quinta-feira, 30 de junho de 2016

Anjo da Guarda - filmes completos dublados 2016 HD

Comece Agora! Faça Um Novo Fim!

Polícia Federal deflagra operação contra Carlinhos Cachoeira

Saqueador

Polícia Federal deflagra operação contra Carlinhos Cachoeira e ex-presidente da Delta

Ação investiga crimes de lavagem de dinheiro. Empresário Adir Assad também é um dos alvos 

Por: Zero Hora
30/06/2016 - 07h28min | Atualizada em 30/06/2016 - 10h50min
Polícia Federal deflagra operação contra Carlinhos Cachoeira e ex-presidente da Delta DIDA SAMPAIO/AGENCIA ESTADO
Carlinhos Cachoeira é alvo de ação da Polícia Federal nesta quinta-feiraFoto: DIDA SAMPAIO / AGENCIA ESTADO
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira, aOperação Saqueador, que investiga um esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro no valor de R$ 370 milhões. Na ação, o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso em Goiânia. 
Também são cumpridos mandados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Entre os alvos da PF estão o ex-presidente da empreiteira Delta Construções Fernando Cavendish e o empresário Adir Assad, que já foi condenado na Lava-Jato.
Um cofre foi apreendido no apartamento de Cavendish no Rio. Procurado pela PF, o empresário estaria fora do país. "Foram verificados, até o momento, fortes indícios de transferências milionárias de recursos de referida empresa de engenharia para sociedades de fachada, possivelmente desviados de obras públicas. Para comprovação de tais desvios, está sendo realizada perícia contábil-financeira na sociedade investigada", informa uma nota da PF.
As investigações duraram em torno de três anos e começaram a partir do envio de documentação pela Comissão Mista Parlamentar de Inquérito instaurada no ano de 2012 para investigar um grupo que atuava em Goiás.
De acordo com a Polícia Federal, a apuração levou ao indiciamento de 29 pessoas suspeitas de desvios de recursos federais destinados para diversas obras públicas. Com base no Inquérito Policial da PF, 23 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF).
"O material foi imprescindível para o início das investigações na medida em que tais informações nominaram as empresas de fachada que supostamente recebiam valores desviados da pessoa jurídica investigada no presente apuratório", aponta a Federal.
O investigados poderão responder pelo crime de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato, entre outros.
Em 2012, Cachoeira chegou a ser preso na Operação Monte Carlo, acusado liderar uma quadrilha de jogos de azar em Goiás e no Distrito Federal. A ação desmontou a quadrilha, que mantinha contato e teria se beneficiado da relação com autoridades como o ex-senador Demóstenes Torres, que chegou a ser cassado devido ao seu envolvimento com o grupo. Cachoeira é alvo de diversos processos criminais na Justiça e já foi condenado a mais de 39 anos de prisão.
*Zero Hora e Estadão Conteúdo

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Portaria porte armas - do Cmt g - PM4-001.1.2/16


Boa Tarde Sres. nobres Cmts. 

Pesquisei e encontrei a publicação a respeito da Portaria da PM4 sobre Armas e Munições. Ela foi publicada DOE.  – São Paulo, 126 (114) Diário Ofi cial Poder Executivo - Seção I quarta-feira, 22 de junho de 2016., com todo o texto original completo, onde trata da nossa condição de Inativo e todas as exigências para porte, registro, e aquisição de armas e munições e todas as demais condições de apreensão de arma por restrição de uso etc.

Espero ter ajudado.

Desejo a todos um excelente dia.

França 

Asp 81.

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Precatórios - site do TJ.SP

http://www.tjsp.jus.br/Institucional/Depre/Default.aspx?f=2

terça-feira, 28 de junho de 2016

Operação Boca Livre


O MELHOR DO DIA

Rouanet bancou até casamento

Os investigados da Operação Boca Livre usaram a Lei Rouanet para bancar eventos corporativos, shows com artistas famosos... [leia o texto completo]

Boca Livre: Desvio de R$ 180 milhões

A Polícia Federal cumpriu 37 mandados de busca e apreensão e 14 prisões temporárias no Distrito Federal, em São Paulo e Rio de Janeiro...  [veja na íntegra]

