terça-feira, 26 de dezembro de 2017

*+*+ COMPARAÇÃO DE ASSASSINATOS DE POLICIAIS MILITARES, NO ESTADO DE SÃO PAULO, EM 1999 E 2017


Assunto: *+*+ COMPARAÇÃO DE ASSASSINATOS DE POLICIAIS MILITARES, NO ESTADO DE SÃO PAULO, EM 1999 E 2017
: Nilson Giraldi <giraldi2@uol.com.br>


                Prezados (as) policiais militares dos (as) quais possuo e-mail

            1. Março de 2.000: Editorial do "Estadão": TRISTE RECORD – Dos 318 policiais militares mortos o ano passado (1.999), no Estado de São Paulo, 44 estavam em serviço; 274 nas horas de folga. (ver anexo)
            1.1. E, entre outras coisas o editorial destaca:
1.1.1. "Neste mês de janeiro (2.000), a cada dia, pelo menos um policial militar perde a vida em São Paulo";
1.1.2."Há algo muito errado no tratamento que se dá a esses homens que garantem a segurança da sociedade. Não nos referimos apenas aos seus salários (que são pífios), mas ao treinamento que se oferece eles; às táticas empregadas na condução dos trabalhos, e a própria conscientização de como devem se conduzir em situações normais e de perigo. Tudo isso precisa ser reavaliado"
1.1.3. "É correta a preocupação do Estado em equipar melhor os policiais militares, mas isso pouco adianta se não se treinar devidamente o policial militar para que ele saiba utilizar adequadamente esses equipamentos";
2. E, logo em seguida, a PMESP, por meio do seu Comando, principalmente do então Diretor de Ensino (Cel Petinatto), com nosso total assessoramento, gratuito, que dura até os dias atuais, deu início aos cursos e treinamentos regulares e regulamentares do "Tiro Defensivo na Preservação da Vida - Método Giraldi®" para toda a tropa;
3. Consequências: Dezembro de 2017: Destaque do "Estadão" em reportagem sobre assassinatos de policiais militares no Estado de São Paulo: "Neste ano (2017), dos 43 PMs assassinados no Estado de São Paulo, só 3 foram mortos durante o serviço".
3.1. Portanto, uma redução de 44 policiais militares assassinados, em serviço, em 1.999, para 3 em 2017 (todos executados; não tiveram tempo sequer de sacar suas armas);
3.2. E de 274 policiais militares assassinados, nas horas de folga, em 1.999, para 40 em 2.017; com tendência a diminuir (pois ainda é um absurdo), principalmente com a continuidade da aplicação do capítulo do "Método Giraldi"® denominado "O Policial Militar e sua segurança pessoal" destinado aos policiais militares da ativa e inativos em todas as circunstâncias;
3.3. Esclareço que nesse período os confrontos armados triplicaram; os agressores se tornaram mais bem armados, organizados, audaciosos e agressivos;
3.3.1. E, durante esse período, nenhum policial militar que aplicou o "Método Giraldi"® foi punido ou condenado pelas suas consequências, mesmo quando o agressor foi a óbito;
4. Conclusão: "Treinamento não é gasto; treinamento é investimento". "Uma polícia é consequência do seu treinamento". "O policial militar aprende aquilo que vive no treinamento, e não o que vê e o que ouve, mas o que faz". (Giraldi)
4.1. Quanto vale uma vida preservada? Não tem preço! Quanto vale centenas de vidas preservadas? Impossível calcular!
5. Mas todo esse sucesso se deve aos professores do "Método Giraldi"® e a quem lhes deu e dá apoio como vocês;  a todos aqueles que, de uma ou de outra forma, uniram seus esforços para atingir esses objetivos; objetivos que representam apenas batalhas vencidas, mas não a guerra que, para a Polícia Militar, é eterna... 
5.1. "Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos" (Giraldi);
5.2. Feliz Natal e Próspero Ano Novo para todos (as) repleto de realizações. 
Abração.
Giraldi – Cel PM – "63 anos de estrada combatendo o bom combate; mas ainda na corrida, e mantendo a fé".
Há anexo.






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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

CBB Ninho de Águias: Funeral de alguém que jurou dar a própria vida

CBB Ninho de Águias: Funeral de alguém que jurou dar a própria vida: Se a cada PM morto no cumprimento do dever, o Comando viesse a adotar tal atitude, com as honras devidas, funeral e procissão de parar o t...

Funeral de alguém que jurou dar a própria vida

Se a cada PM morto no cumprimento do dever, o Comando viesse a adotar tal atitude, com as honras devidas, funeral e procissão de parar o trânsito, aí o povo nos iria enxergar com outros olhos..E o Governo também.

Boa Tarde Senhores

Em face do abaixo tratado isto poderia ser levado ao Cmt Geral para estudos e implantação no Regulamento de Continência ou outro tipo de norma a respeito e nos fazermos presentes para que a sociedade nos enxergue, pois somos invisíveis.

França

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Funeral de alguém que jurou dar a própria vida
Para reflexão:
Segundo o Estadão de ontem, um PM é morto a cada cinco dias em SP. É um número altíssimo que não pode ser ignorado. Mas é!
Frequentemente, colegas lamentam aqui a indiferença governamental sobre a vitimização de policiais. É assunto para ser estudado.
Recentemente, em 11 de novembro, em Rockford (uma cidade americana perto de Chicago) ocorreu o funeral de um policial morto em serviço.
Dentre as muitas reportagens que trataram da matéria, o canal de TV 23, no telejornal, deu quase 12 minutos sobre o funeral e o féretro (que eles chamam de procissão).
No link a seguir está o telejornal. O repórter que está na porta da igreja, de onde sairia o féretro, traça um longo perfil do policial, cita palavras de amigos, diz o quanto era querido, menciona até que ele tinha um cachorro. No meio de sua fala, o repórter chora.
Saturday, 11 November 2017 Thousands pack in at First Free Rockford Church ahead of the police fцпerаl for fallen Officer Jaimie Cox. 11 November 2017 11/11/...

Neste outro link, há um trecho do féretro, que durou mais de 1 hora, apesar de a igreja ser relativamente próxima do cemitério. É que o trajeto foi modificado, para que o féretro passasse por toda a cidade, pela Prefeitura e por distritos policiais no centro, e o elevado número de veículos policiais que acompanharam a "procissão" (segundo o canal de TV, foram 600 viaturas). Rockford tem menos de 200 mil habitantes e no vídeo se vê que há variado tipos de viaturas e variadas padronizações. É que muitos departamentos de polícia de outras cidades compareceram para honrar o companheiro tombado em serviço.
Recorded by DU Recorder – Screen recorder for Android

Quando estava na ativa, mesmo tendo participado do sepultamento de companheiros, nunca parei para pensar no assunto. Mas, agora, que o número está altíssimo e vendo o exemplo de outro país, acho que já passou da hora da PM ter um cerimonial para funeral, féretro e sepultamento de companheiros, que valorize o sacrifício daquela vida que se foi.
Só assim, poderemos iniciar um movimento social capaz de valorizar a vida dos policiais, sensibilizar governos e até fazer repórteres chorar. Se a Corporação não valoriza como convém, porque a sociedade iria valorizar?
(Se você der uma volta na internet, verá que o cerimonial de Rockford é comum a todas as ocasiões de féretro de policiais, em todas as cidades americanas).