Temos que parar. Um dia que seja.
Fomos ensinados a não fazer isso, ou melhor, domesticados.
Obedientes servis e manipulados. Sim senhor.
Diminuam o tempo de formação, percam a equiparação pelo qual trocaram o posto imediato, agora aqui será uma Secretaria e vcs se dirijam para outro “canil”.
Tratados como...como...serviçais...não da sociedade...dá vontade de alguns temporários que com suas ideias mirabolantes irão acabar por nos desfigurar.
Um estagiário deles tem mais aceitação das suas ideias do que um de carreira nosso com mais de 30 anos de serviço.
Afinal, de quem foi a ideia de pegar um quartel???????????? Alguém que passava por ali todo dia para pegar o metrô. Só pode ser de um estagiário, possivelmente da área patrimonial do Estado que estava incumbido de encontrar um prédio público para instalar uma Secretaria.
E viu o nosso.
E nós?
Latimos e não mordemos. E com um simples chiste enfiamos o rabo entre as pernas, Afinal, nunca fizemos isso. Nem mordemos, nem paramos. Qual será a reação do nosso dono?
Quando muito uma reunião com algum Assessor ou Secretário que nos fará um afago e levará “todos” no bico. Porque não temos “bala na agulha”.
O que fazemos? Ficamos bravos (não de bravura)? E vamos sair pisando duro e dizendo que não votaremos neles em 2014?
Como se isso fizesse diferença. Mal conseguimos eleger um dos nossos.
Será que “ele” vai ficar chateadinho com a gente? Ah...a gente coloca a tropa em forma e põe a banda pra tocar no aniversário d”ele”.
E alguém com o dom da palavra faz um discurso em agradecimento... Quantas vezes eu vi isso!!!!!!!!!
Precisou a outra polícia, ou melhor, a chefia da outra polícia ameaçar greve para realmente fazer algum efeito e o Governo estudar um “aumento”. Foi a “bala na agulha”.
Porque o que nós fizemos de nada valeu.
E ainda assim iríamos receber um “aumento” diferenciado. Para menos.
Ah...mas “ele” “ouviu” a nossa reclamação da diferenciação e adiou a divulgação do aumento para fazer novos estudos. Se pudesse adiaria indefinidamente. Ganhou tempo para nos dar o osso. Era tudo que queria, se é que não foi planejado assim. Pois o tratamento diferenciado está na cara. E quando der esse aumento, sairemos agradecidos, abanando...
Temos que parar.
Como quando a outra polícia foi até o Palácio desse chefe estadual e foi impedida, por nós, de falar com ELE cara-a-cara. Pegar no colarinho. Não conseguiram mas criaram a “bala na agulha”.
O resultado é que recebemos um tapinha nas costas, se isso, e os outros recebem um “aumento” maior que a gente. Que ironia. E não aconteceu nada com eles que foram até lá. Iríamos na ativa?
Temos que parar.
E aprender a usar as armas que eles entendem. O mundo deles não é mais o nosso, onde aprendemos o respeito a hierarquia e a justiça. A Justiça e a História estão nas mãos de quem detém o poder.
Temos que parar para fazer “os outros” pensarem.
Em nós.
E nós temos que pensar em nossas famílias.
Ah...mas isso será usado pelo “adversário” nas eleições.
Pensasse “ele” nessa possibilidade antes. Se é que já não está flertando com o adversário como fez o último alcaide.
Abraços
Sergio Payão
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