segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Militares ficaram de FORA da PEC Nº 445/2015




Pessoal

Notem que pode acontecer de os militares das FA, apesar de estarem tão apáticos quanto nós, conseguirem a carreira militar e nós ficarmos a ver navios por conta de falta de discussão séria e consentânea com o que acontece nos dias atuais ou será que alguém acredita que políticos nos creditarão quaisquer benefícios por nossos princípios e senso do dever.......

Estão tentando tanto a PEC 445 quanto a 300.

Recebi de um companheiro Cap do EB.

Vejam abaixo.
​ Donizeti​

QUANTO À PEC 445


Militares ficaram de FORA da PEC 445, que reajusta salários com base no vencimento de MINISTROS do SUPREMO.

​Caros amigos!!!!!!!

Repassando!!!!!!​


Como já disse e já escrevi mais de uma vez, os militares sentem um certo pudor, vergonha, acanhamento em se empenharem por reajustes remuneratórios minimamente condignos.

Parece-me que esse
​tipo de argumento​
 baseia-se no fundamento de que se a opção pela carreira militar revela vocação sacerdotal, seria pecaminoso almejar receber mais uns tantos reais para colocar no pequeno bornal.

Mas não é, porque o nosso pequeno bornal está sempre vazio.
​ ​
Outros nos dizem que contamos com assessores parlamentares, oficiais dos Gabinetes dos Comandantes que fazem o enlace entre as Forças e os parlamentares. Que devemos confiar no sucesso desses contatos.

Precisam ser muito espertos porque lidando com profissionais da política a porca torce o rabo.
"Quando um diplomata diz sim quer dizer talvez, e quando diz talvez quer dizer não
​"​

​"​
A mulher, quando diz não quer dizer talvez, e quando diz talvez quer dizer sim
​"​

"​
Quando o militar diz não que dizer não e quando diz sim quer dizer sim" (autor desconhecido).
Ao que eu acrescento que quando o político diz sim, não ou talvez pode não estar dizendo nada.
​ ​
Enquanto isso, as demais categorias de profissionais federais conseguem colocar mais moedas nos bornais e nós, óóóóó´...
​ 


CADÊ A TAL DE "ASSESSORIA PALARMENTAR"????????

AINDA EXISTE?????? NO MEU TEMPO HAVIA!!!!!!!!! E FUNCIONAVA.​

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Militares ficaram de FORA da PEC 445, que reajusta salários com base no vencimento de MINISTROS do SUPREMO. Falta de articulação política?
07/08/2015

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​ica​
Advogados da AGU, os reais defensores do governo em questões na justiça e responsáveis por parte expressiva da arrecadação, depois de pressionar o governo por algumas semanas, conseguiram o encaminhamento para votação de uma PEC que reajusta seus salários de acordo com o dos ministros do STF. Dessa forma, o salário inicial de um advogado público passa de R$ 17,3 mil para R$ 27,5 mil.
Os deputados Raimundo Gomes de Matos e Arnaldo Faria De Sá, em último momento, em uma tentativa de "beneficiar" os militares tentaram introduzir na discussão o texto da PEC 245 de 2008 de Marcelo Itagiba. O primeiro pediu que a PEC fosse apensada à PEC 445 (salários da AGU) e o segundo que fosse iniciada uma "comissão para discutir o assunto". Contudo, a mesa da Câmara rejeitou as propostas, alegou que foram realizadas em cima da hora, "de forma intempestiva", foi a colocação usada.
O regimento interno, no Artigo 142, diz:
"Estando  em  curso duas ou mais proposições da mesma espécie, que regulem matéria idêntica ou correlata, é lícito promover sua tramitação conjunta, mediante requerimento de qualquer Comissão ou Deputado ao Presidente da Câmara, observando-se que: Parágrafo único.  A tramitação conjunta só será deferida se solicitada antes de a matéria entrar na Ordem do Dia ou,  na  hipótese  do art. 24, II, antes do pronunciamento da única ou da primeira Comissão incumbida de examinar o mérito da proposição."
A PEC de 245 equipararia os salários de Almirantes de Esquadra a 95% do salário dos Ministros do STF. Mas, o principal benefício seria o facto da garantia do reajuste anual, já que militares não têm "data base". Fora isso, na prática a proposta poderia até reduzir os vencimentos de militares de postos e graduações inferiores. Ela que diz que a remuneração será: "… escalonada conforme os respectivos postos e graduações, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a 30%."
Sem discutir a proposta em si, observa-se que há sim, mediante articulações políticas, a possibilidade de inserir a questão da remuneração das Forças Armadas na pauta política.
É preciso que os representantes dos militares não "comam mosca". Essa revista ao longo das últimas semanas tem apresentado uma série de oportunidades perdidas para incluir as Forças Armadas nas discussões políticas.
O governo está em baixa e essa foi outra boa chance perdida, os procuradores estão se movimentando há algumas semanas e daria tempo de políticos que representam os militares mostrarem sua força no Congresso Nacional, apresentando uma proposta para ser incluída na discussão.
O próprio governo, querendo na realidade atrapalhar, apoiou, sem sucesso, uma emenda aglutinativa que estendia o reajuste também a auditores da Receita e do Trabalho, peritos da Polícia Federal e defensores públicos. 
A PEC tem ainda que ser aprovada em segundo turno.
Robson / Revista Sociedade Militar

