sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Minha gratidão

A família militar penhoradamente agradece pelo ódio explícito dos terroristas amplamente demonstrados nas últimas décadas.

Em 12 de dezembro de 2014 12:11, José Gobbo Ferreira escreveu:


Meus Agradecimentos
Cel José Gobbo Ferreira
Como exemplo de coisas que acontecem com frequência em países bolivarianos, o governo conseguiu juntar um grupo de revanchistas amorais, capazes de qualquer tipo de calúnias e os rotulou de “comissão nacional da verdade”. Seria cômico, se não fosse trágico. Seria um espanto, se isso não fosse a regra do foro de São Paulo. Seria motivo de profunda revolta, se a propaganda gramscista já não tivesse conquistado um grande número de vítimas. Seria inacreditável, se a produção de verdadeiros contos de terror, tendo os militares como facínoras, não fosse o passatempo preferido da mídia nacional amestrada.
A fúria acusatória irresponsável comete inúmeros erros. Quando o Cel. Moézia, prestou depoimento, foi confrontado com  a acusação que uma terrorista assaltante de bancos havia sido assassinada nas dependências do DOI-CODI. Com a serenidade dos que tem em paz a consciência, ele informou que ela havia morrido sim, mas em tiroteio na saída de um restaurante no Cambuci, em São Paulo, como era de conhecimento público. Pessoas vivas, ou que morreram de causas naturais, são dadas como mortas ou desaparecidas por culpa das Forças Armadas.  Enfim, um trabalho padrão PT.
Outras tantas afirmações caluniosas como essas resultaram do lema de Mario Lago, o comunista caquético e peçonhento: “Mintam sempre! Pouco importa como foram tratados pelos agentes da lei, digam sempre que foram barbaramente torturados”. 
Fruto da união entre o desprezo figadal à veracidade dos fatos com a prática fiel do princípio stalinista que “os fins justificam os meios” os fantoches da comissão deram à luz um relatório redigido rigorosamente dentro dos princípios morais do governo a que são subservientes. Tive a oportunidade de repudiar esse documento em reportagem da revista “Time”: http://time.com/3629031/brazil-torture-report-truth-commission/
Nele, entre tantas calúnias a serem desprezadas, consta a enumeração de  todas as pessoas que, segundo eles, participaram da luta contra a implantação do comunismo em nosso país.
Iniciadas as ações terroristas no país, o cidadão de bem perdeu a paz. Em qualquer lugar, a qualquer momento uma bomba podia explodir, uma bala disparada em um assalto a banco podia causar extensos danos e qualquer de seus bens podia ser “expropriado”  pelo bem da revolução comunista.
Nossos hóspedes estrangeiros em posição de destaque corriam o risco de serem sequestrados, como os embaixadores dos EUA, da Alemanha, da Suíça e do Japão, friamente assassinados, como o Cap Charles Chandler, o Maj Edward Von Westerhagen, o marinheiro David Cuthberg etc.
Um bando de guerrilheiros, treinados em Cuba, entrou pela selva e intentou estabelecer núcleos para a irradiação de um movimento comunista no interior do país.
Os sentimentos da população naqueles tempos eram medo, insegurança e revolta.
Foi nessas circunstâncias que entraram em ação as pessoas que a comissão fez a gentileza de enumerar, cada uma com suas funções e responsabilidades próprias.
E a paz voltou ao país.
Há muito tempo eu cultivava uma sensação de dívida em meu espírito. É verdade que comandei a fração de tropa que precedeu o Destacamento Tiradentes em sua descida de Juiz de Fora para o Rio. Mas depois disso minha carreira tomou outros rumos e nunca mais tive a oportunidade de servir ao meu país no combate aos emissários de Cuba, China e URSS.  A relação da cnv me trouxe a chance de quitar meus débitos.
A cada um de  vocês, que a partir desse momento sei exatamente quem são, presto agora meu preito de gratidão. Agradeço pelos dias de luta e pelas seguidas noites que passaram em claro, sob o stress do combate urbano para que, enquanto isso, eu e minha família pudéssemos desfrutar de momentos de paz doméstica no aconchego do lar.
Agradeço pelo sangue que derramaram para que meus filhos, ainda em tenra idade, pudessem frequentar suas escolas, por vezes longe de casa, se deslocando sozinhos pela cidade com plena sensação de segurança e confiança nas forças da lei.  
Sou imensamente grato àqueles que, por semanas a fio, se embrenharam pelas selvas para eliminar a ameaça do nascimento de uma versão das FARC em nosso país. Deram seu sangue e mesmo suas vidas para que o território nacional permanecesse íntegro, sem núcleos internos de guerrilheiros e narcotraficantes o que, em nosso entorno, poucos países conseguiram.
