quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Pente-fino: INSS cancela 80% dos auxílios-doença

Pente-fino: INSS cancela 80% dos auxílios-doença

Até agora, só foram analisados 5 mil casos de auxílio-doença, de um total de 530 mil; 1,1 milhão de aposentados por invalidez também passarão por vistoria

Por: Redator 2

No primeiro mês da operação pente-fino em auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, concedidos pelo INSS, o órgão já cancelou 80% dos benefícios analisados. Segundo balanço divulgado pela Associação Nacional dos Médicos Peritos do INSS (ANMP), os 20% dos casos que estavam de acordo com as normas foram transformados em aposentadoria por invalidez.
O objetivo da operação é fazer uma revisão nos benefícios que estavam há mais de dois anos sem passar por perícia. Estão nessa situação 530 mil pessoas que recebem auxílio-doença e 1,1 milhão de aposentados por invalidez. Segundo a ANMP, só foram analisados, até agora, 5.000 casos de auxílio-doença. As informações constam em matéria de O Globo.
Depois desses primeiros levantamentos, o órgão chegou à conclusão de que metade dos segurados irregulares estavam trabalhando e contribuindo com a Previdência, o que não é permitido. A análise também detectou que 20% dos envolvidos nunca contribuíram com a Previdência ou não atingiram o número mínimo de contribuições necessário para ter direito ao benefício.
"Mais da metade das pessoas com a situação analisada estava trabalhando, e 20% não eram nem filiado ao INSS. Ou seja, os juízes estão dando direito a quem não tem. A gente já esperava que os números fossem altos. Essa revisão vai fazer com que o dinheiro seja pago a quem realmente tem direito", disse o presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos do INSS, Francisco Cardoso.
O INSS está enviando pelos Correios cartas registradas para os beneficiários informando sobre a necessidade de fazer a revisão. As primeiras convocações ocorreram no início do mês passado.
Ainda de acordo com O Globo, também há casos de beneficiários que deveriam receber auxílio-doença por motivo de incapacidade temporária, mas já eram contemplados há mais de 15 anos, e de mulheres que continuam recebendo o benefício concedido anos antes, por determinação judicial, devido a uma gestação de risco. Ao anunciar o pente-fino, no início de julho, o governo estimou uma economia de cerca de R$ 6,3 bilhões.

Serviços on-line da SPPREV


 

Serviços on-line da SPPREV auxiliam aposentados e pensionistas do Estado

No Portal da São Paulo Previdência podem ser consultados demonstrativos de pagamentos e informes de rendimentos

Para facilitar a rotina dos aposentados e pensionistas do Estado, a São Paulo Previdência conta com diversos serviços on-line em seu Portal na internet. Ao acessar o site da autarquia, podem ser consultados e impressos os demonstrativos de pagamentos e os informes de rendimentos. Além disso, é possivel atualizar o endereço constante da base cadastral da SPPREV

Para acessar as opções, basta clicar no campo desejado, dentro da funcionalidade Serviços On-line aos Beneficiários, localizada na parte superior direita do site.

O portal também conta com uma gama de informações a respeito dos formulários e documentos necessários a cada solicitação, tal como alteração de dados cadastrais, comunicação de óbito, comunicação de casamento de pensionista, isenção de Imposto de Renda, isenção parcial de Contribuição Previdenciária e liberação de pagamento suspenso.

Por fim, o site da SPPREV também apresenta como destaque as notícias da autarquia, além de permitir a consulta a legislações relacionadas aos Regimes Próprios de Previdência e ao histórico de Informativos São Paulo Previdência.

Sobre a SPPREV

Com um público aproximado de 425 mil beneficiários, a São Paulo Previdência é a gestora única do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos (RPPS) e do Regime Próprio de Previdência Militar (RPPM).

Vinculada à Secretaria da Fazenda, a autarquia é responsável por administrar a folha de pagamento das pensões e aposentadorias da administração direta e indireta do Estado de São Paulo, bem como da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas, das universidades, do poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública.

