sexta-feira, 31 de outubro de 2014

SP oferece R$ 30 mil por informação sobre quadrilha que matou um cabo da PM

Sexta-feira, 31/10/14 - 14:59

SP oferece R$ 30 mil por informação sobre quadrilha que matou um cabo da PM

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) está oferecendo recompensa de R$ 30 mil para quem ajudar com informações que levem à identificação e à prisão do autor – ou autores – do homicídio do cabo Alaor Branco Junior, morto na quinta-feira (30) durante um assalto a um carro forte na Rodovia Doutor Adhemar Pereira de Barros (SP-340), na região de Aguaí.
 
Esta é a maior recompensa já oferecida pelo Programa de Recompensa, que foi lançado em maio. As denúncias devem ser feitas apenas pelo site do WebDenúncia. O sigilo é absoluto.
 
Pode receber a recompensa o denunciante que encaminhar informações que contribuam de maneira relevante para que a polícia esclareça o crime. Ou seja, quem fornecer dados que resultem na identificação do autor ou na localização e prisão dele.
 
A portaria sobre o assunto será publicada no Diário Oficial do Estado na terça-feira (4), mas a medida já é válida a partir de hoje (31).
 
Como denunciar
 
O interessado em denunciar precisa acessar o WebDenúncia e seguir as instruções. Não há  a necessidade de realizar cadastro e/ou identificação pessoal. Esse procedimento foi elaborado para proteger o anonimato do denunciante. Ao final do processo, a pessoa recebe um número de protocolo e uma senha para acompanhar anonimamente o andamento da denúncia. É um processo semelhante a uma compra feita online.
Concluída a denúncia, a pessoa passa a ter acesso no site a uma seção para acompanhar o andamento do resultado das informações fornecidas e checar se receberá a recompensa. 
 
Para receber a recompensa, o site fornecerá, no seção de acompanhamento, um número de cartão bancário virtual com o qual poderá fazer o resgate total ou em parcelas do valor em qualquer caixa eletrônico do Banco do Brasil, sem a necessidade de que ele se identifique. 
 
O WebDenúncia conta com dupla criptografia de dados para a proteção do sistema. Os recursos para o Programa de Recompensa são do Fundo de Incentivo à Segurança Pública (Fisp), que é administrado pela Secretaria da Segurança. A verba é liberada ao fundo para o pagamento da recompensa.
 
Investigação
 
As informações do denunciante são repassadas aos policiais civis e militares que atuam no WebDenúncia – parceria entre a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Instituto São Paulo Contra a Violência (ISPCV) -, que encaminham as informações às equipes responsáveis pelas investigações.
 
A importância de informações para o Programa Estadual de Recompensa é analisada de acordo com cada caso denunciado. A decisão final sobre o pagamento da recompensa fica a cargo do secretário da Segurança Pública.
Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública

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www.ssp.sp.gov.br
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População e beneficiários do Bolsa Fmaília




CAPITÃO DO EXÉRCITO FOI PUNIDO POR ARTIGO VERDADEIRO...

Francisco de Figueiredo Corrêa 

30 de out (22 horas atrás)




CAPITÃO DO EXÉRCITO FOI PUNIDO POR ARTIGO VERDADEIRO...

Olá, caros 
Amigos
Para conhecimento e análise.
Torna-se uma matéria didática para o futuro.
  
” BRASIL ACIMA DE TUDO”. 


ESSE CAPITÃO MERECE O NOSSO RESPEITO E ADMIRAÇÃO, PELA CORAGEM E DETERMINAÇÃO EM EXPOR TUDO O QUE REALMENTE ESTÁ ACONTECENDO COM AS FORÇAS ARMADAS DE NOSSO BRASIL.
Na atual conjuntura, verdade mesmo, só a "comissão da verdade"..., mas, q verdade ?
Luís Alves de Lima e Silva deve está dando voltas ao seu Panteão, aí em frente ao Campo de Santana...



Verdade pura.

