terça-feira, 19 de novembro de 2013

ESCREVERAM NA BANDEIRA NACIONAL

ESCREVERAM NA BANDEIRA NACIONAL

 Elson Roney Servilha – Ten Cel Res PM – 19/11/2013

Sentimos muito orgulho de nosso País, do nosso povo, de nossos atletas, de nossos

intelectuais,... Toda a garra e determinação por eles mostradas honram nossos antepassados, que

nos legaram a Pátria livre e o espírito de bravura e brasilidade. Em todo o Brasil, nas arenas

esportivas e em todos os mais variados acontecimentos cívicos, educacionais e/ou culturais vemos demonstrações de apreço e carinho com o Hino e nossa Bandeira.

Em algumas dessas demonstrações, porém, algo me deixa perplexo: cantam e/ou tocam nosso Hino em compassos diferenciados e escrevem sobre a Bandeira Nacional, consignando nela seus desejos, metas, recados,....

A respeito de escreverem em nossa Bandeira, busquei na história e em minha memória se já houve inscrições semelhantes. Quanto à história, os positivistas foram os primeiros a escreverem

sobre as cores nacionais. Legaram-nos: “ordem e progresso”. Não tenho conhecimento se há registro na história brasileira, escrita e/ou pictórico, de algum outro legado. Entretanto, na tradição

oral, na vida da caserna, em tempo e lugar que não guardo mais na memória, tomei conhecimento de um ato, não sei se real ou não, que se diz ter ocorrido, em Mato Grosso, durante a guerra do Paraguai: um último soldado brasileiro, que defendia em sua trincheira, brava e heroicamente, nosso território, foi encontrado morto pelo inimigo, envolto com a bandeira nacional, inscrita em sangue, com o seguinte recado aos inimigos: “Seja o meu sangue o maior protesto aos invasores da minha Pátria”. Diz-se que o comandante da tropa inimiga mandou erigir um monumento em homenagem a esse verdadeiro e exemplar guerreiro.

O espírito de luta do nosso povo, dos nossos atletas, dos nossos intelectuais,... em suas “trincheiras” assemelham-se à desse nosso anônimo e insondado guerreiro. Porém, as contumazes inscrições inexpressivas que fazem em nossa Bandeira não registram a dimensão dessa grandeza, ao invés, pela legislação atual providências policiais e judiciárias.

Não vislumbro como uma evolução cívica, mas como um mau exemplo, um desserviço cívico, essas iniciativas de se executar e/ou cantar o Hino em outros compassos, escrever na bandeira nacional ou alterar qualquer outro símbolo nacional.

Não há aqui nenhuma censura às manifestações legítimas decorrentes das conquistas do nosso povo, de nossos atletas, de nossos intelectuais,... Delas estamos orgulhosos. Mas, deixo registrado meu reclamo, desagrado e direito de não ver violada nossa Bandeira, Hino ou qualquer , estão mais para desrespeito, visto serem proibidas, inclusive sujeitas às Em todo momento, cívico ou não, é um ato de cidadania e honra à Pátria exigir-se respeito

aos nossos símbolos nacionais, principalmente as autoridades, sejam elas civis, militares ou Lei Federal nº 5.700, de 01 de setembro de 1971, que dispões sobre a forma e a apresentação dos Símbolos

 Nacionais, e dá outras providências.

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