terça-feira, 21 de julho de 2015

A esquerda e a continência dos atletas // Robson Merola de Campos













  A esquerda e a continência dos atletas
    Autor: Robson Merola de Campos
    Só mesmo a tacanha cabeça esquerdista de algumas pessoas para polemizar o gesto patriótico dos atletas brasileiros, que sendo militares, prestaram continência ao Hino Nacional e/ou à Bandeira Nacional nas cerimônias de entrega de medalhas durante os Jogos Pan-Americanos que estão acontecendo em Toronto, Canadá.
    Na opinião dessas pessoas, que há muito parecem ter abdicado da condição de patriotas, tudo que é relacionado às Forças Armadas brasileiras é ruim. Nada que os militares fazem ou fizeram é bom. Se sentem incomodados com manifestações públicas de patriotismo. Não é de se admirar. No ideário esquerdista, o Brasil deve perder a sua identidade nacional em prol de uma Pátria Grande composta por países latino-americanos. Quem conhece o Foro de São Paulo sabe exatamente sobre o que estou falando. Quem não conhece, sugiro que comece a pesquisar.
    Como muito bem lembrado pela Nota de Esclarecimento do Comitê Olímpico Brasileiro, os atletas que pertencem às Forças Armadas não deixam de ser militares porque não estão fardados. Da mesma forma, os sentimentos inerentes à profissão das armas não desaparecem pelo simples fato do militar estar fora do quartel. Patriotismo, respeito, camaradagem, amizade, honra, solidariedade são sentimentos que permeiam a alma do militar de todas as nações. Integra também a alma do verdadeiro patriota, independente de ser ele militar ou não. Por que no Brasil seria diferente?
    A origem da saudação militar remonta à Idade Média, quando um cavaleiro, ao passar por outro, levantava o visor do seu elmo em um gesto de reconhecimento, respeito e amizade. O ritual evoluiu para outro gesto: ao estar desmontado o cavaleiro ao saudar seu superior, segurava as rédeas do cavalo com a mão esquerda e erguia a mão direita em um gesto que significava estar pronto para o combate. Hoje, integrantes de forças armadas de todo o mundo prestam continência em sinal de respeito aos seus superiores, amizade aos colegas e veneração aos símbolos nacionais que representam a Pátria onde vive que jurou defender com o sacrifício da própria vida. É um gesto que também externa o seu sentimento de patriotismo.
    Nos dias atuais, a esquerda radical, corrompida e corruptora, na verdade, usa e abusa do seu "jus sperniandi". É o que lhe resta. Seu tempo e sua influência na vida pública do Brasil estão se acabando. Soltam suas últimas bravatas, destilam insultos, mas não conseguem enxergar e admitir seu próprio fracasso. Já vão tarde. Em verdade, talvez a origem do fracasso da esquerda em gerir o Brasil resida justamente na sua falta de patriotismo. O PT jamais se preocupou de verdade e com sinceridade com o Brasil ou com os brasileiros. Tudo que fez foi alimentar à nossa custa, com o nosso suor e o nosso dinheiro o sonho da tal pátria grande. Fracassou na economia e agora está fracassando na política. Ser patriota vai muito além do simples, mas nobre gesto de prestar continência em respeito à Pátria, à instituição que pertence e aos camaradas que o apoiam, saudando a vitória merecida. Ser patriota é ter respeito pelas instituições. Ser patriota é ser cuidado com a coisa pública. Ser patriota é ser democrata, mas, não apenas falar que é: é preciso demonstrar com atos pretéritos e com as intenções para o futuro. Ser patriota é colocar sempre o futuro do país onde vive em primeiro lugar. Ser patriota é respeitar as diferenças regionais, compreendendo que não se pode colocar o norte contra o sul, o rico contra o pobre, o culto contra o analfabeto. Ser patriota é cuidar para que a criança tenha oportunidade de ser criança, respeitando a sua condição, protegendo-a e incentivando o seu desenvolvimento físico e emocional. Ser patriota também é ter amor imorredouro pela pátria onde nasceu e vive.
          O fracasso da esquerda delirante fica mais evidente ao ser confrontado com o sucesso dos brasileiros que foram vitoriosos no PAN 2015, e que não tem vergonha de mostrarem ao mundo a sua condição de militares e o seu patriotismo; antes, sentem orgulho de serem integrantes das Forças Armadas do Brasil, que foi, é, e sempre será um bastião de patriotismo, lealdade, força, honra, dignidade e ética.
          Aos atletas do Brasil, especialmente aos nossos atletas militares, os merecidos louros da vitória. O seu brado, quer seja no alto do pódio ou nos quartéis de todos os rincões do Brasil, continuam ecoando nos nossos ouvidos:
    Brasil! Acima de tudo!





--

Nenhum comentário:

Postar um comentário