Do Portal do Governo do Estado
 


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DAR MILHO PRA BODE

DAR MILHO PRA BODE
Assim que começou o expediente, o sargento Renato, do Posto Policial de Cangaíba, chegou à Companhia da Penha.
_. Seu capitão, ontem à noite trombamos com um cara armado, suspeitamos que ele devia alguma coisa e o recolhemos no Posto Policial. Depois de uma boa conversa, ele acabou dando o serviço, contando que, com mais três companheiros, havia assaltado o Banco do Brasil de Jussara, em Goiás e na fuga roubado um carro de um engenheiro em Uberlândia. O moço concordou em levar a gente até a casa dos seus parceiros, que são todos do "pedaço".
_E cadê o cara? – perguntei-lhe.
_Tá lá no xadrez do PP.
Na madrugada seguinte, saímos à cata dos demais assaltantes: embora com a perna engessada em razão de lesão sofrida em jogo de futsal, de muletas e tudo, eu não ia perder essa oportunidade.
Não foi necessário muito trabalho, pois os outros três delinquentes, pegos de surpresa, entregaram-se sem reação. Tratava-se de principiantes que acreditaram poder subir na vida por um meio mais rápido. O "chefe" deles, tendo feito uma visita a parentes em Jussara, constatou que o banco de lá não tinha, praticamente, segurança e que os PM do Destacamento local, além do número reduzido, pouca atenção punham ao banco. Voltando para São Paulo, convenceu três companheiros de trabalho a participarem do assalto. Não possuindo armas, antes de partirem para o crime, foram à Casa Diana onde cada um comprou um "tresoitão" e uma caixa de balas.
Eu pretendia divulgar a ocorrência à Imprensa, antes passá-la à Polícia Civil, mas não deu tempo, algum tira do Plantão Leste, soube da ocorrência e abriu o bico. Logo ao início do expediente recebi ordens do Comando Geral para entregar os detidos para uma equipe do DEIC, que já estava a caminho.
Tentei argumentar, mas de nada adiantou. Sabendo que iria "tomar chapéu", pois estava acostumado a lidar com aquele pessoal, adotei algumas precauções: antes de entregar os detidos, mediante recibo bem detalhado, tirei cópias das notas fiscais das armas e dos documentos dos detidos.
 Mesmo assim tive que ouvir a gozação do Índio, um velho "tira" do Distrito:
_. É capitão, mais um a vez vocês deram milho pra bode. 
E o tira estava com a razão.
Uma semana depois a Folha da Tarde e o Diário da Noite publicavam extensas reportagens sobre o assunto em que o delegado da equipe C, da Delegacia de Roubos, explicava em detalhes como, após estafantes diligências, os seus investigadores haviam esclarecido o roubo ao Banco do Brasil de Jussara, prendendo toda a quadrilha do "Zinho", um dos mais perigosos ladrões de bancos. Na notícia não havia qualquer referência à atuação da Companhia da Penha nas prisões.
Fulo da vida, assim que tomei conhecimento das reportagens, enviei ofícios às redações daqueles jornais esclarecendo a verdade sobre os fatos, juntando as cópias do ofício de entrega dos detidos ao DEIC, e de todos demais documentos relativos ao caso, pedindo a retificação da notícia.
Na edição seguinte, a Folha limitou-se a publicar o ofício na secção "Cartas à Redação"; já o Diário da Noite, mandou um repórter à Companhia que, após me ouvir-, publicou uma nova reportagem, de página inteira, desmentido as declarações dos policiais DEIC e contando a história verdadeira.
Eu sabia que logo teria que "puxar corda", pois já tivera conhecimento que policias da cúpula da Polícia Civil não gostaram do que leram e pressionavam o Secretário da Segurança por providências, pelo que consideravam um insulto à classe: isto me deixou mais satisfeito, pois eles haviam sentido o "golpe".
Não tardou e eu recebi a ordem para, o mais rápido possível, explicar-me diretamente ao Coronel EB Confúncio Danton de Paula Avelino, então nosso Comandante Geral. Capengando nas minhas muletas, lá fui eu puxar mais uma corda.
_Capitão, o senhor não foi orientado a entregar o caso para o DEIC?
_Excelência, eu cumpri à risca as suas ordens, só que eu não podia deixar aqueles "safados passarem" a gente para traz.
_Mas o senhor, ao invés de dar declarações à Imprensa, deveria ter recorrido a mim.
_Comandante, o senhor, em razão de sua posição, não poderia chamá-los publicamente de mentirosos, como eu fiz. De outra vez, eles pensarão bem antes de aprontar em cima da gente. Creio que se o senhor me punir o caso será dado por encerrado.
_Capitão, não se trata de puni-lo, mas o senhor deveria ter confiado em mim. E tem mais capitão, o senhor não pode trabalhar de muletas. Hoje mesmo vá ao médico de sua Unidade para pegar uma licença.
No final da história, a minha punição foi a de ficar quinze dias de molho em casa.
Ralph

