A fome é o último degrau da dignidade humana
As Organizações Globo para sobreviverem se passam de armas e bagagens para a hoste do governo comuno-petista.
José Geraldo Pimentel
Pensando em sua sobrevivência muita gente se precaverem e mudam de posição política. A fome no atual contexto pode ser traduzida pela manutenção de seus negócios, quando não o passaporte para a liberdade, fugindo do paredão.
Com a queda de Fulgêncio Batista os negociantes de Cuba que não ajudaram o movimento castrista desde o seu início, eram presos e fuzilados na madrugada do dia seguinte. O mundo gritava com o horror que acontecia na ilha, mas o grande maestro Che Guevara lá estava todas as madrugadas comandando pessoalmente os pelotões de fuzilamentos.
A perspectiva é que aconteça no Brasil uma situação análoga ao do país caribenho. Há um clima no ar que faz acreditar numa mudança drástica de forma de governo. Se o establishment se mantiver através das eleições, a República do Proletariado não acontecerá tão de imediato. Mas uma derrota do comuno-petismo levará a uma convulsão social que uma guerra civil será inevitável.
As pessoas bem colocadas no governo não querem perder as suas posições traduzidas no aparelhamento da máquina administrativa do país. As pedras estão lançadas no tabuleiro do xadrez e indicam que a vitória está do lado dos atuais donos do poder.
Fala-se numa grande manifestação popular que se desencadeará a partir do dia 7 de setembro. O Planalto colocou as barbas de molho e armou um esquema para esfriar o movimento e dar proteção à pessoa da presidente da república, principalmente durante a parada do Dia da Independência. Maior volume de pessoas no palanque presidencial, ocupação dos espaços na circunvizinhança com gente do governo e encurtamento do tempo do desfile. A Esquadrilha da Fumaça que nunca foi alvo da atenção da presidente Dilma Rousseff não participará do evento. 'Os pilotos ainda estão em fase de adaptação com os novos aviões fornecidos pela Embraer', alegam.
Tenho percebido que existe uma manobra nas manifestações que acontecem quase que diariamente no Rio de Janeiro e em São Paulo, com o enfoque dado sempre no governador Sérgio Cabral. O governador nem é candidato à reeleição, sendo o postulante ao cargo o vice-governador Luiz Fernando de Souza, mais conhecido como Pezão, em acordo de cavalheiros firmado entre o governador do estado e o prefeito da cidade, Eduardo Paes. Depreende-se que estão tentando desqualificar os senhores Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, onde o candidato do Partido dos Trabalhadores será o ex prefeito de Nova Iguaçu e ex líder estudantil, senador Lindbergh Farias. Em São Paulo procura-se descredenciar o governador Geraldo Alckmin e a legenda do PSDB, visando facilitar uma provável candidatura do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já não suporta mais ser o segundo da presidente Dilma Rousseff. Lula quer brilhar numa posição de comando, e o estado de São Paulo parece ser a sua praia. Parece. Digo parece porque está ficando difícil Lula dar as caras fora de seu apartamento em São Bernardo do Campo (SP). Ele procura se livrar das vaias manobrando dentro do Instituto Lula. Lá ele ordenou que os diversos movimentos ligados à baderna e subvencionados com dinheiro público, baixem o pau se infiltrando nas manifestações. Sobra o prejuízo para o comércio e o descrédito para os que se manifestam de maneira ordeira, pleiteando melhores condições de vida e moralidade com o trato da coisa pública.
Essa de dar ênfase às manifestações no Rio de Janeiro e em São Paulo, tem contado com a participação meio desproporcional dada pelas Organizações Globo, que não se cansam de enfocar em detalhes os mesmos assuntos todos os dias. Percebi que algo de podre havia no reino da Dinamarca. Não deu outra coisa. Essa postura deve-se à tolerância que o governo vem dando ao rombo das contas da emissora com o fisco. Sobrando para as Forças Armadas uma mea culpa da direção das Organizações Globo que em artigo esta semana confessam que o 'Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro'. Uma atitude que repete o seriado de TV 'Amor e revolução', que surgiu na hora em que a emissora de Sílvio Santos estava encrencada com o governo.
Roberto Marinho que sempre teve uma postura ética em relação à instituição militar, deve estar se sentindo traído pelos herdeiros, por sinal, seus próprios filhos. É de sua autoria o editorial que enaltecia a derrubada do governo João Goulart e vinte anos depois uma reprise em que reforçava o papel das FFAA no episódio. 'Ressurge a democracia' (02/04/1964) e 'Julgamento da Revolução' (07/10/1984).
De uma coisa as Organizações Globo têm certeza, quando estourar a revolução comuno-petista no país, seus negócios continuarão no apajeio, recebendo verbas governamentais e salvando os pescoços dos filhos do Roberto Marinho.
Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2013.
Veja os editoriais de O Globo no endereço:
http://www.jgpimentel.com.br/textos_siteview.asp?showmaster=1&sub_id=38&id=892&id_texto=892&key_m=892&ft_m=892&id_cat=4#
José Geraldo Pimentel
Pensando em sua sobrevivência muita gente se precaverem e mudam de posição política. A fome no atual contexto pode ser traduzida pela manutenção de seus negócios, quando não o passaporte para a liberdade, fugindo do paredão.
