossa democracia agonizante, antes que o PT a sufoque por completo.
Vamos tomar as ruas e recuperar nosso Brasil de volta. Já somos  mais de 50 milhões. E isso não é pouca coisa.



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