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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Essa não é a cultura da PM.

Não tenho acesso e nem busco saber o que anda acontecendo no alto comando da PM. Escrevo apenas apoiado no histórico e na lógica.

A cultura predominante na PM é a reativa e não a proatividade. Nas vezes em que foi proativa se deu bem. Exemplo: a informatização realizada lá pelos anos 60/70, mas que, infelizmente, como se viu em matéria enviada pelo Correa de Carvalho, hoje está defasada.

Os movimentos evolutivos, quando ocorrem, se devem mais a alguns idealistas abnegados do que à política de comando ou ao fruto de planejamento. Exemplos: GATE e Resgate.

A PM reagiu a dois momentos de pressão para colocar mais policiamento nas ruas.

Um, na década de 50. Foi quando ocorreu a incorporação de algumas instituições que faziam policiamento. Ao incorporá-las (algumas) ou fundir com ela (outra), “terceirizava” a atividade de policiamento e preservava aquilo que queria preservar: algumas atividades tipicamente militares. Isso é ponto de vista pessoal!

Outra, na década de 70, com início sob o comando do General Torres de Melo, cuja visão estava correta quanto à necessidade de por a tropa fazendo policiamento, todavia sem promover as alterações profundas que a atividade policial exige.

Escrevo isso porque penso que estamos vivendo novo momento de pressão, sem que o comando da PM tenha se apercebido.  Se nos momentos anteriores o objetivo era o aumento da presença da PM nas ruas (QUANTITATIVO), agora a cobrança é pelo aumento da qualidade daquela presença (QUALITATIVO). Não basta só quantidade, é necessário agora qualidade.

Ou o alto comando se torna proativo nesse sentido ou cada vez mais surgirão sentenças como a desse juiz que se arvorou entendido em policiamento, assim como livros, artigos, entrevistas, etc. gestados por “especialistas” e que impactarão o destino da PM, como por exemplo a desmilitarização.

Pelo histórico, quanto mais aumenta a frequência da crítica, maior será nossa reação.

Ocupada em reagir ao que vem de fora, a PM fica sem muito tempo para a proação, que é a forma correta de promover mudanças sem muito trauma. Mas, infelizmente, essa não é a cultura da PM.
 Armando Albuquerque - Cel Ref. PM


Temer reabre capela

Temer reabre capela do Alvorada que Dilma tinha transformado em escritório

Brasília - DF, 05/10/2016. Presidente Michel Temer durante encontro no Palácio da Alvorada com o Cardeal Dom Orani João Tempesta - Arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristão  INBRAC - REDE VIDA DE TELEVISÃO. Foto: Beto Barata/PR

Dom Odilo e Michel Temer Foto: Beto Barata/PR

O presidente Michel Temer recebeu, no Palácio do Alvorada, os cardeais dom Orani Tempesta, dom Odilo Scherer e o  conselho de administração do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac), mantenedor da Rede Vida de Televisão.

