segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Resposta aos que pretendem rever a Lei da Anistia

Se for revisar a Lei de anistia, os atos de terrorismo praticados devem ser igualmente revistos com os casos de torturas.



Data: 1 de dezembro de 2013 22:54

Resposta aos que pretendem rever a Lei da Anistia
A Comissão Nacional da Verdade não encontrou oposição das Forças Armadas à sua aprovação pelo Congresso Nacional. Pelo contrário, nessa fase os três comandantes militares convocaram os presidentes dos Clubes Militares e pediram para não criarem empecilhos à aprovação da comissão. Uma vez aprovada a lei e escolhidos os seus membros, a comissão por unanimidade de seus componentes, alterava o período de esclarecimentos, limitando-o ao dos governos militares, enfocando os trabalhos em cima dos militares e policiais civis e militares que combateram os militantes da luta armada. Os ex terroristas e ex guerrilheiros foram excluídos das investigações. A Resolução N.º 2, de 20 de agosto de 2012, deixou muito clara essa parcialidade nos trabalhos da comissão. Diz o Art. 1.º da resolução: "À Comissão Nacional da Verdade cabe examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período fixado no art. 8o do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, por agentes públicos, pessoas a seu serviço, com apoio ou no interesse do Estado."
Os membros da comissão são ex terroristas, simpatizantes e advogados dos militantes da luta arma, daí a mudança de rota nos esclarecimentos preconizados pela lei que a criou.
Percebe-se claramente que a comissão não foi criada para esclarecer coisa alguma, senão rever a Lei da Anistia e penalizar os agentes do Estado.
O General-de-Exército Maynard Marques de Santa Rosa preconizou quais seriam os nomes que comporiam a Comissão da Verdade. Disse:
"- A 'Comissão da Verdade' de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o sequestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder."
Militantes da luta armada pertencentes a diversas facções criminosas foram com o tempo revelando as suas verdadeiras intenções ao abraçar a luta armada. Daniel Aarão Reis, do MR-8, declarou:
"- As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitigadas. Nem para um lado nem para o outro. Não compartilho a lenda de que, no fim dos anos 1960 e no início de 1970, (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentam como instrumento da resistência democrática. As esquerdas radicais se lançaram na luta contra a ditadura, não porque a gente queria uma democracia, mas para instaurar o socialismo no País, por meio de uma ditadura revolucionária, como existia na China e em Cuba. Mas, evidentemente, elas falavam em resistência, palavra muito mais simpática, mobilizadora, aglutinadora. Isso é um ensinamento que vem dos clássicos sobre a guerra."
Percebi desde o inicio, quando a comissão foi aprovada pelo Congresso Nacional, e seus membros indicados pela ex terrorista e ladra, atual presidente da república, Dilma Vana Rousseff, com o assessoramento de seu ex marido, também ex terrorista, que não se poderia dar crédito a uma grande mentira; que, inteligentemente, foi também chamada pelo general Santa Rosa de 'comissão da calúnia'. Expus o meu ponto de vista no que chamei de 'cartilha'.
Essa palavra 'cartilha' enlouqueceu uma senhora ex membro da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, que correu para me denunciar ao Procurador Geral da República. A infeliz serviu de chacota, pois um simples capitão do Exército não poderia tomar o precioso tempo da Procuradoria Geral da República. Esta sabiamente chutou a bola para o Ministério Público Militar, que passou adiante o problema para o Ministério da Defesa, que determinou ao Comandante do Exército que verificasse a gravidade da denúncia listada em uma cartilha. Moral da história. Fui finalmente ouvido numa sindicância aberta no Comando Militar do Leste. A destrambelhada da arruaceira da periquete denuncista veria logo a seguir que eu estava mais do que certo em minhas previsões. A Resolução N.º 2, de 20 de agosto de 2012, falaria por mim.
Essa louca me deve um copo de cerveja, acompanhado de um bolinho de bacalhau, numa confraternização em um dos botecos da vida que eu um simples capitão do Exército costumo frequentar. Infelizmente não poderei acompanhá-la em um bar chic da Zona Sul, regado a champanha francês. Só se a madame bancar a cafetina, pagando as despesas, caso eu topar receber favores de mulheres, coisa que passa longe de meu modo de ser. Gosto de bancar e tomar as iniciativas. Escolho as minhas companhias entre mulheres inteligentes e lindas. Essas porras mal amadas, rancorosas, vivem criando chifre em cabeça de cavalo!
Resumo da ópera: Essa porcaria de comissão de merda deve, repito, ser desprezada. É mais do que errado e fora de propósito, degradante, um militar que lutou em defesa da pátria, agora ser intimado e comparecer frente aos vencidos. E não se deve comparecer futuramente a tribunais de exceção para ser humilhado e condenado por essas putas e frescos enrustidos que se acobertam em mandatos de entidades quaisquer para se julgarem superiores aos militares.
Se deixar por conta dos arroubos dessas criaturas, é o mesmo que dar asas a cobra.
Um recado para esses cretinos e cretinas: abortem o andamento da comissão. Se um único militar for condenado por conta dessa comissão, vai haver derramamento de sangue no país. Nenhuma dessas porras loucas sobrará para contar a história.
Bandidos se tratam com balas.
Esses dejetos de seres humanos fecundados e paridos numa latrina que venham. Por aqui não passarão!
José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB
RG: 018796130-5 EB
Rio de Janeiro, 01 de dezembro de 2013.
ENTREVISTA COM O COMISSÁRIO DA CNV, PEDRO DALLARI
Pressão sobre a Lei de Anistia
Daniela Garcia
Para o novo coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, a divulgação do relatório final do grupo, no próximo ano, levará a um "inevitável" debate sobre a Lei da anistia, de 1979. "Com a informação da monstruosidade dos atos de violação, será inevitável uma rediscussão da lei", disse ele, ontem, em evento no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o advogado, o Brasil seguirá a tendência dos países latino-americanos, que questionaram a política de indulto a torturadores e seus comandantes no período das ditaduras militares.
(...).
Veja a entrevista completa no endereço:
http://www.jgpimentel.com.br/textos_siteview.asp?showmaster=1&sub_id=196&id=913&id_texto=913&key_m=913&ft_m=913&id_cat=21
 
 



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