sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O Apocalipse e o Armagedom



September 12, 2013 5:34 PM
Subject:  O Apocalipse e o Armagedom
Por Hiram Reis e Silva, Bagé, RS, 12 de setembro de 2013.

-  Eras Astrológicas

Os astrólogos defendem a teoria de que as "Eras" têm origem nos ciclos ou fases que, segundo eles, promovem a evolução da humanidade. A transição dessas Eras, que duram aproximadamente 2.000 anos, não são perfeitamente definidas, o início de uma e o final de outra se entrelaçam, se confundem, e são acompanhadas de grandes cataclismos naturais e profundas alterações na vida da humanidade.

Era de Aquário: 2.000 dC a 4.000 dC

O versátil signo de Aquário alia a tecnologia com sabedoria antiga. O movimento hippie, a globalização, a valorização da sabedoria ancestral, a conquista do espaço são expressões evidentes da Nova Era.

-  Apocalipse

06.  E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las.
07.  E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada.
08.  E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e transformou-se em sangue a terça parte do mar. (...)
10.  E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas. (...)
12.  E o quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhasse, semelhantemente à noite. (Apocalipse 8:6-12)

01.  E o quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo. (...)
13.  E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus, (Apocalipse 9:1/13)

01.  E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo; (...)
07.  Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos. (Apocalipse 10:1/7)

10.  E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: "Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite". (Apocalipse 12:10)

Evidentemente a Bíblia Sagrada apresenta, na sua totalidade, uma linguagem nitidamente figurada que precisa ser devidamente analisada e interpretada. No "Livro das Revelações", esta linguagem simbólica é muito mais intensa e aponta para as significativas transformações que os indivíduos, em particular, e a humanidade, em geral, deverão passar para atingir a plenitude de sua evolução e sua definitiva união com o Criador.

-  Batalha de Armagedom

"Eis que venho como ladrão! Feliz aquele que permanece vigilante e conserva consigo as suas vestes, para que não ande nu e não seja vista a sua vergonha". Então os três espíritos os reuniram no lugar que, em hebraico, é chamado Armagedom. (Apocalipse 16:13-16)
O Armagedom deve ser interpretado como as dores do parto que antecedem o nascimento da Nova Era – a Era de Aquários. O artífice deste glorioso ato é o Supremo Arquiteto do Universo que sem pressa e com muito esmero molda esse novo período durante décadas para atingir com sucesso seu desígnio. Os sintomas destes desarranjos estão cada vez mais patentes nas ações dos indivíduos e nas omissões dos "desgovernos" municipais, estaduais e federal. Um sem número destes indícios estão a vista de todos mas, a cegueira congênita da patuléia, atrelada à ignorância, ao doentio viés ideológico e uma doentia tibieza ética e moral não lhes permite enxergar.

-  O Brasil Rumo ao Apartheid

Um país que era referência de miscigenação e integração passou, em nome de pretensos "resgates históricos", a promover o "apartheid", entre negros, índios e brancos. Ao invés de promover a união entre as pessoas o INCRA, a FUNAI e o MEC promovem a cisão até mesmo dentro das próprias comunidades indígenas e negras. Um governo, realmente democrático, não deveria, jamais, promover a separação de cidadãos brasileiros em castas raciais ou de qualquer espécie.

O artigo 231 da Constituição Federal assegura que os indígenas só tem direito às terras que ocupavam até 5 de outubro de 1988. Como vivemos num país sem lei e sem governo, de repente, os antropólogos passaram a reivindicar o direito a terras que ocupavam desde pretensos "tempos imemoriais". A criminosa palavra final é referendada apenas pelo presidente da república e a FUNAI, subserviente aos interesses estrangeiros, cometendo, com isso, os mais hediondos crimes contra todos os cidadãos brasileiros e prejudicando, a longo prazo, os próprios nativos.

As cotas raciais são outro engodo e mostram taxativamente que o próprio governo federal reconhece a falência de seu modelo educacional. As cotas deveriam ser destinadas ao público carente e jamais ser atreladas à cor da pele.

-  Caos na Saúde Pública

O Conselho Federal de Medicina divulgou um levantamento que mostra a falência do sistema público de saúde. O SUS desativou, de janeiro de 2010 a julho de 2013, 13 mil leitos para internação. A rede privada, por sua vez, aumentou em mais de 13 mil leitos para os beneficiários de planos de saúde. As especialidades mais atingidas com o corte de leitos foram a psiquiatria, pediatria, obstetrícia e cirurgia geral.

O governo poderia solucionar o problema da presença de médicos brasileiros, em locais ermos, se houvesse uma promessa real de carreira. A falta de estrutura dos postos de saúde e hospitais, por sua vez, pode prejudicar o exercício da medicina e sujeitá-los a sanções legais. A solução eleitoreira dos médicos estrangeiros é temporária. E depois?

-  Mídia Amestrada

O jornal russo "Novaya Gazeta" é um periódico independente e de oposição ao governo de Vladimir Putin. Evidentemente, a sobrevivência da Gazeta só é possível graças ao apoio financeiro do banqueiro Alexander Lebedev e de Mikhail Gorbatchov, que possuem juntos 49% das ações. Curiosamente, quatro heroicos jornalistas da "Novaya Gazeta" já foram assassinados e a polícia russa não capturou nenhum responsável por esses crimes. A Rússia ocupa, hoje, o terceiro lugar entre os países mais perigosos para o exercício da profissão em todo o mundo.

No Brasil, por sua vez, um jornal de grande circulação, filiado a uma grande organização não enfrenta, absolutamente, problemas financeiros, nem a falta de assinantes ou anunciantes. Infelizmente essa mídia amestrada é avessa ao trato com a verdade. Herdeiros malditos que renegaram definitivamente a posição defendida por seus corajosos pais, que herdaram, de seus progenitores, o seu patrimônio, seu sobrenome mas, não carregam no seu DNA os genes de sua honra, envergonhando a memória de seus ancestrais. Submetem-se às orientações nada democráticas dos mandatários de plantão que lhes compram as opiniões por trinta moedas.

-  A Comissão da Meia Verdade

É interessante assistir as declarações de antigos guerrilheiros. Estas insanas e mentirosas criaturas afirmam que lutaram pela democracia. O professor e historiador Daniel Aarão Reis Filho, titular de História Contemporânea na Universidade Federal Fluminense, já publicou diversos artigos e livros sobre a ação das esquerdas no Brasil. Na década de 60 participou da luta armada contra o governo militar, como integrante do grupo que capturou o embaixador americano Charles Burke Elbrick em troca da libertação de 15 presos políticos. Sua afirmativa sobre aquele período e o objetivo da guerrilha, portanto, é bastante confiável:

"As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anisitia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática".

"As esquerdas radicais se lançaram na luta contra a ditadura, não porque a gente queria uma democracia, mas para instaurar o socialismo no País, por meio de uma ditadura revolucionária, como existia na China e em Cuba. Mas, evidentemente, elas falavam em resistência, palavra muito mais simpática, mobilizadora, aglutinadora. Isso é um ensinamento que vem dos clássicos sobre a guerra". (Daniel Aarão Reis Filho, ex-guerrilheiro do MR8 - O Globo, 23.09.2001)

A revanchista e unilateral Comissão da Meia Verdade não permite o contraditório e não encara como crimes, as mutilações, assassinatos, roubos e torturas praticados pelos seus "cumpanheiros". Se houvesse interesse em apurar a verdade deveriam então convocar a "presidenta" para confessar quem foi responsável pelo atentado a bomba que vitimou o jovem soldado Mário Kozel Filho, para apontar os culpados que promoveram o ataque a bomba que mutilou Orlando Lovecchio e a que matou e mutilou no Aeroporto Guararapes. A "presidenta" poderia, também, esclarecer como gastou o dinheiro roubado do cofre do então governador de São Paulo Adhemar de Barros. Isso feito, poderemos então começar a acreditar que exista alguma lisura nesta fraudulenta Comissão.

-  Forças Armadas

O Artigo de Rui Barbosa, um dos articuladores da Revolução Republicana, é de uma atualidade impressionante e, seria, adaptando-se determinados vocábulos e circunstâncias, perfeitamente adequado ao momento político atual.
O Plano Contra a Pátria
Já ninguém se ilude quanto aos desígnios da empreitada, a cuja execução estamos assistindo. Os atos sucessivos do Ministério da Guerra e do Ministério da Justiça, providencialmente reunidos nas mesmas mãos, em relação ao exército e à guarda nacional não deixam dúvida nenhuma sobre o projeto subterrâneo, que o gabinete acaricia, e cujo desenlace se aproxima rapidamente. A cada canto, no seio de todas as classes, nos círculos de todas as ordens de idéias e interesses, não há quem não reconheça, quem não aponte, quem não discuta a longa trama tortuosa, que se vai desdobrando para um fim evidente; e é mister que a imprensa não abafe o eco do sentimento geral, da apreensão geral, da geral antipatia, com que os espíritos mais diversos nas conveniências, nos princípios, nas aspirações se ajustam na reprovação desse enredo e na previsão, mais ou menos clara, das suas consequências funestas.
Uma prevenção malévola incha de maquinações temerárias o ânimo do governo contra o exército e a armada. Quanto mais a população se aproxima dessas classes, quanto mais com elas simpatiza, quanto mais estreita afinidade se estabelece entre a vida civil e a vida militar, quanto mais a força armada se retempera nas fontes vivas da evolução nacional, tanto mais profunda se acentua, nas influências que hoje dominam e absorvem a coroa, a desconfiança contra esse elemento de paz, de segurança, de liberdade. (...)
Os documentos dessa conjuração aí avultam na história destes últimos meses, harmonicamente entretecidos numa urdidura, cuja evidência só não se patenteia aos idiotas. Por sobre a armada passa o vagalhão do ministro da Marinha, açoitando-a, estalando-a, enlameando-a, atirando-a ao longe, desagregada, rota, esparsa, na expectativa de anular-se-lhe o civismo, e arruinar-se-lhe a solidariedade pela dispersão, pela cizânia, pela instabilidade das posições. Com o exército uma política insidiosa e tenaz usa alternativamente a corrupção e a violência, empenhadas no mesmo propósito com a mais óbvia harmonia de colaboração.

-  Educação
Vejam o vídeo:

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Solicito publicação:
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS);
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.
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Tríplice e Fraternal Abraço do Hiram Reis, um Canoeiro eternamente em busca da Terceira Margem.




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