Outros clérigos como dom Paulo Mendes Peixoto, arcebispo de Uberaba (MG), dom Tomé Ferreira da Silva, bispo de São José do Rio Preto (SP) e dom Fernando Antônio Figueiredo, bispo emérito de Santo Amaro (SP), também estavam no encontro.

Além de manifestarem apoio ao presidente Michel Temer, a cerimônia contou com a reabertura da Capela Nossa Senhora da Conceição, projetada por Oscar Niemeyer, que tinha sido desativada e transformada em escritório para os assessores de Dilma Rousseff (PT).

Jorge Messias, o 'Bessias', era um dos assessores que utilizavam a capela como escritório.

 



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Reinaldo Azevedo: sentença que proíbe PM de usar arma em protestos é "ve...

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

MARCELO ODEBRECHT RELATA REPASSE DE R$ 12 MILHÕES A DILMA

MARCELO ODEBRECHT RELATA REPASSE DE R$ 12 MILHÕES A DILMA

 

A cidadela de Dilma está virando uma terra arrasada com as bombas resultantes de delações.

Agora temos essa, com a cortesia de Marcelo Odebrecht, segundo o Congresso em Foco:

O site da revista IstoÉ antecipou, na noite desta sexta-feira (3), partes da delação premiada acordada entre o executivo Marcelo Odebrecht e a Polícia Federal (PF) sobre o esquema de corrupção na Petrobras.

De acordo com a publicação, Marcelo afirma que, entre o primeiro e o segundo turnos da eleição presidencial de 2014, o tesoureiro da campanha da então candidata à reeleição Dilma Rousseff, Edinho Silva, cobrou uma doação "por fora" no valor de R$ 12 milhões.

Informações da revista registram que o montante foi repassado ao marqueteiro João Santana, preso pela Operação Lava Jato, e para o PMDB.

A reportagem afirma também que, em um primeiro momento, Marcelo se recusou a fazer o repasse. Entretanto, a partir da "insistência" de Edinho, o executivo disse que iria procurar Dilma.

Dias depois, em encontro pessoal, o empreiteiro e a presidente afastada mantiveram a seguinte conversa:"Presidente, resolvi procurar a senhora para saber o seguinte: é mesmo para efetuar o pagamento exigido pelo Edinho?", perguntou Odebrecht.

Ao que Dilma responde: "É para pagar".

O executivo da Odebrecht firmou acordo de delação premiada na última semana. Já durante depoimento à PF, Marcelo Odebrecht fez uma revelação que, pela primeira vez, implica pessoalmente a petista em uma operação de caixa dois na eleição de 2014, o que configura crime.

Aos procuradores da Lava Jato, o empresário afirmou que a presidente exigiu R$ 12 milhões para a campanha eleitoral durante encontro "privado" entre os dois.

A IstoÉ revelou que a conversa aconteceu pouco depois do primeiro turno da disputa presidencial.

A publicação esclarece ainda que, na história narrada por Marcelo Odebrecht, o executivo atesta que a presidente afastada "não apenas sabia como atuou pessoalmente numa operação criminosa".

Aos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, o empreiteiro esmiuçou, "com riqueza de detalhes" a ação da presidente.


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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Nota Fiscal Paulista

Governo de SP libera R$ 679 mi em créditos da Nota Fiscal Paulista

Por Jovem Pan

fonte: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O total de créditos disponibilizados neste ano é 30% menor do que o registrado em 2014

O governo de São Paulo libera, nesta segunda-feira (10), R$ 679 milhões em créditos da Nota Fiscal Paulista. O valor é referente às compras realizadas no segundo semestre do ano passado.

Neste lote, serão R$ 627 milhões destinados a consumidores e condomínios, enquanto o restante será repassado a entidades sem fins lucrativos.

O total de créditos disponibilizados neste ano é 30% menor do que o registrado em 2014, quando foram liberados R$ 895 milhões.

O pagamento desta segunda-feira é o primeiro a ser efetuado após a redução do ICMS, o imposto sobre mercadorias, de até 30% para até 20%.

