Senhores Comandantes,
Em
respeito à grande colaboração dos senhores com nossa Polícia Militar,
informo como estão os andamentos das negociações salarias com o Governo
do Estado.
Após
a nossa reunião da manhã de ontem, dia 30/09 e fruto dela, fomos
convidados, juntamente com o Coronel Telhada e os representantes das
entidades da Polícia Militar para uma reunião com o Governador
Geraldo Alckmin ontem mesmo, no início da noite, no Palácio dos
Bandeirantes. Passei um e-mail e solicitei que os avisassem, mas sabia
que não daria tempo para comparecimento de todos.
A
maioria dos presidentes das Associações de Classe estiveram presentes,
dentre eles o Subtenente Angelo, o Cabo Wilson, o Coronel Petinatto, o
Coronel Allegretti, a Sra. Diva, a Sr. Ana Angela, a Sr. Cleuza Badanay.
Também estiveram presentes o Coronel Telhada e o Coronel Ferrarini.
Pelo lado do Governo estavam, além do Governador Alckmin, o Secretário
de Segurança, Dr. Fernando Grella, o Secretário do Planejamento, Dr.
Júlio Semeghini e nosso Comandante Geral, Coronel Meira.
O
Governador ouviu os representantes que pleitearam, todos na mesma
linha, um índice maior para todos os PMs que se equipare com os valores
adicionais prometidos à Polícia Civil ou que pelo menos se concedesse o
inicialmente pedido das Associações de 15%, dos quais faltavam 8%. Houve
falas do Sub Angelo, do Cabo Wilson, do Cel Allegretti, do Cel Telhada,
do Cel Ferrarini, do Ten Cel Flamarion, entre outras e minha.
Falei
da importância do reconhecimento do valor do policial militar, que os
policiais militares se sentiram relegados a segundo plano pelo Governo,
da importância de se focar no reajuste salarial e não em outras medidas
compensatórias que poderiam abranger só parte da instituição. Falei que a
proposta deveria atender a todos, de soldado a coronel, e também que os
ativos, veteranos e pensionistas. O
Governador ouviu a todos e pediu que em conjunto, Associações,
Comandante Geral, Secretário de Segurança e Secretário do Planejamento,
apresentassem uma proposta para a Polícia Militar em até 14 dias para
avaliação do Governo.
Considerando
a postura do Governador de receber a comitiva, a abertura de diálogo e a
vontade de resolver tudo em curtíssimo prazo, após a reunião, ficou
acordado entre as entidades suspender (mas não descartar), por enquanto,
as mobilizações programadas para os dias 09, 16, 23 de outubro e 01 de
novembro. Todavia, nesse ínterim, todo trabalho politico que puder ser
realizado é bem-vindo e ajudará em nossa causa.
Continuaremos trabalhando forte, nos mantendo em alerta e qualquer novidade volto a informar os senhores.
Muito obrigado e um forte abraço!
Se suspendermos as mobilizações futuras, o governador perceberá que somos fracos e controláveis.
ResponderExcluirNa realidade, é o medo que o governador tem da mobilização que levou à ocorrência dessa reunião de 30/9.
Se não estivéssemos unidos e atentos, o governador não se preocuparia.
No dia 01/10, a mobilização ocorrida na frente do Palácio dos Bandeirantes foi um marco: quase 150 PM da ativa, além dos inativos, familiares, pensionistas e amigos da PM. Em mobilizações anteriores, apareciam 4 ou 5 PM da ativa e outra migalha de inativos.
Tudo ocorreu na mais perfeita ordem, civilidade e legalidade. Se o foi dessa vez, por que desistiremos das mobilizações futuras?