quarta-feira, 16 de abril de 2014

Questão salarial e falta de respeito

Amigos, em especial Bueno, Buca e demais

Certamente que os Cmt não terão nem vontade nem coragem para liderar qualquer forma de manifestação que venha a trazer a publico a insatisfação da PM com a insensatez desse desgoverno do Alkiminho xuxu. Isso se pode avaliar pela total inércia em que permanecem todos até o momento. Menos ainda o Cmt Geral, a quem cabe a defesa institucional da Corporação e de seus componentes...
Infelizmente creio que só nos resta torcer para que venham medidas a partir dos CS  dos Sgt/SubTen e Cbs e Sds, e mais ainda, que venha a adesão dos Oficiais ativos...
Quanto a nós, veteranos, fica mais dificil participar de movimentos, quer seja pela limitação representada pela idade avançada e suas consequencias naturais, como o enfrentamento de doenças próprias e de familiares de mais idade, ja que muitos não contam mais com a proximidade dos filhos, quer pelo local de residencia, o que dificulta deslocamentos para a Capital, onde se fixam as manifestações, e coisas do genero. Bem por isso é que se ve por aqui tantas ideias a respeito, porém com pouca ou nenhuma aplicação pratica.
Mas vale continuar tentanto, ao menos com sugestões, e quem sabe, venha uma solução final...


Niuton70

Niuton

Será que os da ativa, digo nossos coronéis, terão coragem de programar e decidir executar a dita operação padrão. Como disse o Albuquerque o comando geral ao que demonstra não tem força ou coragem de executar a dita operação. Aí compete a nós fechar as principais ruas e avenidas de Sampa para mostrar nossa força ao xuxu.

Bueno


amigos, em especial grande Bruca
Diagnóstico perfeito grande Bruca. Nada a reparar. Só nos resta mesmo partir para a operação padrão, oresto é perfumaria mesmo!!!!
abração
Niuton70



Já que o Waldemar Batista anda econômico em suas mensagens, que fazem falta, vou dar alguns palpites sobre a questão salarial, pois parece que chegamos a uma encruzilhada.  
A PM, desde o governo Covas, se tornou (e aceitou se tornar) uma instituição que goza de pouco respeito governamental. Casos isolados, em que houve resistência praticamente pessoal de comandantes, apenas denotam que o respeito se foi e somente volta momentaneamente quando o governante opta por não pagar para ver.
Em minha opinião, considerando como as coisas se desenrolaram nos eventos recentes, ou a PM faz um ESFORÇO para recuperar o respeito perdido ou assina o atestado de falta de merecimento. (Não me parece que o atual comando seja propenso a um ato de resistência).
Tem se escrito muito, sobre o que fazer: manifestações, outdoors, entrevistas à imprensa. Em minha opinião, tudo que for feito com esse tipo de embalagem será ignorado, pois facilmente neutralizável com os instrumentos de que dispõe o governo. Certamente, será neutralizado na campanha eleitoral que se avizinha. Manifestações? Eles vão entrar em todos os lares, por TV e rádio duas vezes ao dia. Outdoors? Eles vão rechear o Estado todo com outdoors e outros tipos de painéis. Notícias na imprensa? Têm uma máquina de produzir notícias e de rechaçar publicações indesejáveis. A verdade que precisa ser considerada na formulação de uma estratégia: político só se abala com aquilo que lhe causa prejuízo político. Ou seja, com coisas que impactem de tal maneira que farão com que sua imagem se deteriore e ele perca votos. Exemplos recentes: a greve dos lixeiros cariocas em pleno carnaval e, igualmente, a greve dos lixeiros no ABC, quando as ruas ficaram coalhadas de montes de lixo. Em ambos os exemplos, a solução saiu muito rápida. Por quê? Porque o alvo do movimento, em verdade, foi o povo. E o povo é o dividendo do político.
Portanto, o que a polícia pode produzir para causar prejuízo político? Algo que atinja o povo. Portanto, só há uma resposta: paralisação (greve) ou operação padrão muito bem feita. Fora disso, pode-se esquecer. Essa conversa de que a PM não pode fazer greve é apenas um diversionismo. Todos podem fazer e depois arcar com as consequências. Temos várias histórias recentes de greve. DF, Bombeiros do Rio, Ceará, Alagoas, Sergipe, na Bahia duas vezes. Todas, praticamente sem consequências.
É duro pensar nessa solução, porque, se implementada dará poder de fogo para se chegar a uma negociação, mas também dará poder de fogo eleitoral ao PT. Isso irá jogar o governo no colo do PT e isso, no longo prazo, será muito pior para a PM. Bota muito pior nisso!
Mas, é uma encruzilhada. A pergunta que precisa ser feita e respondida: as entidades de classe tem potencial para conduzir a classe policial militar num movimento de tal natureza? Sinceramente, tenho minhas dúvidas.
Finalmente, como ficam os veteranos nesse cenário? É ético de nossa parte fomentar um movimento cujas consequências disciplinares e criminais, se houverem, recairão sobretudo no pessoal da ativa?

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