O coordenador do programa, Carlos Ruggeri, explicou ao repórter Fernando Martins que a exigência da Nota Fiscal Paulista auxilia o combate às sonegações. "A exigência do cupom fiscal é uma cidadania fiscal. Você garante que aquele estabelecimento está cumprindo sua obrigação fiscal e com a emissão deste cupom, o Estado tem condições de fazer a cobrança do imposto", disse.

Carlos Ruggeri acrescentou ainda que 18,6 milhões de consumidores estão cadastrados, hoje, no sistema da Nota Fiscal Paulista.

A consulta aos créditos disponíveis pode ser feita no site www.nfp.fazenda.sp.gov.br.

O dinheiro poderá ser transferido para a conta pessoal a partir das 13h. Quem decidir usar os créditos para o abatimento do IPVA tem até dia 31 de outubro para realizar a transferência.

*Informações do repórter Vitor Brown


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TIRAR O BRASIL DO VERMELHO (OU VERMELHOS)

PT e PCdoB Protocolam ação conTra campanha do Governo sobre "TIRAR O BRASIL DO VERMELHO"

 

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KOJAK

Xadrez dos 7 pecados de Alexandre Moraes

Moraes não é um risco à democracia, não por falta de instintos autoritários, mas pela pequena dimensão política e administrativa.

Luis Nassif - Jornal GGN

Ao contrário do que inicialmente se supunha, Moraes não é um risco à democracia, não por falta de instintos autoritários, mas pela pequena dimensão política e administrativa. Ele é bem menor do que a sombra que projeta.

De acordo com os manuais de gestão de recursos humanos, Alexandre de Moraes incorre em vários pecados abominados pela boa gestão.

Pecado 1 – o funcionário do "eu é que fiz"

Bom chefe é o que sabe reconhecer e premiar os feitos dos subordinados.

Dia desses, assisti a uma palestra-almoço dele no Instituto dos Advogados de São Paulo.

No almoço, Moraes apresentou seu projeto para segurança pública.

Primeiro, falou do policiamento nas fronteiras – papel que efetivamente lhe cabe, como chefe da Polícia Federal.

Apresentou como grande novidade de seu plano a parceria com governos vizinhos para atacar o tráfico nos próprios países produtores. Essa "novidade" já é implementada há tempos pela PF. A ponto de que, mal chegou ao Ministério, pediu para participar de uma ida ao Paraguai para aparecer em vídeos ridículos cortando arbustos de maconha.

Aliás, chegou no almoço acompanhado de duas equipes de cinegrafistas.

Esse exibicionismo já o havia indisposto com a Polícia Civil paulista. Os delegados apelidaram-no de Kojak, pela calvície precoce e atração desmedida pelas câmeras. Ou, então, como o tio soturno da família Adams. Exigia ser informado sobre todas as operações de impacto da Polícia Civil para se apropriar do mérito.

Pecado 2 – o superdimensionamento dos pequenos feitos

No almoço-palestra apresentou outra prioridade do Ministério da Justiça: o combate à violência doméstica. Educados, os comensais contiveram o riso. A troco de quê um Ministro, acantonado em Brasília, iria coordenar uma ação federal de cunho eminentemente local?

O mote foi apenas para apresentar uma estratégia tecnológica desenvolvida pela PM paulista – que ele assumiu como sua. Consiste em pegar o Google Maps e anotar os pontos que registram mais casos de violência doméstica. Depois, ampliar o policiamento nos locais, além de delegacias especializadas. Aliás, é o primeiro caso mundial de policiamento preventivo para repressão à violência doméstica que, como o próprio nome indica, ocorre dentro de casa.

Hoje em dia, estados menores recorrem a sistemas de geo-referenciamento muito mais sofisticados, cruzando bancos de dados próprios com os do Google, identificando regiões de maior criminalidade, analisando aspectos socioeconômicos, prédios públicos, rede escolar. Mas o bravo Moraes se jactava para um público de advogados do fato de marcar no Google Maps as regiões de maior violência doméstica.