Segue a transcrição de texto publicado no Blog do Capitão Lenilton Morato, da turma de 2002 da AMAN, do curso de Cavalaria. O referido oficial está cursando a ESAO no presente ano. Após a publicação do texto na internet, o oficial foi alvo de Apuração de Transgressão Disciplinar, sendo punido ao término.

Tirem suas próprias conclusões.

Segue o link do Blog: http://leniltonmorato.blogspot.com/2011/03/gado-fardado.html.

Gado Fardado

Na cultura e na tradição gaúcha, existem dois eventos que são muito comemorados nas estâncias (fazendas): a marcação e a castração do gado.

No primeiro, o ferro em brasa com as iniciais do dono do rebanho queima o couro da rês para que todos saibam a quem ela pertence.

No segundo, retiram-se os culhões dos touros, que passam a ser chamados de bois, com o objetivo de torná-los mais mansos e de engorda mais rápida, preparando-os para o abate. Os indivíduos que possuem características de boa performance e genética são poupados da castração para que se tornem reprodutores, garantindo ao proprietário melhores exemplares para o abate.
Dentro da sistemática da esquerda, ocorre algo semelhante. Indivíduos são marcados e castrados com a ideologia do partido. A marca, entretanto, só é perceptível quando a infeliz criatura abre a boca para repetir o batido discurso revolucionário, em apoio cego a toda forma de dominação intelectual, cultural, moral e religiosa. A castração ocorre quando, ao observar potenciais opositores, a esquerda trata logo de capar as lideranças, seja através de perseguição ideológica, seja pela utilização de cargos em estatais para retirar dos opositores a vontade de lutar pelo que acreditam. Assim, tal qual nas estâncias gaúchas, o gado fica sob controle, esperando a hora do abate.
Dentro dos quartéis não é diferente. Mesmo antes da chamada redemocratização, a esquerda foi progressivamente marcando sargentos, oficiais e comandantes para que abraçassem o seu ideal de "um mundo novo é possível".

Progressivamente, a geração de militares nascidos e formados após a retomada do poder pelos partidos políticos foi sendo trabalhada para acreditar que o passado seria esquecido e que a anistia seria realmente para todos. Como coelhos, os cidadãos fardados foram caindo na armadilha. Foram marcados em sua mente, em sua alma para serem apolíticos, sem opinião ideológica formada.

E pouco a pouco foram esquecendo os porquês da necessidade do movimento de 31 de março de 1964 e seu posterior enrijecimento. Passaram a acreditar na história contada por aqueles que perderam a batalha militar, mas venceram a guerra cultural.
Aos poucos oficiais de alta patente que ousaram tentar manter viva a história daqueles conturbados anos, o partido tratou logo de castrá-los. Retirando o comando de muitos, enviando para a reserva outros tantos; a regra do jogo ficou muito clara: aqueles que se posicionarem a favor da Revolução Democrática de 1964 não poderiam ascender aos postos mais elevados da hierarquia militar.

E caso já os tivessem galgados, seriam castrados, ou seja, destituídos de seus grandes comandos e retirados para a inatividade. Assim, foi sendo minada a resistência militar aos mandos e desmandos da esquerda, ao mesmo tempo que promoveu-se o acovardamento dos comandantes. A moeda de troca? Cargos, dinheiros, e uma "boquinha" numa estatal como a Petrobrás ou a Vale. A esquerda tem, enfim, o seu rebanho fardado.

O ápice, porém não desfecho, deste processo pode ser observados em duas decisões recentes: a da POUPEX em não mais patrocinar o periódico INCONFIDÊNCIA e a do Comando do Exército em retirar do calendário, as comemorações alusivas à Revolução Democrática de 31 de Março de 1964. Além de não divulgar de maneira clara esta decisão para a tropa, fica evidente o acovardamento moral de nossas Forças Armadas diante desta manifestação clara de tentar forjar ainda mais a história.

De olho em seus vencimentos , para não serem ejetados da vida militar e com possibilidade de arrumar um carguinho nas diversas empresas, agências, secretarias e ministérios do governo, os comandantes militares deixam de defender a história de seu país, deixam de lutar pela verdade dos fatos daqueles anos tão distorcidos pela historiografia oficial da academia.
Cada vez mais rapidamente, as nossas Forças Armadas vão fazendo parte do grande rebanho esquerdista. São tratados como gados, marcados e castrados, para depois serem abatidos.

