quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Reunião de representantes de entidades com o SSP/SP

Reunião das Entidades de Classe da Polícia Militar com o Secretário da Segurança Pública

No dia 3 de setembro, às 10:30 horas, nós, representantes das entidades de classe da Polícia Militar, tivemos oportunidade de sermos chamados para reunião na Secretaria de Segurança Pública, onde o titular da pasta nos recebeu para responder aos ofícios encaminhados na longa data de maio do corrente ano e pelos quais não havíamos recebido qualquer resposta da Secretaria, ou mesmo do governo, sobre o não ocorrido reajuste salarial de 1º de março, ou mesmo a correção da injusta remuneração que recebem todos os policiais de São Paulo, principalmente nós policiais militares, cujo Soldado recebe a 12ª remuneração do país e o Tenente recebe o 17º soldo do país, se comparadas às outras polícias estaduais.

 

Manifestaram-se em nome de todos os Coronéis Alegrete, Chiari, Camilo, Jorge, Flammarion e o Cabo Diretor Jurídico da Associação de Cabos e Soldados, que se mostraram de perplexos a indignados pelas notícias que nos haviam chegado a respeito de significativo aumento para as categorias de policias civis e irrisórios percentuais para os policiais militares.

 

Foi cobrada a devida consideração à situação de muita dificuldade por que passa a família policial militar e que há uma disposição mais do que significativa para se ir, às últimas consequências, dentro da legalidade, para que esta situação seja revertida. Ficou patente que não se trata tão somente do reajuste salarial, nem que não desejamos que outras categorias ganhem o que ganhem, mas da necessidade de se reverter a ridícula situação salarial de todos os policiais militares paulistas.

 

Ou seja, o Estado que mais dinheiro tem, o que mais arrecada, é o que paga mais miseravelmente o homem que está na rua para defender os cidadãos, seja nos resgates, seja nos crimes mais variados, seja nos incêndios, nos acidentes mais críticos, nas estradas, na preservação do meio ambiente, enfim, com o sacrifício da própria vida, a toda hora do dia, sem hora extra, nas intempéries, nas piores condições e nas piores situações. O policial militar estadual vive uma realidade vexatória, uma desconsideração, um descaso, uma incompreensão, uma insensibilidade que não podemos mais aceitar.

 

O Senhor Secretário, após tecer os elogios e respeito à nossas atividades, nos deixou claro que o anúncio governamental de reajuste e aumento salarial foi suspenso e que não seria mais feito nesta quarta feira.

 

Foi-lhe encarecidamente pedido que representasse os interesses de toda família policial militar junto ao governador e seus assessores, para atendimento destes nossos significativos pleitos.

 

Ao que comprometeu-se o Secretário em informar as Entidades tão logo novos parâmetros salariais sejam definidos.

 

A reunião foi encerrada por volta das 11:30 horas.

 


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