Lealdade
José Geraldo Pimentel
José Geraldo Pimentel
Cap ref EB
RG: 018796130-5 EB
Sempre ando me perguntando. Ao iniciar a leitura do livro "Assassinato de Reputações – Um crime de Estado", de Romeu Tuma Junior, escandalizei-me com as baixarias e conchavos que nutrem os bastidores da política nacional. Uma simples indicação para concorrer a um cargo de uma prefeitura municipal acarreta um mundo de compromissos e favores. O expediente me causa nojo. E lá vem a história do ex torneiro mecânico que encantou o mundo, inclusive a mim que nunca havia votado em um candidato ligado ao Partido dos Trabalhadores. Votei na presunção que votava em um homem, e votei em um bandido! Um ex agente do DOPS, - o 'Barba', - dedo duro que servia aos colegas de fábrica e aos patrões. Um agente duplo nos moldes do cabo Anselmo, só que provido de inteligência e astúcia.
O país caiu no conto do estelionato eleitoral. Elegeu-se um governante cujo partido dito da moral e ética, logo se revelaria o partido da rapinagem.
No andor da carruagem as Forças Armadas foram deixadas de lado, enfraquecidas moral e materialmente, transformando-se em um monturo de ferro velho. Acena-se com um aparelhamento, contado em prosa e verso, que não vai acontecer em menos de vinte anos, se tudo não passar de uma promessa.
Ser militar, atualmente, é ser um ser perdido, um cachorrão fardado, que apanha durante as vinte e quatro horas do dia, e não aparece um oficial da ativa para alertar a nação. Estão tirando o poder de dissuasão das FFAA brasileiras. Deixam o país vulnerável, sob o olhar da cobiça das nações poderosas. A segurança do país está sendo deixada de lado. E o que assistimos? Vemos um bando de oficiais quatro estrelas carreiristas, que só se preocupam em fazer média para conseguir uma 'boquinha' ao passar para a reserva. A atitude desses senhores é um zero à esquerda. Confundem covardia com disciplina militar. São omissos, cordatos e bajuladores. A maioria são mercadores de medalhas, distribuindo condecorações para tudo quanto é bandido, "por relevantes serviços prestados ao país e às Forças Armadas!" como dizem sem a menor cerimônia.
Sobra para os agentes do Estado que cumpriram ordens superiores e rechaçaram terroristas e guerrilheiros que ameaçavam implantar no país uma república do proletariado, nos molde de uma Cuba continental. Uma comissão dita da verdade foi colocada para funcionar com um objetivo bem definido. Punir esses militares! Resultado: Os heróis de ontem se transformaram em vítimas do presente.
"- Não me importa que a comissão convoque os 'militares do passado' para depor". O autor desta sentença não é outro senão o mais vil e infame dos chefes militares que já estiveram à frente do comando do Exército, o general Enzo Martins Peri.
Este oficial não pegou o jeito de chefe militar. É um arremedo de chefe militar, inseguro, incapaz de se opor às idiossincrasias de uma ministra chefe da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Uma vagabunda, nas palavras do deputado federal Jair Bolsonaro. Esse arremedo de ministra dos direitos humanos tem nome e marca. Nome: Maria do Rosário Nunes. Marca: uma placa descerrada na Academia Militar das Agulhas Negras, obrigando a instituição de ensino a aceitar a pecha de que tortura os cadetes durante as instruções. Na ideia dessa ordinária, cujo reinado durou o tempo de querer afrontar o capitão deputado federal Jair Bolsonaro. Partiu para cima disposta a dar um tapa no rosto, mas foi escorada na ponta de um dedo em riste apontado para o seu peito. Recuou e voltou à carga. Mais uma vez foi repelida. "Vagabunda!" gritou o parlamentar, quase traspassando o seu peito com o dedo ainda mais ameaçador. Desconstruído o mito de barro, a periguete fugiu aos gritos. "Não acredito! Não acredito!"
Espera-se que desta vez ela tenha aprendido a lição, e desgrude do lombo do general Enzo Martins Peri. O valente só é macho, - no caso machona!, - até o dia que encontra um outro mais forte.