Outro episódio do gênero foi a transformação de um grupo de simpatizantes do Estado Islâmico em perigoso grupo terrorista disposto a explodir o país, mas contidos a tempo pela atuação do bravo Kojak.

Pecado 3 – a incapacidade administrativa

Quando Secretário de Segurança de São Paulo, Moraes – que se jactava de usar o Google Maps - não conseguiu colocar de pé o Detecta, um supersistema capaz de identificar até gestos suspeitos de criminosos, anunciado com pompa na campanha eleitoral de Alckmin.

Moraes foi incapaz de implantar o sistema, adquirido da Microsoft, nem outro sistema caseiro, desenvolvido pela Polícia Militar. Nas entrevistas da época, não demonstrava sequer conhecimento mais aprofundado sobre os sistemas, nem sabia explicar as razões do atraso da implementação (http://migre.me/vbQ12).

Ganhou sobrevida com Alckmin devido ao fato do governador não dispor de sistemas de avaliação de seu secretariado. Seu único termômetro é o que sai na mídia, terreno preferencial para a atuação de Moraes.

Menor sorte teve como secretário de Gilberto Kassab, até 2010. No início, Kassab impressionou-se com os modos "deixe-que-eu-chuto" de Moraes. Este se tornou supersecretário das pastas de Transportes e de Serviços, presidente do Serviço Funerário, da SPTrans e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Insurgiu-se contra a criação da Autoridade Metropolitana de Transportes, órgão vital para o planejamento do trânsito; entregou apenas um dos cinco corredores de transporte prometidos, falhou na criação da ciclofaixa do 23 de maio. Mais: anunciou a proibição de estacionamento de carros em ruas do centro, sem comunicação prévia ao prefeito, criando outra crise política.

Pecado 4 – os grandes lances sem planejamento

Como Secretário de Justiça do primeiro governo Alckmin, ensaiou alguns lances de defesa dos direitos humanos.

Seu ato mais expressivo foi despedir 1,6 mil funcionários da Febem, recém contratados através de concurso. Cometeu uma arbitrariedade que foi revogada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), trazendo enormes prejuízos aos cofres do Estado.

Depois, na gestão Kassab, os próprios funcionários da prefeitura perceberam o jogo, a dissintonia completa entre o discurso para consumo do prefeito e os resultados efetivos.

Por exemplo, decidiu reduzir em 20% o valor dos contratos de lixo. Segui-se uma greve de garis, com o lixo de acumulando por toda a cidade e ajudando a ampliar a tragédia das enchentes – agravadas por outro seguidor do estilo Moraes, o governador José Serra, que suspendeu as verbas para desassoreamento do Tietê. As enchentes acabaram resultando em 59 mortos e mais de 900 pontos de alagamento em três meses de chuva.

Pecado 5 – a aliança com insubordinados

Trata-se de uma fraqueza indesculpável em chefias. Quando não conseguem se impor sobre os subordinados, aderem a eles.

Assim que assumiu o Ministério, correu para visitar a Força Tarefa da Operação Lava Jato e anunciou uma série de reuniões com superintendências da Polícia Federal, hipotecando apoio total à operação, como se tivesse alguma ascendência sobre a PF.

Adotou esse mesmo comportamento em relação à Polícia Militar paulista. Para não parecer que tinha perdido o controle, preferiu comprometer sua biografia, apresentando-se como chefe inconteste dos massacres.
Antes de chegar à Secretaria, Moraes foi titular de ações judiciais da PM contra o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, que denunciou as violências da corporação (http://migre.me/vbSmW) após 18 assassinatos pela Rota. E crucificou um PM por denunciar as violências da corporação. Está sendo processado pelo PM por isso.

Assim como em relação à Polícia Civil paulista, irritou os delegados da PF com o exibicionismo, situação que se agravou quando, em Ribeirão Preto, se exibiu aos correligionários do PSDB, anunciando grandes operações para a semana seguinte, pré-eleições.