QUANTO À PEC 300


Políticos ligados à segurança pública se reuniram na semana passada com o Presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, e obtiveram a promessa de que a PEC 300, que estabelece um piso único para salários dos profissionais da segurança pública, será colocada novamente em discussão.
A presidente da UNIFAX, senhora Kelma Costa, que estará em Brasília na tentativa de se reunir com o MD (Veja Aqui), questionada por telefone pela Revista Sociedade Militar, informou que já agendou com o deputado Pastor Eurico uma reunião para essa semana ainda. A líder da UnifaX, junto com o senhor Jair da APRAFA, Genivaldo da AMARP e lideranças de outras associações, pretende discutir com o referido parlamentar sobre a possibilidade de incluir os militares das Forças Armadas na Proposta de Emenda Constitucional.
Atualmente um soldado da polícia militar do Distrito Federal recebe mais de 7 mil reais. Com a mesma graduação, soldados das Forças Armadas e policiais de vários estados chegam a receber somente um quinto dessa quantia.
A proposta foi aprovada em primeiro turno em julho de 2010. Mas, precisa ser novamente colocada em votação. Desde o início do ano o deputado Pastor Eurico, junto com o deputado Cabo Daciolo, deputado Major Olímpio e o deputado Arnaldo Faria de Sá, têm realizado caminhadas e reuniões em vários locais do país promovendo a defesa da proposta de unificação do piso dos policiais.
Os militares das Forças Armadas são protagonistas de ações intensas na área de segurança pública. Além do combate ao contrabando de armas e entorpecentes, realizado por ar, mar e terra, já há alguns anos, as Forças Armadas atuam em regiões onde as policias não tem obtido sucesso na repressão contra o crime organizado.
O principal impedimento para aprovação da PEC 300 seria a questão financeira. Cunha disse: "… seria complicado adequar às economias estaduais". Contudo, segundo o deputado Pastor Eurico, tramita em paralelo (no Senado) a proposta do fundo de segurança pública que, "oriundo dos ganhos altíssimos das instituições financeiras e bancárias em nosso país", ajudaria a cobrir os custos causados pelos reajustes de salários que viriam após a aprovação da PEC 300.
O momento atual, em que o governo é seguidamente derrotado na Câmara, favorece a aprovação de propostas desse tipo. Contudo, o percurso é extremamente longo. Uma PEC tem que ser aprovada em dois turnos em cada casa do Congresso.
Revista Sociedade Militar /






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BENEDITO DONIZETI MARQUES
Turma Tiradentes



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