William E Henley
Tradutor: André C S Masini
Do livro: "Pequena coletânea de poesias de Língua inglesa"
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi' alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue – ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
COMENTÁRIO DE HUBERTO ROHDEN
No seu mui citado poema "Invictus", afirma William Ernest Henley com profunda convicção: "Eu sou o senhor do meu destino, eu sou comandante de minha alma".
Certamente, no sentido espiritual, é cada um de nós responsável por ser o comandante da sua nau e o mestre de sua alma, não por meio de alguma espécie de bruxaria, mas no sentido de despertarmos em nós a consciência da presença única de Deus e do poder único. E de acordo com o grau dessa conscientização, somos orientados para estarmos no lugar certo em tempo certo, e não no lugar errado em tempo errado.
NOTA: NÃO HÁ DÚVIDA QUE GANDHI TAMBÉM EXERCEU GRANDE INFLUÊNCIA NA VIDA DE MANDELA, POIS ELE VIVEU VINTE ANOS NA ÁFRICA DO SUL E LUTOU CONTRA O PRECONCEITO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário