segunda-feira, 3 de março de 2014

"É uma tarde triste para o STF"

“É uma tarde triste para o STF”

“Depois de comemorar a condenação dos réus do mensalão, hoje percebo que mais uma vez me vesti de roupas coloridas, sapatos enormes e um belo nariz vermelho em forma de bola”.

POR LÚCIO BIG

Disse o ministro Joaquim Barbosa assim que acabou o julgamento dos embargos infringentes do mensalão, no último dia 27, no Supremo Tribunal Federal: “É uma tarde triste para o STF”. Digo, pois, ao nobre e honrado ministro que ele se equivocou.

A tarde do dia 27 de fevereiro de 2014 não foi triste para o STF apenas, mas para toda uma nação.

Depois de comemorar a condenação dos réus do mensalão, hoje percebo que mais uma vez me vesti de roupas coloridas, sapatos enormes e um belo nariz vermelho em forma de bola.

Graças às manobras do incrível PT, o STF hoje é formado por “ministros” vermelhos e de caras envernizadas e lustradas com óleo de peroba que, como se ignorassem o povo brasileiro e a verdade nítida dos fatos, jogaram por terra o crime de formação de quadrilha dos lesa-pátria, os mensaleiros.

Dessa forma, não havendo quadrilha, não há líder. Portanto, abre-se uma brecha que será usada incansavelmente pelos “pró-mensaleiros” de que – nunca antes, na história deste país – houve a compra de apoio político batizada de mensalão.

Convicto de que estamos num país à beira de um precipício moral e de uma iminente derrota do civismo diante da safadeza política institucionalizada, resta-me apenas seguir com o meu trabalho de desmascarar os maus feitores da nação a fim de que os cidadãos desta terra os reconheçam e que não deem mais os seus votos a estes.

Me sinto como um cisco no chão, uma molécula de água no oceano, mas não serão cinco ou seis togados que não encontro razão para respeitá-los que me farão desistir de ver o meu país melhor algum dia.

Que venham o Carnaval, a Copa e as Olimpíadas.

Que venham os alvarás de soltura de todos os mensaleiros.

Que venham as urnas eletrônicas, íntegras ou não.

Venha o que vier. Mas digo e repito quantas vezes forem necessárias: “Do meu país eu não abro mão”.

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