sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A humilhação dos Três Patetas...


A humilhação dos Três Patetas...


...Maior 'politizador' do debate (até mesmo por incapacidade argumentativa), Adams ainda acusou os outros daquilo que fez o tempo todo; deu chilique...

Três patetas de Dilma 

são humilhados 

no TCU

Por: Felipe Moura Brasil  07/10/2015 às 19:49
Adams













O STF e o TCU humilharam o advogado
pré-demitido de Dilma Rousseff,
 Luís Inácio Adams, na tarde desta quarta-feira.
Primeiro, o ministro Luiz Fux, do Supremo,
 indeferiu o pedido do governo para que
 suspendesse o julgamento das contas de
 2014, com a seguinte alegação:
"Não verifico a presença de requisitos
autorizadores da concessão do pleito
 cautelar, em particular não vislumbro 
plausibilidade da tese jurídica
articulada na inicial."
O ministro Raimundo Carreiro, do TCU,
tampouco vislumbrou plausibilidade da
tese de Adams sobre a suposta antecipação
 do voto de Augusto Nardes, relator do caso
no tribunal.
Carreiro defendeu que não havia motivo de
 afastamento porque Nardes não manifestou
 a sua opinião, mas sim a dos auditores de
contas que têm absoluta autonomia para
 emitir seu parecer técnico.
Para acusar Nardes de falta de imparcialidade,
Adams chegou ao cúmulo de "argumentar"
que o relator recebeu um grupo pró-impeachment
em seu gabinete, ao que Carreiro teve de lembrá-lo
 que o colega também recebeu ministros do governo.
Dããã.
Quanto à reclamação de que Nardes defendeu
– imagine! – a celeridade do processo, Carreiro
 disse nunca ter ouvido isso: alguém reclamar de
que o órgão quisesse cumprir a sua função.
Mais patético ainda: Carreiro mostrou que
Adams nem sequer leu a própria representação,
 na qual incluiu matérias jornalísticas que nada
 tinham a ver com o TCU nem com Nardes.
Sabe aquele pessoal da escola que engrossa o
trabalho de grupo com páginas 'nada a ver',
achando que o professor nem vai ler? Então.
Luís Inácio Adams.
(Em seu pronunciamento, o advogado de
Dilma minimizaria a tentativa escolar de
 engrossar a defesa, dizendo: "Pode ter tido
um errinho de colocar nesse documento
algum texto indevido". Patético.)
Após Carreiro demolir um por um os supostos
 argumentos do governo, o plenário rejeitou
 então por unanimidade os dois processos de
 suspeição de Nardes, que logo entrou aplaudido.
Mas o grande momento anterior ao
 julgamento das contas foi o aparte do
 ministro André Luiz de Carvalho sobre a
 coletiva convocada no domingo pelos três
patetas de Dilma: Adams, Nelson Barbosa e
 José Eduardo Cardozo.
Ele lembrou que o artigo 12 do código de
 conduta da alta administração pública veda
 à autoridade opinar publicamente a respeito
 "da honorabilidade e do desempenho
 funcional de outra autoridade pública federal".
Carvalho disse nunca ter visto três ministros
de Estado atacando assim a conduta de colegas
 do STF, do STJ, do TRF ou do TCU, como foi o
 caso, e pediu providências para a avaliação de
 infração funcional.
Foi aplaudido – e eu ainda quero o vídeo do
discurso para dar replay, câmera lenta, turn down
for what e tudo mais.
Com o jeito afetado e teatral de quem sabe que
não tem razão, Adams disse que nunca atacou –
imagine! – a honorabilidade dos ministros; e
depois esboçou sua defesa das manobras
contábeis do governo:
"É artificioso, perdoem a palavra, achar que
 isso se trata de violação da Lei de Responsabilidade.
Não se trata. Não se trata." Só faltou bater o pezinho.
Maior 'politizador' do debate (até mesmo 
por incapacidade argumentativa), Adams ainda 
acusou os outros daquilo que fez o tempo todo; 
deu chilique sobre a possibilidade de cassação
 do mandato de Dilma; e terminou seu
pronunciamento vaiado.
Em seguida, a serenidade de Nardes em seus
esclarecimentos técnicos formou o contraste
perfeito com o histrionismo de Adams em seus
 faniquitos políticos.
Humilhado, devia ter cavado um buraco e fugido.
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