terça-feira, 7 de outubro de 2014

Pesquisas superestimaram votação de Dilma que já calcula alto risco de perder para Aécio no 2º turno




Alerta Total


Pesquisas superestimaram votação de Dilma que já calcula alto risco de perder para Aécio no 2º turno

Posted: 06 Oct 2014 03:22 AM PDT


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

As pesquisas eleitorais, que superestimaram os percentuais de vitória de Dilma Rousseff, foram as grandes derrotadas no primeiro turno eleitoral. A numerologia real dos votos, comprovando a insatisfação do eleitorado com o desgoverno petralha, indica que Aécio Neves tem chances concretas de vencer no segundo turno. A disputa tem tudo para ser um espetáculo de deslealdade e baixaria nunca antes visto na História do Brasil.

Corrupção e os efeitos iniciais de uma grave crise econômica devem ditar a tônica do confronto entre os “primos” tucanos e petistas. Aécio deve ser alvo de ataques pessoais. Dilma será confrontada na má gestão e no agravamento das denúncias de corrupção contra o núcleo político do governo. Também pesará contra Dilma a oposição já declarada da Oligarquia Financeira Transnacional. O tal “mercado” já manifestou o desejo de substituir o titular do trono do Palácio do Planalto. A classe média urbana também confirmou seu desejo de mudança.

Como de costume, Dilma posou de vitoriosa, embora os números confirmem que ela foi claramente derrotada pela oposição. A Presidente teve bem menos votos que a previsão dos institutos de pesquisa – que lhe davam entre 44 e 46%. Percentualmente, Dilma ficou com 41,59% dos votos. Somando apenas Aécio Neves e Marina Silva, 54,87% votaram, no mínimo, contra o governo. A petralhada espera agora virar o jogo, reconquistando os votos do chamado “eleitorado pobre” e do “socialista consolidado” que votou na ex-petista Marina.


A eleição será decidida por quem votou em Marina apenas por insatisfação ou a favor de “mudança”. Também pode acabar votando contra o governo aqueles que, na urna eletrônica inconfiável, dedaram nulo (5,80%) e branco (3,84%). A elevada abstenção de 19,39%, em uma eleição nada democrática, onde o comparecimento é obrigatório, indica duas coisas: elevada insatisfação ou que o eleitorado está superestimado, listando gente que não existe ou já morreu. Quem se absteve, se existir e resolver votar no segundo turno, tende a engrossar a turma do nulo, do branco ou da oposição.

O segundo turno, literalmente, “é outra eleição”. Mas a insatisfação consolidada da classe média urbana, principalmente a do Estado de São Paulo, contra o governo federal, é um sinal de que Dilma tende a sofrer uma grande derrota. Detonada ontem pelo líder máximo Luiz Inácio Lula da Silva, a Princesa da Floresta Marina Silva não deve embarcar no conto de fadas da Bruxa de Vermelho e tende a apoiar (muito a contragosto e forçadamente) Aécio Neves. O neto de Tancredo Neves tem dois imensos desafios. O primeiro é recuperar a confiança do eleitorado de Minas Gerais, onde o PSDB perdeu o governo estadual logo no primeiro turno para Fernando Pimentel - o melhor amigo pessoal de Dilma Rousseff. O segundo será mais difícil: conquistar o eleitor de classe economicamente baixa do Nordeste, onde Dilma parece ter preferência praticamente consolidada.

Neste caso, um grande fiel da balança no segundo turno será o PSB do falecido Eduardo Campos, principalmente em Pernambuco, e nos outros estados das regiões Norte e Nordeste onde o eleitorado mais pobre e grande parte da classe média apostaram em Marina Silva como “fator de mudança”. Dilma vem com toda força na Bahia, onde o PT conseguiu se manter no poder, lacrando, com aço inoxidável, a tampa do velho caixão do Carlismo. O grupo do falecido Antônio Carlos Magalhães sofreu a mais fragorosa derrota desta eleição. O mesmo pode se dizer da clã Sarney no Maranhão e da família Garotinho no Rio de Janeiro... As urnas foram cruéis com eles...

Derrota da Pesquisa Eleitoreira

Novamente, nesta eleição, tivemos o espúrio fenômeno de pesquisas eleitorais que induzirem, de forma espúria, o voto da maioria dos eleitores incautos e desinformados. 


Prova de Fraude: Na Bahia e em Pernambuco houve várias denúncias de eleitores que, ao chegarem para votar, já tinha alguém votado em nome deles, bem antes...

Biometria falhou

Além de Dilma e dos grupos politicamente em decadência, outro grande derrotado da eleição de ontem foi o sistema biométrico de identificação do eleitor.

A leitura ótica das impressões digitais empacou – principalmente na cidade de Niterói (RJ), onde teve gente demorando mais de três horas na fila de votação.

O mecanismo terá de ser revisto para o segundo turno.

Olha o número...