Essa senhora tem um repertório de ofensas à instituição militar. Na sua ideia os futuros oficiais devem ser formados em salas de balé, e não em duros exercícios que levam os soldados à vitória. Esse o imbróglio que levou ao descerramento da placa na AMAN. Ousada, mais uma vez bateu de frente com o Exército e a Policia Militar de São Paulo (ROTA), obrigando-os a retirarem de seus sites as referências a atuação contra o governo João Goulart. E não fica por aí. Cem instrutores de academias militares e escolas de formação de sargentos assistiram palestras de elementos estrangeiros ligados a direitos humanos, doutrinando-os a modificarem a forma de ensino, visando o mesmo objetivo. Enfraquecer a formação do militar para que seja mais facilmente induzido a se prestar a um novo conceito de instituição militar. Servir aos donos do poder, e não à nação.
Nessa guerra de desmoralização das FFAA brasileiras, sobrou para os agentes do Estado. Militares das FFAA e policiais civis e militares que foram empenhados na luta armada, combatendo terroristas e guerrilheiros formados em países comunistas, que atuavam nos centros urbanos e no interior do país, querendo implantar uma república do proletariado no Brasil. Eles estão com os dias contados. Logo se encerrarão os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, - 'comissão da calúnia', como chamou o ilustre general Santa Rosa, - e o Congresso Nacional será levado a rever a Lei da Anistia. O comandante do Exército não sairá na defesa dos agentes do Estado. Ele não honra as ordens de seus antecessores.
A comissão da calúnia fugiu da letra da lei que a criou e alterou o prazo das investigações, centrando os trabalhos em cima dos agentes do Estado, enquanto deixa de lado os crimes praticados pelos comparsas terroristas e guerrilheiros, autores de assaltos a bancos e unidades militares, sequestros de embaixadores, assassinatos de pessoas inocentes, atos terroristas em porta de quartel e saguão de aeroporto civil.
Pela parcialidade na condução dos trabalhos perdeu o respeito e a autoridade para funcionar. Reação dos militares da ativa? Nenhuma. "O Exército não vai fazer nada", declarara o lambe bota do ex comandante do Exército, general Francisco Roberto de Albuquerque, abrindo as portas para a enxurrada de pressões contra os agentes do Estado. Esse é um oficial padrão no quadro de militares borra bosta que estão permitindo que desmoralizem as FFAA brasileiras.
O comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, não é o homem talhado para o cargo que lhe foi confiado.
Eu tenho os meus medos, mas me controlo. Essa coisa ruim borra-se nas calças diante de qualquer figura que esteja travestida de autoridade, como se o comandante do Exército fosse um cargo irrelevante. É um pau mandado. Não tem iniciativa. Só age mediante ordens do ministro da Defesa. Mas quando é para punir um subalterno hierárquico, cresce como um Sansão. Ele tem seguidores. Muitos oficiais declaram abertamente que as FFAA não devem se imiscuir com os problemas da política nacional. Quanto mais esculhambado estiver o país melhor. Os civis que consertem o estrago. E mantém um silêncio obsequioso!
Odeio os covardes. Que ele e seus seguidores ardam nas chamas das profundezas do inferno!
Precisamos de um oficial quatro estrelas com 'aquilo roxo', macho como o capitão da reserva e deputado federal Jair Bolsonaro, para restaurar a dignidade das FFAA.
Um homem de atitude não permitiria que se impusessem ao Exército tantas ofensas e indignidades. A salvação das FFAA e da nação depende do surgimento desse salvador da pátria.
Espero não ver os meus colegas de farda, agentes do Estado, morrer como uns vermes jogados no fundo de uma cela, como aconteceu recentemente com o general argentino Jorge Rafael Videla.
Os agentes do Estado só têm uma saída para se livrarem do julgamento a que serão submetidos em breve. Mostrem a estes pseudos justiceiros que vocês continuam vivos. Vão à luta! Se tiverem que morrer, que seja empunhando uma arma; e não escrevendo um artigo de despedida, querendo passar por vítimas, ou fazendo um vídeo que ninguém terá disposição para ver. Um soldado morre lutando; nunca se entregando!
Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2014.
--
Nenhum comentário:
Postar um comentário