A mordida do MinC na Boca Livre
Boca Livre fortalece CPI da Lei Rouanet

Juiz mantém prisão de Paulo Bernardo

O juiz Paulo Bueno de Azevedo analisou recurso da defesa de Paulo Bernardo e decidiu manter a prisão preventiva do ex-ministro... [veja o texto completo]

Hyperpropina

Renan Calheiros, Romero Jucá e Eduardo Braga receberam 30 milhões de reais em propinas de um ex-diretor do Grupo Hypermarcas... [leia mais]

Processo aberto contra Bolsonaro

O Conselho de Ética instaurou processo disciplinar contra Jair Bolsonaro... [veja mais]

Assista ao vídeo do discurso de Bolsonaro na Câmara
Nota de Jair Bolsonaro

Moro aceita denúncia contra Genu

Sérgio Moro aceitou a denúncia do MPF contra João Claudio Genu por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa... [leia mais

Ciro quer sequestrar Lula

Em entrevista a O Globo, Ciro Gomes revelou uma ideia genial para evitar a eventual prisão de Lula. "Pensei: se a gente formar um grupo de juristas, a gente pode pegar o Lula..." [veja mais

Palocci negociou propina para Delfim

A propina a Delfim Neto foi negociada por Antonio Palocci. Foi o que disse o presidente da Andrade Gutierrez... [leia mais]

Temer desmancha Conselho Nacional de Educação

Michel Temer exonerou hoje 12 dos 24 membros do Conselho Nacional de Educação que tinham sido nomeados por Dilma Rousseff antes do prazo legal... [veja mais]

Temer reavalia Lei das Estatais

Ele é Leal

A OAS disse que pagou propina para a campanha de Marina Silva. Fomos os primeiros a publicar esse fato... [leia mais]
 

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Ministério da Cultura fazia fiscalização 'pífia', diz MP sobre grupo que desviou R$ 180 mi 2 /

Ministério da Cultura fazia fiscalização 'pífia', diz MP sobre grupo que desviou R$ 180 mi 

O Ministério Público Federal entende que o Ministério da Cultura exerceu uma fiscalização "pífia" em relação aos projetos apresentados pelo grupo de produtores culturais alvo da Operação Boca Livre, deflagrada nesta terça­feira pela Polícia Federal. A ação, que cumpriu 51 mandados judiciais em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal, mirou um esquema de fraudes na captação de recursos junto ao Ministério da Cultura por meio da Lei Rouanet.

Conforme mostraram as investigações, na maioria dos casos os projetos eram apresentados em duplicidade. Ou seja, continham o mesmo conteúdo, o mesmo folder de apresentação, o mesmo projeto e tinham apenas o nome alterado. "O Ministério da Cultura exercia uma fiscalização pífia ou nenhuma para que esses projetos plagiados e copiados não fossem identificados como tais", afirmou a procuradora Karen Louise Jeanette Khan, em entrevista coletiva concedida em São Paulo na manhã de hoje.

O grupo, composto por catorze pessoas ­ todas presas nesta manhã na capital paulista ­, agia

desde 2001 e conseguiu desviar 180 milhões de reais por meio da Lei Rouanet. Segundo a

Polícia Federal, os criminosos apresentavam projetos ao Ministério da Cultura para captação de

recursos com a iniciativa privada. Esses projetos eram superfaturados   e os    valores eram

revertidos em favor do próprio grupo e de seus patrocinadores. "O objetivo da lei [Rouanet] em momento algum foi atingido. Vimos eventos privados sem nenhum cunho cultural", disse o delegado regional da PF, Rodrigo de Campos.

LEIA MAIS:

'Boca livre que nós pagamos', diz ministro sobre casamento bancado com Lei Rouanet

As empresas que patrocinavam os projetos fraudados se beneficiavam duas vezes do esquema:

pela parcela do superfaturamento que era repassada a elas e também por meio da dedução do Imposto de Renda, conforme prevê a Lei Rouanet. Além disso, em alguns        casos,  a

Controladoria  ­Geral da União (CGU), que atuou em parceria com a Polícia Federal     nas

investigações, identificou o pagamento de propina de 30% dos valores captados junto    ao

Ministério da Cultura, que seriam pagos por esse grupo de produtores culturais às empresas patrocinadoras.