Não levantam a voz em defesa de seus ideais.
Não mexem uma pena para tentar resistir a esta sem-vergonhice socialista.
Entregam suas almas ao partido.

Quebram o sagrado juramento de lutarem em defesa da HONRA da Pátria, tão maculada por aqueles que hoje governam o país. Apenas baixam a cabeça e repetem o mantra: sim senhor (a).
Ignoram completamente que estão sendo vítimas de um processo que os levará à sua destruição. Em breve, os outrora defensores da democracia e da liberdade de 1964 serão acusados de torturadores, assassinos e genocidas pelos próprios militares. Estes simplesmente ignoram o mundo a seu redor, limitando-se à rotina de batalhas fictícias contra um inimigo imaginário, enquanto o verdadeiro os governa e comanda.

O triste e preocupante é saber que a cada geração de novos generais a ignorância acerca das forças que atuam no mundo e no Brasil é cada vez maior. Não conseguem enxergar além daquilo que foram programados, além do que permite a marca ideológica imposta pela esquerda, mesmo quando eles sequer se dão conta que a possuem, como gados.

Os que reagem são castrados. Consequentemente, não deixam novas descendências. E o rebanho segue engordando, cada vez mais pronto para o abate.





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ROCELHOU

PQDT    - 10.342 - 63/4
MS        -   1.341 - 66/3
EsEFEx  -              68/84


A minha consciência para mim tem maior peso do que a do mundo inteiro. Cícero
Estudar Kardec para melhor compreender e amar Jesus.
Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos.
Quando estes o quiserem, preponderarão. ( Allan Kardec – O Livro dos Espíritos, nº 932 )
O Amor é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade. Léon Denis
Amar é sentir na felicidade do outro a própria felicidade.  Gottfried Wilhelm von Leibnitz
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Morrer é se transferir para um mundo que reflete o mundo que se traz por dentro.                

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Pistolas foram negociadas por R$ 4 mil nas ruas de SP

31/10/2014 às 00h10 (Atualizado em 31/10/2014 às 11h31)

Pistolas foram negociadas por R$ 4 mil nas ruas de SP

Ex-cunhado de PM preso pelo furto das 31 armas da Rota foi apontado como responsável por revender armamento. Julgado em setembro, soldado foi condenado a seis anos de prisão 

André Caramante, Do R7

furto das 31 pistolas .40 da Rota começou a ser investigado oficialmente em setembro de 2013, um mês após técnicos da fornecedora de armamentos Forja Taurus terem ido ao quartel general da Rota, no bairro da Luz, região central de São Paulo, para fazer o recall das armas, entre 19 e 23 de agosto. Segundo os PMs, elas disparavam sozinhas e precisavam de reparos.

Ao promoverem o inventário do armamento, em setembro de 2013, dois oficiais responsáveis pela reserva de armas da Rota descobriram o sumiço das 31 pistolas .40 e o soldado Emerson Washington Gomes, 38 anos, 19 deles na PM e auxiliar de armeiro, passou a ser investigado sob suspeita de envolvimento no furto.

Durante a investigação da Corregedoria (órgão fiscalizador) da PM, a vida do soldado Emerson foi devassada pelos P2, como são chamados os policiais militares que trabalham à paisana, que investigam outros policiais e também civis suspeitos de crimes contra PMs.

Zarelho

Com ordem da Justiça, os sigilos telefônico e bancário do soldado foram quebrados, mas nenhuma movimentação financeira foi detectada. A Corregedoria também investigou amigos, parentes e moradores do bairro de Perus (zona oeste de São Paulo), onde o soldado Emerson vivia até 21 de outubro de 2013, quando foi preso sob suspeita de furtar as armas da Rota.

Ao percorrer o bairro de Perus, a Corregedoria descobriu que um ex-cunhado de Emerson tinha oferecido aos comerciantes do bairro a venda de pistolas .40, por R$ 4.000 cada, mas nenhuma negociação chegou a ser comprovada pelos P2.

Um morador de Perus localizado pela Corregedoria chegou a dizer ter visto a pistola oferecida pelo ex-cunhado Emerson, mas que percebeu “ser um B.O.” (um problema) comprá-la porque ela tinha zarelho, a alça metálica usada para fixar a bandoleira, uma tira que prende a arma ao corpo do policial.

Julgado em 25 de setembro deste ano por um juiz togado e quatro oficiais da PM que compõe a 4ª Auditoria Militar, do TJM (Tribunal de Justiça Militar), o soldado Emerson foi absolvido das 31 acusações de furto das armas da Rota, mas acabou condenado a seis anos de prisão por ter duplicado a numeração de duas pistolas, uma delas entre as desaparecidas. O soldado Emerson sempre negou ter ligação com o sumiço das pistolas.

A pistola .40, nº de série SDM11558, usada na morte do soldado da PM Genivaldo Carvalho Ferreira, 44 anos, foi uma das 31 armas que desapareceram da sede da Rota, no bairro da Luz, região central de São PauloAndré Caramante

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Diretor da PF: ‘Temos 200 investigações especiais em andamento’


Diretor da PF: ‘Temos 200 investigações especiais em andamento’

Leandro Mazzini
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Foto: Arquivo EBC
O amplo gabinete na cobertura do ‘Máscara Negra’ – apelido da sede da Polícia Federal em Brasília – dá uma vista ‘vazada’ para o Lago Sul, no horizonte, e outra para o agitado setor de Autarquias Sul. Condecorações à instituição espalham-se por móveis estrategicamente distanciados para o fluxo da equipe, e o jovem ocupante do gabinete não dispensa os trejeitos gaúchos: saúda o visitante com um ‘Tchê’ e oferece chimarrão.
Engana-se quem considera o ambiente silencioso uma isolada ilha no coração de Brasília. Qualquer visitante é monitorado por câmeras desde o térreo até a antessala. É um bunker onde o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Leandro Daiello Coimbra, comanda uma corporação com 14 mil policiais e mais de 2 mil delegados.
Hoje, há 146.035 investigações em andamento na PF, número exato passado pelo próprio Daiello. Avesso a entrevistas – ‘não existe mais o papel de Xerife’, diz o delegado que prega a importância da coletividade – o diretor-geral abre exceção e fala à Coluna sobre uma gama de assuntos: da interface com o FBI no combate a crimes cibernéticos e financeiros – A PF capturou 43 foragidos internacionais só este ano – do plano de realizar concursos anuais para as carreiras, da implantação do inquérito eletrônico em 2015, do investimento em equipamentos novos para policiais e – atentai, corruptos e bandidos de colarinho branco, de quaisquer esferas de Poder – Daiello revela que há ‘200 investigações especiais em andamento’. Em que área? ‘Grande parte delas no combate à corrupção’.
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A Polícia Federal acaba de conquistar um certificado internacional de qualidade pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC). Como isso pode facilitar o trabalho da PF?
Essa acreditação faz com que os resultados dos exames obtidos pelos nossos laboratórios sejam reconhecidos internacionalmente, adequando-se à tendência mundial de certificação de laboratórios forenses. Um exemplo prático é o compartilhamento internacional de perfis genéticos gerados pelo laboratório de DNA em casos específicos, que poderão ser confrontados com bancos de DNA de outros países via Interpol, expandindo a capacidade de investigação da PF.
Significa que o Sistema de Gestão da Qualidade implementado pelos laboratórios do INC foi avaliado por uma instituição externa, isenta e independente, que verificou o cumprimento dos requisitos que garantem a rastreabilidade e a cadeia de custódia desde o recebimento dos vestígios até a emissão do laudo pericial.
Também reforça a posição de vanguarda da Polícia Federal em políticas de segurança pública no Brasil. O certificado de acreditação na norma internacional ISO/IEC 17025:2005 foi concedido pela ANSI-ASQ (National Accreditation Board/FQS Forensic Accreditation) aos laboratórios da área de Perícias em Genética Forenses da Polícia Federal e do Serviço de Perícias de Laboratórios do Instituto Nacional de Criminalística da PF, que são os primeiros laboratórios forenses do país acreditados e os primeiros da América Latina acreditados por um organismo internacional.
