Itália ou Brasil?
- Publicado em Quarta, 01 Maio 2013 04:53
- Escrito por Olavo Freitas Mendonça
É notório a diferença entre a cobertura da mídia de massa e da atitude dos políticos da Itália, nesse episódio do atentado que deixou dois policiais feridos em frente a prefeitura de Roma, e a do Brasil, no caso das centenas de policiais mortos em serviço.
Aqui no Brasil, depois do ano mais devastador do crime da sua história, com mais de 50 mil homicídios e quase trezentos policiais mortos, o silêncio da mídia de massa e dos políticos que nos governam é ensurdecedor. Além da mais completa omissão, existe ainda, por pura má fé e canalhice, uma atitude hostil contra os homens que juraram defender a Sociedade com a própria vida. É notório a tendência da mídia em noticiar apenas o que lhe convém, dentro do espectro ideológico de esquerda que os norteia, omitindo as milhões de ações de sucesso dos policiais e os atentados contra a vida deles e de seus familiares, e super divulgando os pseudo "erros" e más ações envolvendo policiais. O caso da abordagem em Brazlândia é um caso clássico. Os policiais foram execrados por todos os veículos de mídia, ou seja, foram julgados e condenados sem esperar nem mesmo que a perícia do carro fosse feita e o seu laudo conhecido. O comandante Geral pediu desculpas ao vivo poucas horas depois dos fatos e para arrematar e dar legitimidade a sua postura insana, os jornalistas se valeram dos famosos "especialistas" em segurança pública, que de especialistas não tem absolutamente nada e que nunca envergaram uma farda, prenderam ninguém ou entraram em uma viatura para patrulhar.
Quanto aos políticos a vergonha é ainda maior, pois as empresas de comunicação são apenas isso, empresas, que visam lucro e a propagação do seus interesses econômicos e ideológicos e até espirituais, mas no caso dos políticos e burocratas da alta administração desse Governo o que se vê á a mais completa omissão e hostilidade contra os operadores da segurança pública. Como exemplo clássico temos o do Governador de São Paulo, Geraldo Alkimin, do Partido Social Democrata Brasileiro, partido de esquerda com histórico de luta armada nos seus quadros, que não foi em um único enterro de policial militar do seu Estado. É isso mesmo, ele não foi a nenhuma cerimônia fúnebre dos mais de duzentos homens assassinados somente no ano passado. Duzentos homens é o efetivo de uma Companhia de polícia independente responsável, muitas vezes, pela segurança de uma cidade de milhares de pessoas, ou seja, é como se o policiamento de uma cidade do tamanho de Sertãozinho, no interior de São Paulo, fosse varrido da face da terra deixando apenas dor, viúvas, órfãos e cidadãos a mercê do crime. Mas ele, o Governador de São Paulo, com certeza deveria ter coisas muito mais urgentes do que homenagear os seus homens que morreram em defesa do seu Estado. Afinal, se morrem duzentos homens basta assinar um pedaço de papel e abrir concurso com duzentas vagas para PMSP. Hipocrisia pura.
Quanto aos políticos a vergonha é ainda maior, pois as empresas de comunicação são apenas isso, empresas, que visam lucro e a propagação do seus interesses econômicos e ideológicos e até espirituais, mas no caso dos políticos e burocratas da alta administração desse Governo o que se vê á a mais completa omissão e hostilidade contra os operadores da segurança pública. Como exemplo clássico temos o do Governador de São Paulo, Geraldo Alkimin, do Partido Social Democrata Brasileiro, partido de esquerda com histórico de luta armada nos seus quadros, que não foi em um único enterro de policial militar do seu Estado. É isso mesmo, ele não foi a nenhuma cerimônia fúnebre dos mais de duzentos homens assassinados somente no ano passado. Duzentos homens é o efetivo de uma Companhia de polícia independente responsável, muitas vezes, pela segurança de uma cidade de milhares de pessoas, ou seja, é como se o policiamento de uma cidade do tamanho de Sertãozinho, no interior de São Paulo, fosse varrido da face da terra deixando apenas dor, viúvas, órfãos e cidadãos a mercê do crime. Mas ele, o Governador de São Paulo, com certeza deveria ter coisas muito mais urgentes do que homenagear os seus homens que morreram em defesa do seu Estado. Afinal, se morrem duzentos homens basta assinar um pedaço de papel e abrir concurso com duzentas vagas para PMSP. Hipocrisia pura.
Quanto ao Governo Federal a situação é ainda pior. Pois diferente de São Paulo onde o Governador é apenas omisso, nos órgãos e Ministérios responsáveis para ajudar na segurança dos Estados reina a provocação, o deboche e a hostilidade declarada. A Secretária Nacional de Segurança Pública, na pessoa da Senhora Regina Miki, publicou tempos atrás uma portaria, ou qualquer outro nome que se use naquele órgão, "determinando" que os policiais que se envolverem em ocorrência de troca de tiros onde o marginal venha a morrer, deve ser afastado das suas funções, não pode receber elogio na ficha ou medalhas ou qualquer outro tipo de reconhecimento pela a sua ação. Com esse pedaço de papel a SENASP rasga todos os princípios legais em vigor no país, desde a autonomia dos Estados, que não são obrigados a cumprir nada que venha do Governo Federal fora das suas atribuições exclusivas, ainda mais quando é assinado por uma burocrata de terceiro escalão de um Ministério que nunca serviu pra nada na história do Brasil. Além de rasgar o princípio da presunção de inocência, da Fé Pública que o policial tem e de todos os princípios que norteiam a ética e a moralidade da nossa nação. Percebe-se, nitidamente, que a preocupação do Governo Federal e principalmente do Partido que se encastelou lá, são os marginais. O foco das ações de governo não é a proteção a pessoa que trabalha, que estuda e que sustenta esse país e sim quem estupra, mata, trafica e consome drogas. Mas o que esperar de um partido que teve o caso mais escabroso de corrupção da história deste país, o mensalão? Parece que agem em causa própria.
Pelos tratamentos completamente díspares dos dois países é que se mede o grau de desenvolvimento de cada um. A Itália valoriza os seus policiais, seja por meio da mídia, seja pelas ações de governo, e tem um índice de criminalidade baixíssimo e uma qualidade de vida de fazer inveja a qualquer país desenvolvido. O Brasil desvaloriza os seus policiais, seja por meio da mídia, seja pelas ações de um governo podre, que por isso tem um índice de criminalidade que há muito ultrapassou os limites de uma guerra civil. Afinal quem está certo, a Itália ou o Brasil?
Para ler a notícia sobre o caso, clique aqui.
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