domingo, 23 de março de 2014

Peotestos de 22Mar14

sábado, 22 de março de 2014

Marcha pedindo impeachment de Dilma e intervenção militar finaliza na Praça da Sé, veja imagens

Imagem: Reprodução/Redes Sociais
Manifestantes se reuniram em São Paulo na tarde deste sábado (22),  na Praça da República, para realizar uma nova versão da "A Marcha da Família com Deus pela Liberdade". O grupo pretende relembrar a marcha anticomunista e de apoio ao governo militar realizada há 50 anos em 19 de março de 1964.

A Polícia Militar informou, às 17h20, que cerca de mil pessoas participavam da Marcha. No horário, os manifestantes já tinham começado a seguir da República em caminhada até a Praça da Sé, repetindo o mesmo trajeto da marcha original.


A Polícia Militar acompanha o ato com esquema específico de segurança. A CET informou que monitora o trânsito na região.
Imagem: Reprodução/Redes Sociais

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Imagem: Reprodução/Redes Sociais 
Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Imagem: Reprodução/Redes Sociais
A marcha é realizada poucos dias antes dos 50 anos do golpe militar, a serem completados no dia 1º de abril. Os organizadores do evento pedem intervenção militar para retirar do poder os "políticos corruptos, moralizar os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, promover valores morais e então convocar novas eleições apenas para fichas limpas”.

Leita também: Petição pedindo impeachment de Dilma ultrapassa 375 mil assinaturas

Pouco antes da marcha começar a caminhada, um homem foi hostilizado pelos manifestantes. Aos gritos de "Fora petista", ele foi retirado da concentração. Mais cedo, um fotógrafo independente foi agredido. Outros fotógrafos que acompanhavam o ato disseram que ele foi atingido na cabeça por manifestantes.


Entre os apoiadores da marcha, o analista de sistemas Lucas de Carvalho afirma ser a favor de uma revolução civil, com o impeachment da presidente Dilma, ao qual se seguiria uma intervenção militar. "O Executivo, o Legislativo e o Judiciário já quebraram. A Constituição já caiu de podre", disse. Carvalho e vários outros carregam bandeiras azuis.

Os manifestantes cantaram o hino nacional por volta das 16h. Depois, um dos organizadores, Bruno Toscano Franco, de 41 anos, convocou os manifestantes a iniciarem caminhada em direção à Praça da Sé. Eles caminham gritando "Fora PT", ou "não queremos eleição, queremos intervenção".

Objetivos

Ao G1, Franco disse que a marcha surgiu da necessidade de mostrar a insatisfação “com tanto descaso, com tanta corrupção”. “A gente está cansado de viver num país em que a educação e outros serviços básicos não são no padrão Fifa”, disse. Outra motivação, segundo ele, é contar a história “verídica” do país e escondida nas escolas, na opinião do grupo. "[O presidente] João Goulart estava agindo de má fé contra o povo brasileiro, expropriando terras particulares, dizendo que era reforma agrária”, defende.

Desta vez, a ameaça comunista no Brasil é representada pelo PT. Franco cita o financiamento feito pelo BNDES para a construção do porto de Mariel em Cuba como uma prova da aproximação do governo Dilma Rousseff com os ideais comunistas. O porto foi inaugurado em janeiro com a presença da presidente.


Para Franco, a intenção do governo federal é transformar em um imenso bloco comunista a União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Atualmente, doze países contando o Brasil compõem esse bloco que seria voltado à cooperação regional.

O fotógrafo atuou durante anos como aviador e é filho e neto de militares. Ele critica ainda a ausência dos valores da família e critica a defesa de criminosos por grupos de direitos humanos. “Onde estão os valores da família nesse país? Acabei de ter uma filha e não quero deixar esse país para a minha filha viver”, diz. Ele critica ainda a criação de um kit gay para discutir homofobia nas escolas.

Política na Rede com Márcio Pinho, G1

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