A retaliação veio na forma de um vazamento da Operação Acrônimo, da própria PF, mostrando que seu escritório recebeu pagamento de empresas envolvidas com o caso (http://migre.me/vbSap). Até agora não explicou adequadamente que tipo de serviço prestou. Nem convenceu sobre sua suposta ascendência sobre a PF.

Pecado 6 – a traição com o antigo empregador

Demitido por Kassab, tempos depois foi acusado de vazar notícias para a imprensa, sobre supostas irregularidades na coleta de assinaturas para a fundação do PSD.

Em seguida, aliou-se a Michel Temer, que se tornou seu padrinho na indicação para Secretário da Segurança de Alckmin. Em maio de 2015, o blog "Flit Paralisante" – porta-voz se parte da Polícia Civil – informava sobre a possibilidade do Secretário de Segurança de Alexandre Moraes ser prefeiturável em 2016 (http://migre.me/vbvxr). Nomeado Secretário, passou a privilegiar delegados ligados ao ex-Secretário Antônio Ferreira Pinto, também do PMDB.

Pecado 7 – os episódios controvertidos

Em seu tempo de Secretário da Segurança de Franco Montoro, Michel Temer saiu com suspeita de ligação com bicheiros, que teriam ajudado no financiamento de sua campanha para deputado.

Mal saiu da Secretaria dos Transportes de Kassab, Moraes tornou-se advogado da Transcooper, a cooperativa de vans controlada pelo PCC. Sua defesa foi a de que a Transcooper nào estava envolvida em nenhuma irregularidade – só seus associados.

Conclusão

Pelo acúmulo de abusos, pelo comportamento desajeitado como Ministro da Justiça, fica claro a pequena dimensão política de Moraes. Uma das principais características dos verdadeiramente poderosos é justamente o de não alardear seu poder.

O poder da repressão, de fato, está em mãos mais profissionais, do general Sérgio Etchegoyen comandando os serviços de inteligência das Forças Armadas.

Moraes é apenas um personagem atrás de holofotes e de um roteiro melhor.

Créditos da foto: Reprodução

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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

quem são esses insufladores do "Fora Temer"

VEJA O PORQUE DO "FORA TEMER""

1) Segundo o Ministro Elizeu Padilha, somente em Brasília, há 45 mil "pescadores" que estão recebendo o "auxílio-defeso" (pago durante a Piracema), instituído pelos petistas. Cerca de 500 mil, no Brasil todo. É muito "pescador", hein?

2) O famigerado MST (que não tem nem CNPJrecebeu, nos últimos seis anos, cerca de 268 milhões de reais, dos cofres públicos.

3) A não menos famosa UNE, só em 2011 e 2012, recebeu 44 milhões de reais, a título de "compensação pelas perseguições sofridas, durante a Ditadura".

4) A CUT (dispensa apresentações), recebeu, de 2008 a 2015, cerca de 345 milhões de reais. Dinheiro público, é claro !

5) O Bolsa-Família contabilizou FRAUDES, somente no período 2013-2014, no valor aproximado de 2,5 BILHÕES de reais. Havia cerca de 584 MIL FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS inscritos no Programa. Recebendo...

6) Em julho, foram demitidos, pelo Governo Temer, 2010 servidores comissionados pelo Governo Dilma, todos petistas e ocupando "cargos de confiança". Os salários dessa corja variavam entre R$ 8.554,00 e R$ 24.535,00. Nenhum era concursado.

E por aí vai...ENTENDEU AGORA, quem são esses insufladores do "Fora Temer", E QUAL É A SUA REAL MOTIVAÇÃO ???? Coloque-se no lugar de quem MAMAVA desse jeito, nas tetas do erário, desde 2003. MUITA GENTE ! É até compreensível a raiva que sentem, diante da perspectiva do fim de tanta moleza!  VÃO TER QUE TRABALHAR. ADEUS MAMATA!

 

  

 

 

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