Além do Ministério da Cultura, as investigações citam as empresas Bellini Eventos Culturais, Scania, KPMG, o escritório de advocacia Demarest, Roldão, Intermedica Notre Dame, Laboratório Cristalia, Lojas 100, Nycomed Produtos Farmacêuticos e Cecil. O casamento do filho do empresário Antonio Carlos Bellini Amorim, do Grupo Bellini, em Jurerê Internacional, em 25 de maio deste ano, seria um dos eventos bancados com verbas da Lei Rouanet. Em dois vídeos sobre o evento, divulgados em redes sociais, um no dia anterior ao casamento e outro na cerimônia, é possível ver os convidados com taças de bebidas.

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Orçamento congelado para 2017 vai à votação nesta terça-feira na Assembleia de RS

LDO

Orçamento congelado para 2017 vai à votação nesta terça-feira na Assembleia do RS

Documento enviado à Assembleia pelo governo do Estado prevê congelamento nas despesas e crescimento vegetativo da folha 

Por: Débora Cademartori
27/06/2016 - 18h03min | Atualizada em 27/06/2016 - 18h09min
Os deputados devem votar, nesta terça-feira, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias 2017 (LDO) na Assembleia. Neste ano, assim como o texto proposto em 2015, as despesas estão congeladas, limitando reajustes com pessoal ao crescimento vegetativo da folha, de apenas 3%. 
Na manhã desta segunda-feira, após reunião com o secretariado, o governador José Ivo Sartori chamou os deputados da base para conversar sobre a LDO e combinar a votação da matéria nesta terça em plenário. Em uma coletiva de imprensa no Palácio Piratini, voltou a afirmar que a realidade "é dura" e que deve "colocar a verdade com realismo e com transparência", se referindo à situação financeira do Estado. 
Leia mais:



Ao lado do líder do governo na Assembleia, Gabriel Souza (PMDB), Sartori agradeceu aos parlamentares por terem aprovado o texto na íntegra na Comissão de Finanças na quinta-feira passada e disse que a Assembleia teve "maturidade política" nesta situação. 
Mesmo com a pressão para o descongelamento dos índices de indexação, Sartori pediu à base do governo no Legislativo não alterar o projeto original do orçamento encaminhado em maio, já que foi feito de forma "realista". Um dos opositores à LDO 2017, o chefe do Poder Judiciário, Luiz Felipe Silveira Difini, afirmou que não houve diálogo para a construção do orçamento e chegou a sugerir uma proposta de emenda à Constituição ao Legislativo, válida por 20 anos, para aumentar as despesas em todos os poderes conforme a inflação do ano anterior. O texto de Difini precisa de 19 assinaturas de parlamentares para começar a tramitar na Assembleia. Sartori disse que houve diálogo e revelou que conversou ao telefone com o desembargador ainda na quinta-feira:
— Nós dialogamos, conversamos. Cada um defende aquilo que acha que é o mais importante. Eu tenho que pensar no Estado do Rio Grande do Sul. 
Para entrar em votação na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, o projeto da LDO precisa de um acordo entre os líderes de bancada. A reunião com os representantes dos partidos inicia-se às 11h e, a partir das 14h, a ordem do dia no plenário.

