domingo, 2 de fevereiro de 2014

Pesadelo




Pesadelo
José Geraldo Pimentel
Este texto é um desabafo.
Tenho tido pesadelos horríveis, sempre sendo abordado por marginais que querem me atacar, e eu me defendo dando socos e pontas-pés. Estes pesadelos já me tiraram da cama várias vezes. Este ano de 2013, três vezes, pelo menos. Da última vez cai de ponta cabeça no assoalho, causando-me profunda irritação no couro cabeludo. Dor e queimação!
Um novo tipo de pesadelo vem acontecendo, desta feita, em plena luz do dia, acordado. É que só em imaginar o esquecimento e falta de amparo que estão vivendo os nossos bravos guerreiros que cumpriram ordens superiores para cessar a ação nefasta de um bando de terroristas e guerrilheiros que infernizavam o país, assaltando bancos e unidades militares, sequestrando embaixadores, assassinando pessoas, justiçando, inclusive, seus próprios comparsas que se insinuavam deixar o bando, e praticando atos terroristas em guarita de quartel e aeroporto civil, causa-me profunda revolta.
Eu não teria estrutura para receber tanta ingratidão das autoridades militares e o desdém de meus colegas de farda.
É nessas ocasiões que cresce na alma a fúria dos justos e transforma uma pessoa boa, em um criminoso. Nos meus pesadelos eu vejo a Comissão Nacional da Verdade terminar seu trabalho, por sinal parcial, pois que só procura esclarecer um lado dos fatos, deixando de fora os militantes da luta armada, e fazer um relatório em que pede ao Congresso Nacional que reveja a Lei da Anistia.
O objetivo do governo comuno-petista é levar ao banco dos réus os militares e policiais civis e militares, - denominados agentes do Estado, - e condená-los a longas penas, inclusive, a prisões perpétuas. A Argentina está dando o exemplo de como desmoralizar uma instituição militar, quando ela perde o rumo da história e se transforma em capacho dos donos do poder!
Não vou dizer como seria a minha vingança. Mas garanto que antes de sentar no banco dos réus levaria para o julgamento do juízo final toda a comitiva que estivesse lotada em um auditório festejando a mudança de rumo na Lei da Anistia. Não pouparia a Presidente da República, seu séquito de ministros, secretários especiais e diretores de comissões e organizações de direitos humanos, membros da Comissão Nacional da Verdade e de suas filiadas, diretores de movimentos de sem-terra e suas variantes, representantes de movimentos de vândalos dos diversos seguimentos, lideranças estudantis, e, para fechar o circulo com chave de ouro, não livraria do meu justiçamento os comandantes militares, e quantos tivessem se alinhado ao governo. O militar não serve a governos, mas à nação brasileira!
Aqui cabe um reconhecimento. O atual comandante militar do Exército, General Enzo Martins Peri, é, sem sobra de dúvida, o mais fraco, omisso e bajulador de todos os chefes militares desde a fundação da instituição. Tem a vocação para confundir covardia com disciplina militar. Por duas vezes permitiu que desmoralizassem a Academia Militar das Agulhas Negras, foi tratado como 'bando' pelo ex presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido pela alcunha de 'Barba', devido as suas relações de informante do antigo DOPS de São Paulo. Não reagiu à altura quando o ex ministro da Defesa, Nelson Jobim, ameaçou exonerar os oficiais do Alto Comando do Exército. Em função de sua letargia crônica e falta de visão, deixou prosperar a criação desse entulho de Comissão Nacional da Verdade. Na verdade facilitou a sua criação, convocando os presidentes dos Clubes Militares e solicitando que não interferissem no andamento do projeto lei no Congresso Nacional. Aprovada e posta em funcionamento a comissão, não achou estranho que fosse dado um novo rumo às investigações e alterado o período da abrangência dos trabalhos. Declarou, posteriormente, que não se incomodaria se a comissão convocasse para depor os 'militares do passado', entregando os colegas de farda ao inimigo. Por tudo isso, e muito mais, eu o considero incapaz para o exercício do cargo de comandante do Exército. Não tenho nenhum respeito por ele, daí porque o inclui na lista dos que só vêm traindo as Forças Armadas, e, por consequência, conspira contra a nação brasileira.
Nesse contexto de uma ação preventiva de combate aos que planejam punir os agentes do Estado, eu me regorjearia em ver uma plateia repleta de fanáticos adeptos do quanto pior melhor, anarquistas que fazem a claque do governo, desaparecer no caldeirão do inferno.
Seria uma faxina ampla, geral e irrestrita!
Como realizar este sonho? A imaginação é o infinito!
A tragédia deixa de ser patrocinada por mim, porque não me foi dado o motivo patriótico. Mas os injustiçados não marcharão como gados fardados para o abatedouro. Não se permitirá que a história seja reescrita pelos derrotados. Ela é imutável.
Que tentem; o castigo virá a cavalo!
 



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