E nenhuma, absolutamente nenhuma atividade militar pode sequer pensar em ter êxito sem o apoio de um eficiente sistema de informações. Manifesto minha profunda admiração àqueles que, mercê das informações que conseguiram obter e disseminar, evitaram  que tantos atentados, tantos sequestros, tantas mortes e tanto sofrimento fossem impostos a pessoas inocentes.
Homenageio meus heróis: o Tenente PMSP Alberto Mendes Júnior, um exemplo do Chefe Militar dando a vida por seus comandados; o  meu amigo Maj Toja Martinez, o exemplo do combatente preocupado com a segurança dos civis; o Cabo Odílio Cruz Rosa o primeiro de nossos guerreiros a irrigar o solo da selva brasileira com seu sangue de bravo. Todo meu respeito e gratidão a tantos outros, das Forças Armadas e das Polícias, Civis e Militares, engajados naquela luta surda e traiçoeira.
Mas chegou o cansaço das lutas fratricidas. A Lei da Anistia, ampla, geral e irrestrita, como exigia o povo, veio para interromper a divisão da casa brasileira. Patrícios espalhados por vários países voltaram ao lar. Criminosos presos, condenados ou foragidos puderam sair das masmorras uns e escapar da clandestinidade outros. Rios de dinheiro foram derramados sobre essas pessoas. Indenizações absurdas e aposentadorias espúrias lhes foram concedidas pelos assassinatos, roubos, sequestros, justiçamentos e atos terroristas que cometeram. A tudo assistimos calados e disciplinados: eram tempos de Anistia. Ressoavam em nossos ouvidos as palavras do Pacificador: “...Maldição eterna a quem ousar recordar-nos das dissensões passadas...”.
 Sob o disfarce da democracia os guerrilheiros comunistas de ontem, que vocês derrotaram, chegaram ao poder. Nada a contestar: são frutos da Anistia.
Agora, doutrinada uma parcela ponderável da população, aparelhados órgãos do governo em todos os poderes, preparado o terreno e escolhida a época mais propícia, quando a maioria absoluta dos cidadãos que viveram aqueles tempos já não mais estão entre nós e não podem narrar a verdade, alguns canalhas, com o ódio no coração característico de sua ideologia, fazem nascer a ideia de alterar a Lei da Anistia, mas somente para atingir aqueles que defenderam a Lei e a Ordem.
Citam como exemplos os países castelhanos bolivarianistas que nos cercam. Mas nós não somos castelhanos! Não temos suas características vingativas e sanguinárias. Fomos fundados e educados pelo nobre espírito português. Somos um país pacífico e um povo cordato. As exceções existem nos grupos apátridas que querem criar uma nação bolivariana para tornar mais fácil a implantação de sua ideologia, assassina como eles próprios. Ou seja, entre aqueles que Caxias amaldiçoou.
Vocês, cidadãos de um bordel a que chamam “grande pátria”, ainda se nascidos no Brasil, são estrangeiros indesejáveis infiltrados entre nós. São meros capachos de ditadores assassinos como Fidel e acéfalos embevecidos com outros do passado, como Stalin e Mao. Admiram títeres patéticos como Maduro (e seu passarinho), Correa e Kirchner. Se querem viver conforme eles preconizam, mudem-se para lá.
Enquanto permanecerem em nosso país, não cometam o erro de usar mais esse argumento para semear a cizânia entre o povo brasileiro. Este é um aviso que deve ser levado a sério. Não subestimem nossa força e nossos ideais.
A ordem se sustenta pelo respeito às leis. Se passarmos a viver em um país onde elas mudem ao sabor das circunstâncias, como a LDO, por exemplo, e agora a Lei da Anistia, cessa nossa obrigação de respeitá-las. Assim, se for necessário trazer o combate de volta às ruas, nós o traremos! O germe da luta corre em nosso sangue. Vossa ideologia imbecilizante vos torna tão cegos que não percebem que a Lei da Anistia protege muito mais a vocês do que aos Agentes da Lei e da Ordem do passado. Alterem o espírito dela, abram a caixa de Pandora, e preparem-se para as consequências.
Quanto a vocês, meus irmãos defensores da democracia daqueles tempos, vosso trabalho em prol da Pátria livre não ficará esquecido. Um manto de servidão bolivariana tenta se estender sobre nosso Brasil. Ele já está se esgarçando sob a pressão dos cidadãos amantes da liberdade. Novas lutas e novos heróis aparecerão para que de novo o perigo seja afastado, e desta vez para sempre.
Nos novos tempos que virão, os nomes de vocês, hoje fazendo parte de uma ignominiosa peça revanchista, serão transferidos para o bronze da memória e da gratidão da Pátria.
Orgulhem-se: vocês combateram o bom combate, encerraram com louvor suas carreiras e sustentaram a liberdade.




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