PM prende 10 integrantes do PCC após seis meses de investigação
Por Luís Adorno/RedeTV!
Suspeitos foram detidos no interior de SP por associação e por tráfico de drogas; policiais civis também foram presos por extorsão
Uma
investigação de seis meses do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado) - núcleo do Ministério Público de São Paulo
(MP-SP) -, resultou na prisão de 10 integrantes do Primeiro Comando da
Capital (PCC) em Bauru, Jaú e Agudos, no interior de São Paulo, na
quarta-feira (11), com apoio da Polícia Militar (PM).
Todos
são acusados de pertencerem à facção que age dentro e fora dos
presídios foram denunciados por associação ao tráfico e por tráfico de
drogas. Detidos após mandato judicial, os suspeitos responderão processo
criminal. De acordo com o MP-SP, durante o período da investigação,
outros integrantes do PCC foram presos em flagrante por tráfico, porte
de arma e roubo.
Policiais civis de São Paulo são presos por extorsão
A
Justiça de São Paulo também determinou nesta quarta-feira (11) a prisão
de dois policiais civis do Deic (Departamento Estadual de Investigações
Criminais). Integrantes da 3ª Delegacia da Divisão de Investigações
Gerais, a dupla vinha sendo investigada por suspeita de ter extorquido
dois empresários da capital. Eles já estão presos.
De
acordo com a investigação, encabeçada pelo Gecep (Grupo Especial de
Controle Externo da Atividade Policial) - núcleo do MP-SP -, os dois
agentes procuraram os empresários no fim de outubro do ano passado,
exigindo documentação sobre seus negócios na zona norte da cidade. Eles
exigiram dinheiro para evitar uma investigação por lavagem de dinheiro.
A
princípio, os agentes públicos teriam pedido R$ 300 mil. Depois, em
conversa gravada na sede do Deic, baixaram o valor para R$ 200 mil.
Durante a extorsão, um dos policiais sugeriu a uma das vítimas que
fizesse o seguro do seu carro e, depois, mandasse alguém roubá-lo, a fim
de receber o valor do seguro para complementar a propina.
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