Erasmo Dias




MÃO ÚNICA
O Coronel EB, Erasmo Dias, após ter comandado as operações contra a guerrilha que o Lamarca pretendia instalar no Vale do Ribeira, passou para a Reserva e assumiu a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, tendo permanecido no cargo de março de 1974 a maio de 1978 durante os governos de Laudo Natel e Paulo Egídio, voltando outras duas vezes por curtos períodos.
Foi um Secretário polêmico: ao lado de boas realizações, agia, às vezes impulsivamente, gerando controvérsias. Uma das suas ações, que deu mais o que falar na mídia e entre os intectualóides esquerdopatas, foi a invasão do campus da PUC-SP, pela PM, a seu mando e a condução de centenas de estudantes detidos ao quartel Tobias de Aguiar para triagem pelo DEOPS.
Para nós, foi um bom Secretário, fazendo dupla com o nosso Comandante Geral, o então Coronel Torres de Mello, dando grande apoio as ações da PM, e prestigiando os "meganhas de rua", especialmente nas promoções, muito embora tenham ocorrido umas cangalhas indecorosas nas promoções de dezembro de 1975, porém por culpa, muito mais, do grupo de Coronéis nossos, que "dominaram" a Corporação por um bom tempo.
Tive algumas passagens com ele, nem sempre mito agradáveis:
 No final de uma tarde, houve um roubo a um banco em Itaquera e eu, como Sub Cmt do Segundo Batalhão, fui para o local, onde, apareceu, também, o Coronel Erasmo:
_. Por que vocês não fizeram bloqueios para pegar os bandidos?
_ Secretário, o senhor vai me desculpar, mas de nada adiantaria, pois, cinco minutos após o roubo, eles já poderiam estar, até, em outro município: são muitos os itinerários de fuga. Além do mais, na hora do rush, nós paralisaríamos o trânsito do Bairro, com reflexos em toda a Zona Leste.
Ele resmungou, e insistiu nos bloqueios. Aliás, durante o tempo Erasmo/Torres de Mello, a PM realizava, quase toda a semana, um bloqueio em uma avenida de cada área de CPA, com resultados pífios, que só serviam para atormentar aqueles que, cansados, voltavam do trabalho ou das Faculdades
_O senhor tem razão, numa próxima vez nós providenciaremos os bloqueios.
Doutra feita, foi um episódio um tanto hilário. Eu comandava o CPM, quando o repórter de uma rádio, o Nelo Rodolfo, telefonou-me dizendo que o Coronel. Erasmo estava, no Plenário da Assembleia Legislativa, "espinafrando" uma guarnição de RP, que o havia abordado.
Pedi um tempo, para apurar o fato. Através do Chefe de Operações do COPOM, fui informado dos detalhes e liguei para o Gabinete Militar da Assembleia, para que fosse explicado o ocorrido ao presidente da Casa e para o Nelo Rodolfo, que me entrevistou, ao vivo, sobre o assunto, o que deixou o Coronel Erasmo fulo:
Aconteceu que uma guarnição de RP, patrulhando pela rua Peixoto Gomide, desconfiou de um carro e quando abordava o seu motorista, eis que sai do restaurante em frente de onde se encontrava o carro estacionado, o Coronel Erasmo:
_. Por que vocês estão perturbando o meu motorista? Eu sou deputado e este carro é da Assembleia.
Os PM, reconhecendo o ex-Secretário, explicaram:
_ Sabe Coronel, nós desconfiamos do carro porque essa placa amarela, que está nele, já foi abolida há mais de dez anos.
_. Vocês não têm nada que ver com isso. –subiu no carro e saiu.
Logo mais à frente, ele manda parar o carro e, bravo, interpela a guarnição da viatura, que estava logo atrás dele:
_. Já não disse para vocês, que eu sou Deputado? Porque vocês estão me seguindo?
_. Desculpe, deputado, mas nós só temos esse caminho: a rua é mão única!
 Ralph


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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Bolsa Família tem 11 mil beneficiários sob suspeita no Rio Grande do Sul

Recursos desviados

Bolsa Família tem 11 mil beneficiários sob suspeita no Rio Grande do Sul

Governo federal analisa cadastros e constata que Estado é o quinto em número de benefícios com indícios de irregularidades no programa

Por: Fábio Schaffner
27/06/2016 - 02h01min | Atualizada em 27/06/2016 - 06h57min
Bolsa Família tem 11 mil beneficiários sob suspeita no Rio Grande do Sul Divulgação/Divulgação
Foto: Divulgação / Divulgação
O Rio Grande do Sul é o quinto Estado em número de pagamentos sob suspeita do Bolsa Família, atrás de outros quatro do Nordeste. Verificação do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) apura eventuais irregularidades no cadastro de 11 mil beneficiários em território gaúcho. Há indícios de que estejam recebendo o auxílio pessoas que já morreram, servidores públicos, doadores de campanhas eleitorais e empresários.
A ação do MDS foi provocada por investigação do Ministério Público Federal (MPF) que havia encontrado inconsistências em 73 mil cadastros no Rio Grande do Sul. Foi feita rechecagem de todo o registro no Estado. Nessa atualização, os casos sob suspeita diminuíram bruscamente. Mais de 14 mil não constavam nos dados do MDS e outros 30,5 mil nem sequer recebiam mais o Bolsa Família.