Com a queda de Fulgêncio Batista os negociantes de Cuba que não ajudaram o movimento castrista desde o seu início, eram presos e fuzilados na madrugada do dia seguinte. O mundo gritava com o horror que acontecia na ilha, mas o grande maestro Che Guevara lá estava todas as madrugadas comandando pessoalmente os pelotões de fuzilamentos.
A perspectiva é que aconteça no Brasil uma situação análoga ao do país caribenho. Há um clima no ar que faz acreditar numa mudança drástica de forma de governo. Se o establishment se mantiver através das eleições, a República do Proletariado não acontecerá tão de imediato. Mas uma derrota do comuno-petismo levará a uma convulsão social que uma guerra civil será inevitável.
As pessoas bem colocadas no governo não querem perder as suas posições traduzidas no aparelhamento da máquina administrativa do país. As pedras estão lançadas no tabuleiro do xadrez e indicam que a vitória está do lado dos atuais donos do poder.
Fala-se numa grande manifestação popular que se desencadeará a partir do dia 7 de setembro. O Planalto colocou as barbas de molho e armou um esquema para esfriar o movimento e dar proteção à pessoa da presidente da república, principalmente durante a parada do Dia da Independência. Maior volume de pessoas no palanque presidencial, ocupação dos espaços na circunvizinhança com gente do governo e encurtamento do tempo do desfile. A Esquadrilha da Fumaça que nunca foi alvo da atenção da presidente Dilma Rousseff não participará do evento. 'Os pilotos ainda estão em fase de adaptação com os novos aviões fornecidos pela Embraer', alegam.
Tenho percebido que existe uma manobra nas manifestações que acontecem quase que diariamente no Rio de Janeiro e em São Paulo, com o enfoque dado sempre no governador Sérgio Cabral. O governador nem é candidato à reeleição, sendo o postulante ao cargo o vice-governador Luiz Fernando de Souza, mais conhecido como Pezão, em acordo de cavalheiros firmado entre o governador do estado e o prefeito da cidade, Eduardo Paes. Depreende-se que estão tentando desqualificar os senhores Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, onde o candidato do Partido dos Trabalhadores será o ex prefeito de Nova Iguaçu e ex líder estudantil, senador Lindbergh Farias. Em São Paulo procura-se descredenciar o governador Geraldo Alckmin e a legenda do PSDB, visando facilitar uma provável candidatura do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já não suporta mais ser o segundo da presidente Dilma Rousseff. Lula quer brilhar numa posição de comando, e o estado de São Paulo parece ser a sua praia. Parece. Digo parece porque está ficando difícil Lula dar as caras fora de seu apartamento em São Bernardo do Campo (SP). Ele procura se livrar das vaias manobrando dentro do Instituto Lula. Lá ele ordenou que os diversos movimentos ligados à baderna e subvencionados com dinheiro público, baixem o pau se infiltrando nas manifestações. Sobra o prejuízo para o comércio e o descrédito para os que se manifestam de maneira ordeira, pleiteando melhores condições de vida e moralidade com o trato da coisa pública.
Essa de dar ênfase às manifestações no Rio de Janeiro e em São Paulo, tem contado com a participação meio desproporcional dada pelas Organizações Globo, que não se cansam de enfocar em detalhes os mesmos assuntos todos os dias. Percebi que algo de podre havia no reino da Dinamarca. Não deu outra coisa. Essa postura deve-se à tolerância que o governo vem dando ao rombo das contas da emissora com o fisco. Sobrando para as Forças Armadas uma mea culpa da direção das Organizações Globo que em artigo esta semana confessam que o 'Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro'. Uma atitude que repete o seriado de TV 'Amor e revolução', que surgiu na hora em que a emissora de Sílvio Santos estava encrencada com o governo.
Roberto Marinho que sempre teve uma postura ética em relação à instituição militar, deve estar se sentindo traído pelos herdeiros, por sinal, seus próprios filhos. É de sua autoria o editorial que enaltecia a derrubada do governo João Goulart e vinte anos depois uma reprise em que reforçava o papel das FFAA no episódio. 'Ressurge a democracia' (02/04/1964) e 'Julgamento da Revolução' (07/10/1984).
De uma coisa as Organizações Globo têm certeza, quando estourar a revolução comuno-petista no país, seus negócios continuarão no apajeio, recebendo verbas governamentais e salvando os pescoços dos filhos do Roberto Marinho.
Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2013.
Veja os editoriais de O Globo no endereço:
http://www.jgpimentel.com.br/textos_siteview.asp?showmaster=1&sub_id=38&id=892&id_texto=892&key_m=892&ft_m=892&id_cat=4#
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Esses protestos, todo mundo ja sabe q sao pura obra da oposição do cabral q é incapaz de derrota-lo nas urna, nao tem legitimidade
ResponderExcluirO Rio de Janeiro tem muito a melhorar, eu vi muitas mudanças. agora esta briga de poder por parte de partidos que nunca elegeram pessoas em um cargo de expressão só lhe resta fazer badernas.
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