É resultado do projeto de cooperação internacional celebrado em 2012 entre a PF e o International Criminal Investigative Training Assistance Program (ICITAP).
Em que âmbitos se dão hoje as interfaces da PF com o FBI e a Interpol?
Com o FBI, seguramente nas áreas de crimes cibernéticos, terrorismo e crimes financeiros, além de constantes intercâmbios no que se refere a treinamento e capacitação. Em relação à Interpol, a PF é a representante brasileira nessa relevante instituição, estrategicamente importante no combate à criminalidade transnacional pela capacidade de troca rápida de informações entre os países membros.
Como e em que áreas a PF mais tem contribuído com outros países em investigações?
A PF tem contribuído com a captura de foragidos internacionais (só neste ano foram 43), levantamento de dados para instrução de investigações, tais como patrimônio, antecedentes criminais etc., e, principalmente, como o nosso expressivo número de prisões e apreensões de drogas. Vale também destacar os nossos esforços no combate ao tráfico de pessoas, corrupção, pornografia infantil e crimes ambientais.
É fato a demanda de anos da corporação, por parte de agentes e delegados, por benefícios. Evidentemente isso causa um embate natural entre carreiras. Como o diretor-geral controla essa situação internamente a fim de manter a disciplina e o foco dos trabalhos?
Importante ressaltar que o Diretor-Geral deve manter sempre uma postura de equilíbrio no que se refere às demandas das carreiras da Polícia Federal. Recentemente, apoiamos e trabalhamos para a edição da MP que garantiu aos agentes, escrivães e papiloscopistas a recomposição salarial e o reconhecimento do nível superior de suas atividades.
Ao mesmo tempo, concentramos esforços para a edição da MP que dá mais autonomia à PF, ao reconhecer a ocupação da Direção-Geral por um Delegado Federal posicionado na classe especial e também ao prever a participação da OAB no concurso para Delegado de Polícia Federal. Essas medidas legislativas fortalecem ainda mais a instituição que desponta no cenário nacional como uma das mais bem avaliadas pela sociedade brasileira.
Os agentes da PF, em especial a FENAPEF, criticam a existência e a condução do inquérito, e também os delegados por serem, segundo a entidade, carreira existente apenas no Brasil. Isso é fato?
Essencial observar que o Inquérito não tem por objetivo a condenação das pessoas, mas sim, a apuração dos fatos com estrito respeito ao Devido Processo Legal e aos Direitos e Garantias Fundamentais dos investigados. Seu formalismo e o modo imparcial como ele é conduzido pelo Delegado de Polícia possuem amparo na Constituição Federal e representam a certeza que não se fará qualquer investigação fora dos rígidos controles do inquérito.
Ele também existe em outros países, com nomes diversos, onde as investigações são formalizadas, as provas são colhidas e juntadas para permitir o estrito cumprimento da lei. Mudar o nome não irá alterar a sua natureza.
A PF tem conseguido suprir investigações com pessoal e equipamentos no combate a crimes financeiros ou há gargalos a serem sanados para melhorar os trabalhos?
Sim, temos conseguido suprir essa demanda. Inclusive recentemente foi criada uma Operação Permanente, com mobilização de policiais das unidades regionais, com vistas a suprir justamente as necessidades de pessoal especializado nas investigações de crimes financeiros e desvio de recursos públicos.
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'O formalismo e o modo imparcial como ele é conduzido pelo Delegado de Polícia possuem amparo na Constituição Federal', frisa, sobre o Inquérito
Como é a atuação na fronteira hoje? Há alguma região prioritária?
Atualmente as turmas formadas na Academia Nacional de Polícia têm como destino inicial as unidades de fronteira, principalmente calha Norte, e com o recente Decreto Presidencial que criou o mecanismo de abertura de concurso sempre que houver 5% de cargos vagos a lotação de servidores nas fronteiras poderá ser constantemente mantida e incrementada.
O que se pode esperar para concursos da corporação para os próximos anos?