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Essa discrepância ocorreu porque o MPF concentrou sua apuração nos pagamentos feitos em 2013 e 2014, enquanto o MDS verificou a situação atual de todos os beneficiários supostamente ilegais. Nesse espaço de dois anos, a maior parte das irregularidades havia sido sanada.
Dos 28 mil casos que restaram, 7.736 já estavam com a documentação regular e 9.895 passaram incólumes por todas as etapas de controle. Os demais 11.029 estão sendo submetidos a uma revisão cadastral, com a análise de documentos e cruzamento de dados.
No final do mês passado, o MPF divulgou que havia detectado indícios de fraudes que poderiam chegar a R$ 2,5 bilhões no Bolsa Família em todo o país. Com a nova verificação do MDS, a cifra deverá cair bastante. Entre os beneficiários sob suspeita, a queda foi de 1,1 milhão identificados pelos procuradores para 186,3 mil sob análise no governo federal.

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A investigação do Ministério Público se deu a partir do desenvolvimento de uma ferramenta criada pela própria instituição. O mecanismo faz cruzamento de informações a partir de bases públicas, como registros do Tribunal Superior Eleitoral, da Receita Federal, dos tribunais de contas e do próprio cadastro do programa de transferência de renda.
O MPF e a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania não divulgam os nomes dos titulares sob averiguação, nem em quais cidades os beneficiários suspeitos residem. Em ofício encaminhado ao MDS em 23 de maio, a procuradora da República Renata Ribeiro Batista havia estipulado prazo de 30 dias para que o governo federal apresentasse um cronograma de ações com as providências que serão adotadas. Desde então, Renata já se reuniu com o ministro Osmar Terra (veja entrevista ao lado) para discutir ações conjuntas de combate a fraudes.
Entrevista: "Vamos fazer um pente-fino", diz Osmar Terra 
Um mês e meio após a posse no Ministério do Desenvolvimento Social, Osmar Terra começa a estruturar as mudanças que pretende fazer no Bolsa Família. A principal é aprimorar o sistema de ingresso de integrantes. Na entrevista, Terra explica como pretende reorganizar o maior programa de transferência de renda do país.
O senhor foi surpreendido com tantos cadastros sob suspeita?
Quando essa denúncia saiu, tínhamos 20 dias de ministério. Mas sempre alertei que havia muita gente no Bolsa Família. Em 2014, eram 14 milhões. Ou aumentou muito a pobreza no Brasil ou tem algum problema aí para se analisar melhor.
O que está sendo feito?
Montamos um grupo com os ministérios do Planejamento, da Transparência, o INSS, e ampliamos os cruzamentos de dados. Um dos problemas do programa é que ele é autodeclaratório. Basta a pessoa dizer que é pobre. Queremos que, quando a pessoa apresentar o CPF para o funcionário da prefeitura, já apareça se ela está ou não apta a receber o benefício.
Há falhas no momento de fazer o cadastro?
Quem faz o cadastro são as prefeituras. Então, sempre há chance de o servidor deixar passar algo. É um programa com uma entrada grande e uma saída pequena. Por isso, estamos planejando premiar os prefeitos que tiverem a maior proporção de pessoas saindo do Bolsa Família.
Isso não diminuirá a cobertura do programa?
Não há risco para quem usa o Bolsa Família. Vamos garantir que a pessoa possa voltar ao programa, se for necessário. O governo Dilma limitou a assistência a 14 milhões de famílias — isso gerou uma fila de espera com outras 500 mil. Vamos fazer um pente-fino, tirando quem não precisa e colocando quem não conseguiu entrar.

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sexta-feira, 24 de junho de 2016

A IDEAL COEXISTÊNCIA ENTRE A JUSTIÇA E A PECULIAR VIDA MILITAR


A IDEAL COEXISTÊNCIA ENTRE A JUSTIÇA E A PECULIAR VIDA MILITAR

 

(Mário Pimentel Albuquerque, Procurador da República, em parecer constante do HC 2.217/RJ – TRF/2ª Região – Rel. Des. Federal Sérgio Correa Feltrin – j. em 25.04.2001).

