segunda-feira, 20 de maio de 2013

Oficiais reagem à Comissão da Verdade



Data: 20 de maio de 2013 18:52
Oficiais reagem à Comissão da Verdade



Revanche x Reação. Tá na hora. Já passou.

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De: Sarides Freitas






Perfil do<br /><br /><br<br /><br />  /><br /><br /><br />  Castelo_Branco
    Sarides


Oficiais recém-aposentados reagem à Comissão da Verdade


Comandante militar do Planalto até 2011 externou incômodo de sua geração



BRASÍLIA - As críticas que setores militares fazem à Comissão Nacional da Verdade e à presidente Dilma Rousseff não se restringem à velha guarda, hoje na reserva e com idade entre 70 a 80 anos. Há uma outra geração de oficiais de alta patente, que há dois, três anos estavam na ativa, para quem a comissão é revanchismo de esquerda.



O incômodo desses militares ficou claro no depoimento do coronel Brilhante Ustra, semana passada, quando dois generais tomaram as dores do ex-chefe do DOI-Codi de São Paulo. O general Luiz Adolfo Sodré de Castro, que até 2011 era o Comandante Militar do Planalto, protestou contra a intervenção do torturado Gilberto Natalini, vereador em São Paulo pelo PV. E reagiu exaltado, quando Natalini pediu para não ser chamado de terrorista.



— E vai fazer o que comigo? Vai me matar? — respondeu Sodré, gritando.



Revanchismo aparece até nas novas gerações.



O general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, figura de destaque no Exército, também acompanhou a reunião da Comissão da Verdade na semana passada. Até 2007, ele era comandante da Escola de Comando do Estado Maior do Exército e foi também secretário-geral do Comando do Exército. Paiva tem 62 anos e, dessa geração, é o mais crítico à instalação da comissão.



Na véspera da sessão que ouviu Ustra, Paiva participou de uma audiência pública na Câmara, que discutiu projeto da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) que pretende rever a Lei de Anistia e prega a punição para os militares que atuaram na ditadura.



— Não houve terrorismo de Estado, mas defesa do Estado contra a ameaça de modelos que vinham de Pequim, Moscou e Havana. Deveria ser feita a reconstituição de graves violações e prestada assistência às 120 vítimas dos que estavam do outro lado. Não são cidadãos de segunda — disse o general.



Aos 56 anos, o coronel da Aeronáutica Miguel Angelo Braga Grillo, da reserva, diz que não só militares que recentemente foram para reserva têm esse entendimento de revanchismo, mas também os da ativa, que não podem se manifestar.



— O militar, de maneira geral e felizmente, tem um bom padrão de formação e está informado das coisas. Todos nós sabemos que a Comissão da Verdade é visivelmente distorcida e tem uma visão caolha, monocular. Só enxerga o que interessa. A sociedade vê a comissão como algo unilateral, mas é acomodada. Fica assistindo novela — disse o coronel Braga, que vive no Rio.

O coronel do Exército Guilherme Henrique dos Santos Hudson, de 59 anos, também critica com veemência a comissão e diz que há um sentimento revanchista.



— A comissão é composta por indicados por uma pessoa (Dilma) que deveria estar sentada no banco dos réus porque cometeu atos terroristas no passado. São sete que estão do lado que perdeu a revolução. Os derrotados — disse o coronel, que mora no Espírito Santo.



Ex-preso político e atual Coordenador do projeto Direito à Memória e à Verdade da Secretaria Especial de Direitos Humanos, da Presidência da República, Gilney Viana afirma que há esse sentimento na nova geração de militares:



— Recentemente uma turma que se formou na Aman (Academia Militar de Agulhas Negras) foi batizada de Médici (terceiro presidente da ditadura). Instrutores e os manuais militares ainda têm outra visão da História e ensinam o seu lado.







Em resposta a: Forças Armadas, Camarada Estela e… A Comissão da Verdade. De verdade!


Recebi do senhor X a preciosa contribuição...



Caro Sarides, sua sugestão é excelente:

Baseado nisso, convocaria, para compor a comissão, alguns Generais das Forças Armadas e, por que não, outros oficiais também? ". 


Somente trocaria " compor a comissão " por depor na comissão.  




Realmente, os comandantes militares não podem ficar ausentes dessa "investigação". Eles têm de falar, por dever de ofício. A espúria CNV é um órgão de governo, com prazo de atuação determinado, tratando, impropriamente, de uma questão de Estado que está envolvendo inteiramente, na teoria e na prática, como vem sendo demonstrado, a atuação das FF AA cujos integrantes são candidamente chamados de "agentes públicos violadores de direitos humanos ".


