Escravos do DNA e consequências da escravatura
Provocações e Desafios
A necessidade de escrever este texto nasceu de eu ter
assistido ao filme “A Verdadeira História Soviética”, que na verdade é a
história da utopia do comunismo e da social-democracia, que pode ser visto AQUI.
É imperativo que todos assistam em particular os que têm
menos de 60 anos; e que todos passem e mostrem para seus filhos e netos em
idade de compreensão dos fatos. E repitam a dose de tempos em tempos.
Mesmo que todos os habitantes da terra assistissem com
atenção a isto nada iria mudar no comportamento humano mais profundo ou na
história daqui por diante.
Ainda assim é importante, necessário mesmo, lembrar as
barbaridades que Hitler e Stalin (aliás na Rússia desde Lenin também)
cometeram em nome de um ser humano perfeito ou de uma sociedade perfeita, e
de suas íntimas ligações, parcerias, e acordos abomináveis, muitos dos quais
esquecidos e muito pouco conhecidos.
Sim, não creio em mudanças em curto prazo, que talvez
afortunadamente possam ocorrer em muitos séculos, pois tudo isto dependerá de
uma lenta evolução em nosso DNA em direção a uma possível “mutação
sociológica” ou acidente de percurso que pode até vir a ser a extinção do
Homo sapiens sapiens.
A origem da vida, do RNA ao DNA e até aos humanos de hoje,
se baseou sempre na luta pela sobrevivência e por sua reprodução (o tal de
“Crescei e multiplicai-vos”), pela disputa a qualquer preço dos recursos,
alimento, energia, restritos e finitos. A menos de uma possível (e desejável)
mutação genética a barbárie continuará, impassível e insensível a sentimentos
e desejos pessoais.
Assistam, pois, à “A Verdadeira História Soviética” .
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Algumas informações sobre a origem da vida e do DNA:
É crença corrente que a vida tenha se originado nos oceanos
(na “sopa primeva”) há 4 bilhões de anos. E que há cerca de 3,5 bilhões de
anos, a altamente elaborada molécula DNA surgiu. Mas isto é hoje
apenas uma lenda.
Os mais atuais estudos, que podem ser consultados nos links
abaixo e em outros trabalhos similares, sugerem que o DNA surgiu bem depois do
RNA, de que destaco:
1 - “A mais antiga evidência de vida na Terra vem de tecidos
fossilizados de calledstromatolites, cianobactérias encontradas na Austrália
que têm cerca de 3,4 bilhões de anos. Tão antigas como suas origens o são,
essas bactérias (que ainda estão por aí hoje em dia) já são biologicamente
complexas; elas têm paredes celulares que protegem seu DNA (produtor de proteínas)
e levam a que os cientistas pensem que a vida deve ter começado muito mais
cedo, talvez já há 3,8 bilhões de anos”, e
2 – Veja nota de rodapé[1].
O DNA pode revelar a história evolutiva, ou seja,
a história da vida.
Nos organismos modernos, a informação genética
está armazenada em ADN (Ácido
DdesoxirriboNucleico, ou RNA) em unidades
chamadas genes.
Os genes codificam proteínas, que são
responsáveis por diversas atividades que ditam a função das células.
Algumas proteínas, chamadas enzimas, executam as
reações químicas que ocorrem no nivel celular. Um grupo de enzimas, as
polimerases de ADN, produzem o DNA.
A informação para produzir essas enzimas é
armazenada no ADN de um gene.
Portanto, encontrar a origem evolutiva de
proteínas e DNA é complicado: se cada um exige o outro para sua própria
síntese, que veio primeiro? É aí que Cech e Altman vêm a nosso socorro. Eles
estudaram o RNA (Ribose Nucleic Acid), um parente químico próximo do DNA:
Alguns cientistas acreditam que o RNA, e não
proteínas ou DNA, é que atuou como
matéria-prima para a vida.
Quando as proteínas são elaboradas a partir da
informação de DNA, um trabalho de cópia de RNA do gene é feito para ser usado
por ribossomas, as fábricas de proteínas da célula. Portanto o RNA, como o DNA,
armazena como proteínas a informação genética, também executa as reações
químicas necessárias.
Trazer o RNA para o centro da investigação
resolve o problema do ovo e a galinha: o RNA pode ser tanto ovo como galinha.
O que isto significa para os biólogos
evolucionários é que a vida poderia ter começado com organismos feitos
basicamente de RNA.
Essa idéia de um "mundo de RNA" tem
sido debatida desde a década de 1960, mas a descoberta Cech e Altman convenceu
a maioria dos cientistas de que é, mais que plausível, pelo menos possível.
Sabe-se agora que o RNA está no centro de muitas
das funções básicas da célula, e provavelmente dele evoluiu o mundo.
do Blog de Flavio Musa
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