 

A hierarquia e a disciplina constituem, por assim dizer, a própria essência das forças armadas. Se quisermos, portanto, preservar a integridade delas devemos começar pela tarefa de levantar um sólido obstáculo às pretensões do Judiciário, se é que existem, de tentar traduzir em conceitos jurídicos experiências vitais da caserna.

 

Princípios como os da isonomia e da inafastabilidade do Judiciário têm pouco peso quando se trata de aferir situações específicas à luz dos valores constitucionais da hierarquia e da disciplina. O quartel é tão refratário àqueles princípios, como deve ser uma família coesa que se jacta de ter à sua frente um chefe com suficiente e acatada autoridade. E seria tão desastroso para a missão institucional das forças armadas que as ordens de um oficial pudessem ser contraditadas nos tribunais comuns, como para a coesão da família, se a legitimidade do pátrio poder dependesse, para ser exercido, do plebiscito da prole.

 

Princípios democráticos são muito bons onde há relações sociais de coordenação, mas não em situações específicas, onde a subordinação e a obediência são exigidas daqueles que, por imperativo moral, jurídico ou religioso, as devem aos seus superiores, sejam aqueles, filhos, soldados ou monges.

 

Se o Judiciário, por uma hipersensibilidade na aplicação dos aludidos princípios constitucionais, estimular ou der ensejo a feitos como os da espécie, pronto: os quartéis se superpovoarão de advogados e despachantes; uma continência exigida será tomada como afronta à dignidade do soldado e, como tal, contestada em nome da Constituição; uma mera advertência, por motivo de desalinho ou má conduta, dará lugar a pendengas judiciais intermináveis, e com elas, a inexorável derrocada da hierarquia e da disciplina.

 

Da mesma forma que a vocação religiosa implica o sacrifício pessoal e do amor próprio – e poucos sãos os que a têm por temperamento – a militar requer a obediência incontestada e a subordinação confiante às determinações superiores, sem o que vã será a hierarquia, e inócuo o espírito castrense. Se um indivíduo não está vocacionado à carreira das armas, com o despojamento que ela exige, que procure seus objetivos no amplo domínio da vida civil, onde a liberdade e a livre-iniciativa constituem virtudes.

 

Erra rotundamente quem pretende afirmar valores individuais onde, por necessidade indeclinável, só os coletivos têm a primazia. Comete erro maior, porém, quem, colimando a defesa dos primeiros, busca a cumplicidade do Judiciário para, deliberadamente ou não, socavar os segundos, ainda que aos nossos olhos profanos, lídimo possa parecer tal expediente e constitucional a pretensão através dele deduzida.



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Sentença - crime de estupro

















A Odebrecht precisa ser extinta

20 de Junho de 2016

A Odebrecht precisa ser extinta

Por Mario Sabino

A esta altura, não há dúvida razoável: a Odebrecht é uma organização criminosa disfarçada de empresa. Como tal, tem de ser totalmente desmantelada. A Odebrecht precisa ser extinta.

Está errado dizer que ela mantinha um departamento de propina. O correto é afirmar que era composta por um núcleo de corrupção cercado de departamentos que lhe serviam de fachada para roubar dinheiro público. Tanto é que a transferência para esse núcleo significava uma promoção para os funcionários.

A Odebrecht lavava o dinheiro de contratos hiperfaturados com a construção de obras mais ou menos capengas, a depender da visibilidade que elas lhe proporcionavam para a obtenção de mais contratos hiperfaturados. A fim de manter o esquema funcionando, a organização viabilizava financeiramente a eleição de políticos comprometidos com ele. Mais: a Odebrecht chegou a contratar um ex-presidente da República como lobista, para garantir um fluxo ainda maior de dinheiro público para o seu caixa, por meio de empréstimos a juros subsidiados pelos contribuintes.

Até a ascensão de Marcelo, a Odebrecht atuava como as outras empresas que há anos participam do assalto aos cofres da União, dos estados e municípios. O novo presidente da organização, no entanto, aperfeiçoou e ampliou a roubança, criando o departamento de propina que se transformou no coração de toda a estrutura.