A publicação do Decreto n. 8.326/2014 pela Presidência da República que permitiu ao Diretor-Geral a realização de concurso sempre que houver 5% de cargos vagos, implicará na possibilidade de planejamento do ingresso de novos servidores nos próximos anos na Polícia Federal, bem como na perspectiva de preenchimento dos cargos atualmente vagos. O objetivo do órgão é preencher esses cargos no menor tempo possível, porém, sem perder a excelência na formação dos novos profissionais.
Assim, a Polícia Federal poderá realizar concursos regulares nos próximos anos, o que refletirá numa melhor prestação de serviços à sociedade, uma vez que tais medidas impactam na melhoria da seleção, da formação, na distribuição de efetivo, na capacitação de servidores, no planejamento da logística e no desenvolvimento dos servidores na respectiva carreira.
Os agentes e delegados passaram a receber ultrabooks como parte de seus equipamentos de trabalho. O que são e como os aparelhos podem facilitar a operação diária?
A PF tem investido continuamente na modernização de sua estrutura de tecnologia da informação para apoio ao desempenho da atividade policial. Para pleno usufruto desse ferramental, faz-se necessário dar-lhe mobilidade compatível com o tipo de atuação requerida ao Policial Federal, permitindo a ele a consulta às bases de informação, mecanismos de comunicação e demais ferramentas de apoio mesmo quando em campo.
Além disso, a aquisição dos ultrabooks reduz o custo de suporte e manutenção dos computadores (desktops) obsoletos, o que onera os cofres públicos e terá os valores compensados pela redução do número de estações de trabalho fixas posto que os ultrabooks possuirão estações de ancoragem que permitirão a conexão, de forma ágil, a monitores e teclados convencionais para melhor utilização quando em escritório.
O que pode adiantar sobre o desenvolvimento do software E-Pol para a implementação do inquérito eletrônico, em elaboração com professores da Universidade Federal de Campina Grande (PB)?
O projeto E-Pol encontra-se na fase de implantação da versão Alpha do sistema, ou seja, a versão inicial com todas as funcionalidades necessárias a realização das investigações da Polícia Federal já está sendo testada na Delegacia de Policia Federal em Campina Grande. A previsão inicial para a implementação nacional é no decorrer de 2015, finalizando o treinamento e ajustes até o final desse ano.
O sistema E-POL (Polícia Federal) estará interligado aos sistemas P-JE (Poder Judiciário) e o Único (Ministério Público Federal), cujo objetivo é possibilitar que todo o procedimento de apuração criminal nacional possa ser controlado e auditado em todo o território nacional. As vantagens da implantação do sistema vão desde uma uniformização e unificação de todos os dados, como também da aplicação de um sistema de BI – Business Intelligence, que auxiliará na analise e cruzamento de dados de todas as investigações da Policia Federal.
O sistema será capaz de pesquisar e verificar no momento de inserção de dados se existem informações pré-existentes de investigações já em curso no território nacional que envolvam os mesmos autores e o modus operandi das quadrilhas, informação compartimentada e restrita aos policiais que participam dessas investigações, resguardado o sigilo dos demais dados.
Há notícias divulgadas de que a PF atualmente comanda cerca de 100 mil inquéritos no País, sobre variados crimes. Há pessoal suficiente para tanto?
Existem hoje em andamento no território nacional 146.035 (cento e quarenta e seis mil e trinta e cinco) investigações para um efetivo de mais de 14 mil policiais e administrativos. A constante abertura de concursos públicos nos últimos anos que será ampliada em razão da obtenção, pela Polícia Federal, da autonomia na abertura de novos certames, deverá tornar ainda mais eficiente a condução das investigações criminais pelas autoridades policiais pelo aumento do efetivo.
Quantas são atualmente as investigações em andamento de combate à corrupção no País?
Temos aproximadamente 200 investigações especiais em andamento, grande parte delas no combate à corrupção. A corrupção é mais que desvio de verbas públicas. Nessas investigações somam-se as referentes a sonegação fiscal, crimes previdenciários, financeiros e de lavagem de ativos.