A situação de Niterói, onde houve um recadastramento obrigatório dos eleitores para a votação por identificação biométrica, chama a atenção para a hipótese de o número total de eleitores no Brasil estar superestimado em cerca de 20%.

Em relação às eleições de 2012, Niterói perdeu 29.588 eleitores, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O percentual corresponde a praticamente o número médio de eleitores que se abstiveram de votar ontem em todo o Brasil...

Se não foi apenas uma coincidência matemática, a sobra de 20% é bastante alta para manipulações de fraude...

Tá de brincadeira, companheiro?

O Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva parece que voltou para a oposição.

A declaração dele, depois de votar ontem, caberia na boca de qualquer adversário:

“Tem que fazer a reforma política de verdade. Temos que moralizar a política no Brasil. Não pode mais brincar”.

Medo da corrupção

O tema “corrupção” continua apavorando a petralhada.

O chefão Lula da Silva já advertiu ontem que esta tende a ser a tônica dos debates no segundo turno:

“Aécio já deu a tônica no primeiro turno. Não sei se é ele quem vai, mas ele é um cara que tem falado muito em corrupção e eu acho que esse é o tema que a Dilma vai querer debater com o Aécio também. É um tema sempre apaixonante, cheio de diz-que-diz, muito cheio de insinuações e, como agora o debate será feito a dois, não tem candidato que não é para valer”.

Apelando

Pressentindo que Aécio Neves cresceria e iria disputar o segundo turno contra Dilma, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já mandou um recadinho sedutor para Marina Silva:

“Eu já disse antes que era necessária uma união. As pessoas têm que ter coerência. Quem é o adversário principal? Nesse momento é o PT, representado pela presidente Dilma. Acho que os eleitores, independente de tudo vão se juntar, porque é preciso mudar. As pessoas da Marina sabem que é necessária uma aliança maior”.

Marina deve apoiar Aécio, por absoluta falta de alternativa, para não terminar taxada como a que joga apenas a favor de seus interesses pessoais, após mais uma derrota em disputa presidencial...

Trunfo aguardado

Aécio Neves aguarda, com ansiedade, o anúncio de seu maior trunfo guardado desde o primeiro turno.

A arma fatal para derrotar a petralhada se chama Joaquim Barbosa.

O ex-presidente recém aposentado do Supremo Tribunal Federal, com a fama de “Xerife do Mensalão”, só não será ministro em eventual governo Aécio se não quiser...

Perdidos


(A) Poste no Futuro...


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O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.


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© Jorge Serrão. Segunda Edição do Blog Alerta Total de 6 de Outubro de 2014.

Urna e Lepra

Posted: 06 Oct 2014 03:14 AM PDT


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira


Os membros do legislativo e os do executivo, por piores que sejam, tem que passar pelo crivo da urna de tempos em tempos.

Ainda  que fraudável, a urna gera uma comoção no sistema da pseudo representação política.

Sob a ditadura dos partidos (verdadeiros cartórios que dão legenda ou não, a seu bel prazer, aos que desejam se candidatar), o que resta de inteligência ao povo massacrado por mentiras e desinformação, faz a depuração possível: elimina o péssimo e se conforma com o ruim.

Infinitamente pior é o judiciário, antro de vaidades e compadrio, onde são abafados os maiores escândalos de negligência, morosidade e iniquidade.

Os cidadãos não escolhem seus juízes. Macabras  cerimônias lhes impõem  imprudentes jovens, quase sempre arrogantes e vaidosos.

Os que ficam velhos sucumbem à preguiça e  à negação das desgraças que ocasionam aos desesperados que não encontram amparo para suas aflições.

Sem controle, sem compromisso e sem escrúpulos, viceja a lepra da injustiça.

Carlos Maurício Mantiqueira é Livre Pensador.