Os que comandam atualmente as FF AA (EXCETO A COMANDANTE EM CHEFE, POR TER, EM DEPOIMENTO FORMALMENTE PRESTADO E AUTUADO,  SIDO ACUSADA DE INTEGRAR QUATRO DAS MAIS VIOLENTAS ORGANIZAÇÕES TERRORISTAS DA LUTA ARMADA) são lídimos representantes de seus antecessores, pois receberam deles o bastão de comando nesses últimos 49 anos. É, portanto, impositivo, a bem da verdade, que vem sendo torpemente maculada, que os comandantes falem. Quem cala, consente. Assim, o cômodo, para não dizer irresponsável silêncio a que os comandantes se impuseram, seguido por muitos companheiros que, ingenuamente, deixaram-se convencer a não depor e até mesmo a destruir provas ! ( que tipo de prova ? ), está contribuindo para que a farsa da construção de uma nova história militar do Brasil, nos moldes da história oficial das ditaduras comunistas, seja imposta como uma verdade goebbeliana.


A atuação firme e resoluta do coronel USTRA em seu memorável depoimento (está na rede para quem quiser assistir) provou, entre outros aspectos  importantes  que relatarei mais adiante, que a mentira não resiste à verdade. USTRA dominou a cena, fazendo com que os dois advogados, travestidos de inquisidores de um nefasto Santo Ofício petista, se recolhessem à sua insignificância. Notava-se na fisionomia do José Carlos Dias, que fazia perguntas sobre fatos relatados no livro A VERDADE SUFOCADA (é importante constatar que esse livro está entre os documentos acostados à cnv), visíveis desconforto, insegurança e até mesmo medo, inferido de sua voz trêmula e claudicante.  Cláudio Fonteles, nos poucos momentos em que atuou, nada mais fez do que esbravejar como aqueles que sabem que não está falando a verdade. Todas suas acusações foram prontamente rechaçadas veementemente pelo coronel USTRA. Usando uma expressão chula, o fonteles e o zé carlos foram buscar lã e acabaram tosqueados.  De nada lhes valeu a experiência no campo do Direito, pois agiram como antigos rábulas em defesa de causas perdidas, ou, mais modernamente, como advogados de porta de xadrez.      


Outro aspecto da cena dominada pelo coronel USTRA: em nenhum momento ele foi maltratado ou desrespeitado por seus inquisidores; ele, sim, até mesmo se excedeu extravasando sua indignação em certos momentos ao bater, exaltadamente, com as mãos sobre a mesa e elevar desmedidamente o tom de voz, reação  natural extravasada pelos dos que defendem a verdade contra a mentira.  


Resumo da ópera bufa: inverteu-se o propósito da convocação do coronel USTRA, ficando mais do que evidente que os acusadores não conseguiram sustentar a tese de que as "vítimas da repressão" eram anjos a serviço do bem. Prevaleceu fortemente a impressão contrária. Falta alguém é Nuremberg, escreveria Davi Nasser, se vivo estivesse: "convocaria, para depor na comissão, alguns Generais das Forças Armadas e, por que não, outros oficiais também "...



Respondendo ao senhor X!





Senhor X!


Saudações militares!


Gostaria que os generais da ativa demonstrassem a vossa sensibilidade e senso de honra. Enviei este email para muitos. Se pequena parcela cerrasse fileiras com o venerável coronel Ustra, a matilha ficaria desencorajada a extrapolar...


Não creio que será injusto afirmar que os generais na ativa não têm demonstrado altruísmo em defesa dos que em cumprimento do dever, e por ordem expressa, combateram os conspiradores.


Não obstante à convocações daqueles que a "Comissão da Verdade(?)" buscam incriminar, creio ser imperativo para a busca e realce da VERDADE, que através os Clubes Militares se forme uma gama de voluntários: generais, coronéis, demais oficiais da reserva e reformados,  dispostos a depor, acompanhados por advogados ligados aos Clubes Militares. Se centenas de militares se apresentarem, o rolo compressor levará um breque.


Resta saber quem por moto próprio, não estando convocado se prestará à imolação. Há muita coisa envolvida, se não houver uma reação da caserna o futuro será catastrófico. Que o bom senso, o dever e a honra, fale mais alto nos que detém por dever de ofício a obrigação de impedir o caos que sobrevêm ao comunismo.


Quisera Deus ilumine aos veteranos nesta empreitada em que somente a coesão fará emergir a verdade conspurcada. JUNTOS SOMOS FORTES!


Sarides Freitas



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