sexta-feira, 21 de agosto de 2015

STJ



  A empobrecida e desmoralizada GRÉCIA COMEÇOU assim há dez anos
atrás
.



  Hoje está totalmente quebrada e como bons "socialistas" colocam
a culpa nas Nações sérias  e organizadas que fizeram a besteira de
sustentar o descalabro Grego durante tantos anos.



   Um jardineiro grego funcionário concursado do governo, recebia
a nobre incumbência de cuidar de um jardim de 12m2, para tanto sub-
contratava outros quatro gregos para auxiliares, todos funcionários
comissionados e com belos salários, sempre com o aval e as bênçãos
dos sucessivos governos socialistas e do povo grego que achava tudo
muito interessante e justo.



   Então porque o STJ com 33 ministros, não pode ter 2840
funcionários concursados, MAIS 1573  comissionados?



   Não duvidem, o BRASIL será a GRÉCIA amanhã. Para aceitar esta
afirmativa, imperdível o levantamento, logo abaixo!





SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA



Publicado no Globo


MARCO ANTONIO VILLA


O Superior Tribunal de Justiça, que se auto intitulou "tribunal da
cidadania", foi uma criação da Constituição de 1988.


É formado por 33 ministros.


O STJ recebe pouca atenção do grande público.


O Supremo Tribunal Federal acaba ocupando todos os espaços.


Uma designação de um ministro para o STJ passa geralmente em
branco; já o mesmo não ocorre com o STF.


Em 2011 e 2013, examinei os gastos do STJ e fiquei estarrecido.


O curioso é que todos os dados aqui apresentados estão disponíveis
no site do STJ, mais especificamente no Portal da Transparência.


O último relatório de gestão anual disponibilizado é de 2013.


Os dados são estarrecedores.


O orçamento foi de R$ 1.040.063.433,00!


Somente para o pagamento de aposentadorias e pensionistas foram
despendidos R$ 236.793.466,87, cerca de um quarto do orçamento.


Para os vencimentos de pessoal, foi gasta a incrível quantia de


R$ 442.321.408,00.


Ou seja, para o pagamento de pessoal e das pensões e
aposentadorias, o STJ reservou dois terços do seu orçamento.


Setembro é considerado o mês das flores.


Mas no STJ é o mês do Papai Noel. O bom velhinho, três meses antes
do Natal, em 2014, chegou com seu trenó recheado de reais.


Somente a dois ministros aposentados pagou quase 1 milhão de reais.
Arnaldo Esteves Lima ganhou R$ 474.850,56 e Aldir Passarinho, R$
428.148,16 — os dois somados receberam o correspondente ao valor da
aposentadoria de 1.247 brasileiros.


A ministra Assusete Dumont Reis Magalhães embolsou de rendimentos
R$ 446.833,87, o ministro Francisco Cândido de Melo Falcão de Neto
foi aquinhoado com R$ 422.899,18, mas sortudo mesmo foi o ministro
Benedito Gonçalves, que abocanhou a módica quantia de R$ 594.379,97.


Também em setembro, o ministro Luiz Alberto Gurgel de Faria recebeu
R$ 446.590,41.


Em novembro do mesmo ano, a ministra Nancy Andrighi foi contemplada
no seu contracheque com R$ 674.927,55, à época correspondentes a
932 salários-mínimos, o que — incluindo o décimo terceiro salário —
um trabalhador levaria para receber 71 anos de labuta contínua.


Nos dados disponibilizados na rede, é impossível encontrar um mês,
somente um mês, em que ministros ou servidores — não exemplifiquei
casos de funcionários, e são vários, para não cansar (ou indignar?)
ainda mais os leitores — não receberam acima do teto constitucional.


São inexplicáveis estes recebimentos.


Claro que a artimanha, recheada de legalismo oportunista (não é
salário, é "rendimento"), é de que tudo é legal.


Deve ser, presumo. Mas é inegável que é imoral.


Em maio de 2015, o quantitativo de cargos efetivos era de 2.930
(eram 2.737 em 2014).


Destes, 1.817 exerciam cargos em comissão ou funções de confiança
(eram 1.406 em 2014).


Dos trabalhadores terceirizados, o STJ tem no campo da segurança um
verdadeiro exército privado: 249 vigilantes.


De motoristas são 120.


Chama a atenção a dedicação à boa alimentação dos ministros e
servidores.


São 4  cozinheiras, 29 garçons, 5  garçonetes e 54 copeiros.


Isto pode agravar a obesidade, especialmente porque as escadas
devem ser muito pouco usadas, tendo em vista que o STJ tem 32
ascensoristas.


Na longa lista — são 1.573 nomes em 99 páginas — temos pedagogas,
médicos, encanadores, bombeiros, repórteres fotográficos,
recepcionistas, borracheiros, engenheiros, auxiliares de educação
infantil, marceneiros, jardineiros, lustradores e até jauzeiros
(que eu não sei o que é).


Para assistência médica, incluindo familiares, foram gastos, em
apenas um ano, R$ 63 milhões de reais e mais R$ 4 milhõespara
assistência pré-escolar. (??)


Pela quantia dispendida em auxílio-alimentação — quase R$ 25
milhões — creio ser necessário um programa de emagrecimento de
ministros e servidores.


Mas os absurdos não param por aí.


Somente para comunicação e divulgação institucional foram
reservados mais de R$ 7 milhões de reais.


E não será por falta de veículos que o STJ vai deixar de exercer
sua atribuição constitucional.


Segundo dados de 31 de janeiro de 2015, a frota é formada por:


57 GM/Omega,


13 Renault/Fluence e


07 GM/Vectra,


além de 68 veículos de serviço,


perfazendo um total de 146 veículos novos .


E como são 33 ministros, cada excelência tem, em média, à sua
disposição, 4  veículos.


Como foi exposto, há 2.840 efetivos e mais 1.573 servidores que são
terceirizados, perfazendo um total de 4.413, que já é um número
absurdo para um simples tribunal, apenas um.


Ah, leitor, não se irrite. Ainda tem mais gente.


Segundo o relatório anual de 2013 (volto a lembrar que é o último
disponibilizado) há mais 523 estagiários.


Sendo assim, o número total alcança 4.936 funcionários!


É raro uma Corte superior no mundo com os gastos e número de
funcionários do STJ.


Contudo este não é o retrato da Justiça brasileira.


Onde a demanda é maior — como na primeira instância — faltam
funcionários, o juiz não tem a mínima estrutura para trabalhar e
está sobrecarregado com centenas de processos, além de — e são
tantos casos — sofrer ameaças de morte por colocar a Justiça acima
dos interesses dos poderosos.


No conjunto não faltam recursos financeiros ao Judiciário.


A tarefa é enfrentar, combater privilégios e estabelecer uma eficaz
alocação orçamentária.


Este dever não pode ser reservado somente aos membros do Poder
Judiciário.


Ele interessa a toda a sociedade.


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