"Quando falamos em quebrar paradigmas, falamos em reinventar tudo, e
isto assusta muitas lideranças acostumadas com o "chinelo velho". Um
exemplo para deixar mais claro o conceito de paradigma: em 1968, na
feira tecnológica de Paris, alguém apresentou um novo relógio. Era o
relógio de quartzo, eletrônico, portanto. A invenção não atraiu ninguém
porque aquilo não era relógio, pois o paradigma anterior dizia que relógio
tem que ter mancal, eixo, engrenagens, corda etc. Para encurtar a
história, os japoneses compraram a patente e o mundo da relojoaria
nunca mais foi o mesmo, tudo teve que ser reinventado neste segmento.
O paradoxo é que a empresa que apresentou a proposta era suíça, a
pátria dos relógios. Duas coisas aprendemos com esta história: toda vez
que quebramos um paradigma tudo volta ao começo e a nova situação dá
início a uma seqüência de inovações que não aconteceriam se não
houvesse a quebra do paradigma. A outra coisa aprendida é que quem
vive no paradigma não reconhece o novo paradigma que quer nascer. É um
pouco dessa síndrome que vemos nas empresas, pois as lideranças em
todos os níveis não querem mudar a situação atual."- Jair Moggi,
consultor.
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