Ele não parou por aí. A Odebrecht comprou um banco no exterior para otimizar a distribuição de dinheiro sujo aos seus cúmplices. Isso vai muito além da infiltração mafiosa no sistema financeiro europeu. É como se a máfia italiana houvesse ela própria adquirido um banco para fazer as suas transações espúrias. Marcelo Odebrecht é um gênio do crime.

Não há acordo de leniência possível com essa organização criminosa. A extinção da Odebrecht é necessária para depurar o capitalismo brasileiro e também a política do país. Ponto final.

 

O MELHOR DO DIA

 

Lula preso para sempre

A OAS, nesta semana, terá um encontro decisivo com a PGR. O Antagonista soube que a empreiteira realmente decidiu entregar Lula... [veja na íntegra

Lula e Jandira juntos

 

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Sala São Paulo




Pessoal

A programação abaixo é excepcional.

Vale a pena.

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BENEDITO DONIZETI MARQUES
Turma Tiradentes

Sala São Paulo de portas abertas ao público


Uma das mais modernas salas de concerto musical do País está aberta à visitação para o público. O programa de Visitas Monitoradas à Sala São Paulo abre para o público as instalações do espaço – sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Destaque para o projeto
de construção da sala, que mostra o processo de restauro e revitalização pelo qual o local passou no final da década de 1990 até a adaptação do edifício histórico da antiga estação da Estrada de Ferro Sorocabana para abrigar a sala de concerto. Em foco, o minucioso cuidado com as exigências da acústica, que inclui teto móvel e sistema de redução de ruído dos trens que circulam pela Estação da Luz.
A programação volta um pouco mais no tempo ao exibir a importância histórica do edifício que abrigou a famosa estação de trens no período áureo do café. Para a visita de grupos acima de sete pessoas é necessário fazer agendamento.
Em caso de comparecimento espontâneo, os organizadores recomendam telefonar com antecedência para saber da disponibilidade de vagas, visto que cada turma para visitação é limitada a 60 pessoas.
Aberta de segunda a sexta--feira às 13 horas e às 16h30; aos sábados, às 13h30; domingos, às 13 horas; e feriados, sob consulta.
Neste mês, a sala estará fechada para visitas nos dias 20 e 27.
Sala São Paulo
Praça Júlio Prestes, 16 – São Paulo
Gratuita aos sábados e domingos; R$ 5 por pessoa de segunda a sexta-feira (estudantes, professores, aposentados e maiores de 60 anos pagam meia-entrada)
Informações: (11) 3367-9573



TIJOLAÇO: EUA DÃO A SERRA MISSÃO DE FECHAR BANCO DOS BRICS





                                            

