terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Missão impossível? Acho que não.

 
Por Marco Antonio dos Santos*
Somos milhões e podemos vencer o PT.
Primeiro é difícil encontrar um petista. Depois, mais difícil ainda achar alguém que, mesmo por descuido, tenha votado no PT. Até para as manifestações a militância agora é paga: R$ 40,00 ou R$50,00, por dia, mais transporte e alimentação.
Claro, Dillma foi eleita com cerca de 40% (menos) dos votos válidos. Isso, votos válidos. Onde estão os demais 65 %. O candidato da oposição ficou com cerca de 30%. Assim, restam outros 30 e tantos por cento que negaram, anulando ou votando em branco, seu voto à situação dominante.
Muito certamente, entre os manifestantes de junho de 2013 estavam uma grande maioria dessas pessoas que querem mudar as coisas e estão descobrindo como.
Onde, então, está o problema? Está mais do que claro, mesmo para a mídia que se mantém no cabresto ao custo de vultosos recursos em propaganda enganosa, que o governo petista quebrou o país. As ruas estão cheias de gente pedindo esmolas. Nas esquinas com semáforos crianças menores praticam artes circenses a troco de moedas dadas por motoristas com medo de assalto. Cento e trinta e seis seguradoras e entidades previdenciárias dão sinais de falência que, caso ocorra apenas com parte delas, vai gerar um caos previdenciário e de seguridade no Brasil, especialmente para as classes de nível médio que precisam complementar renda na inatividade.
O serviço público está o caos: péssimo atendimento, burocracia que não tem medida, taxas e mais taxas para qualquer carimbo; greves, operações marcha lenta, feriados em cima de feriados para poder parar e não fazer nada e etc.
Infraestrutura naval, aeroportuária e rodoviária que está exatamente como o dito popular "um Deus nos acuda".
Ah, segurança pública. Basta assistir a qualquer noticiário que não seja "plim plim", que o clima de guerra civil é evidente. A diferença é que não são facções armadas e ideologicamente estruturadas disputando poder. São os vários grupos de marginais, alguns na política, muito bem armadas contra o povo, que o governo com sua política de negação da legítima defesa, desarmando o cidadão de bem, se incumbiu de transformar em vítima, quase sempre fatal.
Bem, talvez a saúde? Espere aí, saúde? O desgoverno petista encheu a praça de coitados escravos cubanos e os chama de médicos. E só isso. É só esperar para ver e sentir.
Enquanto isso, a presidenta desfila seu circo mambembe pelo país afora e que não é o Cirque de Soleil, - cujo sócio é um certo viking do minério e do petróleo, que adora gastar dinheiro público - desfiando discursos falaciosos, em uma lógica que só é lógica para ela e seu séquito maldito, gastando bilhões em propaganda sobre fatos e obras que não têm continuidade, não ficam prontas nunca ou nem interessam ao que é realmente preciso fazer, como as tais arenas futebolísticas.
Quanto pergunto a alguma pessoa "em quem você vai votar para presidente, em 2014?", a resposta que mais encontro é "ah, não sei, talvez na Dilma". "Não tem outro!" Retruco, "você é petista, gosta da Dilma, seu governo está sendo bom?" O que se segue é quase sempre, "não, vai mal, tem inflação (Ih!), o transporte é ruim, a saúde está péssima , a educação é lamentável e a segurança é só para os bandidos". O mesmo público que lamenta e julga dessa forma, aparece como elegendo Dillma. Tem algo errado nisso!
Bem, se é assim, onde falhamos? Somos milhões (pelo menos 60% da população) que identificam os danos causados pelos 14 anos de governos petistas e sabemos que, com mais quatro anos, o descalabro será ainda maior.
Temos a internet, mas isso não basta. Temos as manifestações, mas estamos com medo de ir pela ação dos black blocs (posso não concordar com a violência que praticam, mas os meninos têm coragem), mas é um caminho.
Manifestação pacífica que derrube governos é fato ímpar na história. Tão raro quanto um cisne negro.
Temos as palavras, mas talvez não as estejamos usando da maneira correta. Podemos fazer acontecer, mas não estamos fazendo isso.
É preciso agir. Comece manifestando sua opinião. Fale, escreva, participe. Chega de "repassando", sem dizer se concorda ou não, em milhares de mensagens eletrônicas. Vamos provar que o marqueteiro de Lulla tinha razão: "a esperança venceu o medo". Só que desta vez, contra ele. Escreva para jornais e revistas, não importa se lêem (eles lêem sim!). Escreva para políticos, esculhambando-os. Fale a respeito com colaboradores domésticos, em supermercados, em pontos de ônibus, em cabeleireiros, em público. Tome coragem. Vá às manifestações. Dentro de suas posses, imprima panfletos. Ligue para rádios e emissoras de televisão.
Bem, se você não quiser fazer nada, também não reclame, mas, por favor, não vá embora do país. Fique e aguente!
*Empresário e professor. Coronel da Reserva do Exército11122

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