quarta-feira, 15 de maio de 2013

Agastamento

JB fala o que quer e ouve o que não quer.
Com a palavra os srs doutores que foram chamados de dorminhocos.
Agastamento
A sessão do CNJ de ontem foi marcada por um agastamento entre JB e um expoente representante da advocacia paulista. O mal estar foi gerado quando os conselheiros discutiam a validade de uma norma do TJ/SP que determina que o horário de atendimento comece a partir das 11h. Entre uma ponderação e outra, o ministro questionou : "mas a maioria dos advogados não acorda lá pelas 11 horas mesmo?". Imediatamente, em defesa da advocacia bandeirante, o ex-presidente da AASP Marcio Kayatt registrou seu legítimo protesto.
Preocupação
"O IASP manifesta seu repúdio pelo comentário desrespeitoso do ministro Joaquim Barbosa, manifestado na sessão de ontem do CNJ, de que: "mas a maioria dos advogados não acorda lá pelas 11 horas mesmo?". É motivo de profunda preocupação a conduta incompatível com o exercício do cargo. Todas as profissões são honradas quando exercidas com ética e responsabilidade, sendo essa a expectativa de toda a sociedade diante da tão nobre e fundamental missão do Conselho."
"O MDA, na qualidade de entidade cujos objetivos estatutários se fundam na valorização da advocacia e na defesa intransigente das prerrogativas profissionais, tendo em vista as notícias veiculadas pela imprensa, vem a público manifestar sua perplexidade e frontal desaprovação com a forma inadequada e deselegante a que se referiu o ministro Joaquim Barbosa à classe dos advogados. Ainda que tal manifestação tenha se dado em tom 'de brincadeira', como teria justificado posteriormente S.Exa., o fato é que posturas desse jaez não se coadunam, em absoluto, com a importância e a liturgia do cargo de presidente da Suprema Corte e simultaneamente do CNJ. A advocacia não se cala diante dos episódios mais sombrios vividos na história, de modo que também não poderá se calar em todas e quaisquer situações em que não apenas as prerrogativas profissionais sejam violadas, mas também quando as manifestações do chefe do Poder Judiciário ou de qualquer autoridade não se mostrem compatíveis com o Estado Democrático de Direito."


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