TIJOLAÇO: EUA DÃO A SERRA MISSÃO DE FECHAR BANCO DOS BRICS


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"Senador paulista fará o possível e o impossível para melar os Brics, com ou sem a prudência necessária para não criar um mal-estar", analisa o jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço; ele denuncia que gente do calibre de John Craig Roberts, economista, colunista do The Wall Stret Journal e ex-dirigente da Secretaria do Tesouro americano não usa meias palavras para descrever o interesse americano nisso: 'Washington está se movendo para colocar no poder político de um partido de direita que Washington controle, a fim de encerrar as crescentes relações do Brasil com a China e a Rússia'; a inviabilização do Banco dos Brics é uma peça chave para a imposição da política de "Aliança Transpacífico" dos EUA para manter seu controle sobre o comércio internacional e, acima de tudo, o poder incontrastável do dólar no padrão monetário internacional
30 DE ABRIL DE 2016 ÀS 17:15
Por Fernando Brito, do Tijolaço
Fiquei penalizado, ontem, lendo o artigo do corretíssimo Paulo Nogueira Batista Jr. sobre os avanços do Banco dos Brics, integrado, além do Brasil, por Rússia, India, China e África do Sul. Batista é o diretor brasileiro, com mandato de dois anos e Serra, a esta altura, deve estar analisando a possibilidade de substituí-lo ou de "renunciá-lo".
Gente do calibre de John Craig Roberts, economista, colunista do The Wall Stret Journal e ex-dirigente da Secretaria do Tesouro americano não usa meias palavras para descrever o interesse americano nisso: Washington está se movendo para colocar no poder político de um partido de direita que Washington controle, a fim de encerrar as crescentes relações do Brasil com a China e a Rússia.
A inviabilização do Banco dos Brics é uma peça chave para a imposição da política de "Aliança Transpacífico" dos Estados Unidos para manter seu controle sobre o comércio internacional e, acima de tudo, o poder incontrastável do dólar no padrão monetário internacional.
Para quem não sabe, o fato de poder emitir sem gerar inflação interna – porque dois terços dos dólares circulam fora de suas fronteiras – e poder manter sua moeda sobrevalorizada – foi uma das chaves da hegemonia norte-americana desde o pós-guerra e qualquer pacto multinacional que trabalhe fora do padrão-dólar é perigoso a ele.
José Serra, portanto, fará o possível e o impossível para melar os Brics, com ou sem a prudência necessária para não criar um mal-estar. E melar a trajetória – ainda tímida – de sucesso, na nova instituição, que nogueira Batista Jr. descreve abaixo, inicialmente focada na área de energia sustentável.
Um bom começo
Paulo Nogueira Batista Jr.
O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) estabelecido pelo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) está avançando em ritmo acelerado. Queria falar um pouco hoje sobre o que conseguimos alcançar nos primeiros meses de existência da instituição. Bem sei que, em meio às convulsões que vive nosso país, será difícil conectar o interesse do leitor com tema tão específico e distante, mas vou tentar mesmo assim.
Quando cheguei a Xangai, em julho de 2015, estávamos começando praticamente do zero. Tínhamos o Convênio Constitutivo, assinado em Fortaleza um ano antes, e um andar praticamente vazio de um prédio no distrito financeiro de Pudong. Agora, em abril de 2016, apenas dez meses depois, a diretoria do NBD aprovou a primeira leva de projetos do banco.
Confesso que tive dificuldade de acreditar quando o presidente do NBD, K.V. Kamath, definiu o objetivo de aprovar os primeiros projetos já no segundo trimestre de 2016. Mas conseguimos — à custa de muito trabalho e sacrifício de uma equipe ainda pequena e do apoio que tivemos dos governos dos países fundadores. No caso do projeto brasileiro, foi fundamental a parceria com o BNDES, um dos mais experientes bancos nacionais de desenvolvimento do mundo.
Foram aprovados quatro projetos, num total de US$ 811 milhões, a maior parte no campo da energia renovável, seguindo orientação recebida dos líderes do Brics por ocasião da sua última cúpula, em julho de 2015, na Rússia.
O projeto brasileiro é um empréstimo ao BNDES, de US$ 300 milhões, que será repassado a empreendimentos privados em áreas como energia eólica e solar. O projeto chinês, denominado em yuan e equivalente a US$ 81 milhões, é na área de energia solar. O sul-africano, de US$ 180 milhões, está direcionado ao financiamento de linhas de transmissão de energia elétrica. O projeto indiano é uma linha de crédito de US$ 250 milhões ao Banco Canara, destinada a projetos nas áreas solar, eólica, geotérmica e ao financiamento de pequenas hidrelétricas. Um quinto projeto, com a Rússia, está em fase avançada de negociação.
Do lado do funding, o NBD também está fazendo progresso. Em janeiro deste ano, os sócios fundadores fizeram o primeiro aporte de capital, conforme previsto no Convênio Constitutivo. A Rússia pagou adiantado a segunda parcela do seu aporte e, assim, o NBD conta com mais capital do que o previsto, num total de US$ 1 bilhão. Estamos preparando também a primeira emissão de bônus, que deve ocorrer em meados deste ano. Será um bônus verde, emitido em yuan no mercado chinês.
Assim, o NBD, em linha com o seu mandato, está se configurando como um banco "verde" tanto do lado do ativo quanto do lado do passivo. A questão da sustentabilidade dos projetos apoiados está sendo e continuará a ser um dos focos fundamentais do NBD.
Estamos apenas começando. Há uma tarefa imensa pela frente. Temos muito que aprender. Não subestimamos jamais o tamanho do desafio que este banco foi chamado a enfrentar.
Afinal, é a primeira vez que um banco que tem a aspiração de ser uma instituição de escopo global está sendo construído exclusivamente por países emergentes, sem a participação de países avançados.