O Livro Negro do Comunismo

Posted: 06 Oct 2014 03:10 AM PDT


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja

Através dos tempos muito já foi escrito sobre o comunismo e a doutrina pretensamente científica que iria transformar o mundo, criar o homem-novo e conduzi-lo ao Paraíso.
Em 1977 foi editado na França – e em 1999 no Brasil – já tendo sido traduzido em 17 idiomas, o “Livro Negro do Comunismo”, organizado pelo historiador francês Stephane Courtois, um ex-maoísta convertido em crítico feroz do marxismo. Ele argumenta que o crime é intrínseco ao comunismo e não apenas u instrumento e Estado ou um desvio stalinista.Na França, o livro já vendeu cerca de 170 mil exemplares, e na Itália, a primeira edição, com 30 mil exemplares, está esgotada.
O livro, com 846 páginas, é fruto do trabalho de diversos historiadores e o primeiro compêndio abrangente dos crimes cometidos em todo o mundo pelos regimes comunistas e pelos partidos e movimentos revolucionários de inspiração marxista, desde a Revolução de Outubro.
Pela estimativa dos autores – que tiveram acesso aos arquivos da ex-União Soviética – as ações dos comunistas causaram cerca de 85 milhões de mortes. Destas, a maioria teria sido na China (60 milhões) e na ex-URSS (20 milhões). Na América Latina, os mortos teriam sido 150 mil, em Cuba, Nicarágua e Peru.
Eis a aritmética da matança: 60 milhões na China; 20 milhões na ex-União Soviética; 2 milhões no Cambodja; 2 milhões na Coréia do Norte; 1,5 milhão no Afeganistão; 1 milhão no Vietnã, 1 milhão nos países da Europa Oriental; e 150 mil na América Latina.
A lista dos crimes de Stalin contra a humanidade é especialmente longa e horripilante, envolvendo mais de 10 milhões de pessoas. Ele cometeu o crime de genocídio, conforme definido pelos tribunais internacionais, em diversas ocasiões:contra os kulaks russos, em que um genocídio de classe substituiu o genocídio de raça, em 1930/1932; contra os ucranianos em 1932/1933;contra os poloneses, bálticos, moldavos e bessarábios, em 1939/1941 e, de novo, em 1944/1945; conta os alemães do Volga em 1941; os tártaros da Criméia em 1943; os chechenos em 1944 e os inguches em 1944.
O XVI Congresso do Partido Bolchevique foi realizado em junho de 1934. Quando da votação para o Comitê Central, realizada por voto secreto, 292 delegados votaram contra Stalin, que ficou atrás de todos os demais candidatos. A vingança do ditador, assim desafiado pelos delegados, seria terrível. Em 1936/1938, Stalin liquidou 60 dos 63 membros da Comissão e Contagem de Votos, a maioria dos delegados ao Congresso (1108 em 1936) e a maioria dos membros do próprio Comitê Central eleitos nesse Congresso (98 dos 139 efetivos e suplentes).
Essa contabilidade do horror, no entanto, não chega a ser nenhuma novidade. Em 30 de outubro de 1997, quando do 80 aniversário da Revolução Bolchevique, o jornal “Izvestia” publicou uma ampla reportagem sobre essas matanças, sob o título “Outubro, 1917-1997”.
Recorde-se que nas vésperas da Revolução de Outubro, Lenin abordou a questão do estado em seu livro “O Estado e a Revolução”: “Aqui, o organismo de repressão é a maioria da população e não a minoria. Como sempre tinha acontecido no tempo da escravatura assalariada. Ora, na medida em que é a maioria do povo que domina os seus próprios opressores, deixa de haver necessidade de um poder especial de repressão. É nesse sentido que o Estado começa a extinguir-se”.
Trotsky tinha outra opinião: “Qualquer que seja a interpretação que se dê ao Estado soviético, uma coisa é incontestável: ao fim dos seus primeiros 20 anos, ele está longe de ter definhado; ele nem sequer começou a definhar; e o que é pior, tornou-se um aparelho de coerção sem precedentes na História. A burocracia, longe de desaparecer, tornou-se uma força incontrolável, dominando as assas; o Exército, longe de ser substituído pelo povo em armas, formou uma casta e oficiais privilegiados, na cúpula da qual apareceram marechais, enquanto que o povo, exercendo a ditadura através das armas, nem sequer pode possuir uma arma branca em toda a URSS”.
Segundo o “Izvestia”, o comunismo eliminou pelo menos 110 milhões de pessoas em todo o mundo. Ou seja, nos 23 países do chamado Bloco Comunista, dois terços do total das vítimas do total das vítimas causadas por todos os regimes ditatoriais do Século XX.
A título de comparação, a reportagem citou que a Alemanha nazista, no período de 12933 a 1945, foi responsável pelo extermínio de apenas 21 milhões de pessoas.
Para o “Izvestia”, Stalin pode ser considerado “o maior facínora do Século”, cujo regime assassinou 42,6 milhões de pessoas. A seguir aparece Mao-Tsetung, com 37,8 milhões, a partir de 1923, ou seja, muito antes de 1949, quando ele criou a República Popular da China.
Segundo o organizador do “Livro Negro do Comunismo”, os dados recolhidos por sua equipe estariam demonstrando que a violência é um elemento intrínseco à ideologia e à práxis comunista. Em seu longo prefácio Courtois vai além disso, chegando a comparar o “genocídio de raça” (o Holocausto dos judeus) perpetrado pelos nazistas, ao “genocídio de classe”,teorizado e posto em prática pelos comunistas.
Um agora ex-comunista, o Primeiro Ministro a Itália, Massimo D’Alema, definiu o sistema soviético como “uma forma odiosa e terrível de opressão”, enquanto Pietro Ingrao, um ex-lider do Partido Comunista Italiano, sublinhou as “conseqüências nefastas da interpretação da política como enfrentamento militar”, típica de todo o pensamento leninista.
O livro é, em suma, o balanço de uma relação histórica entre comunismo e violência. Entre marxismo e despotismo. Foi escrito para aqueles que, em todo o mundo, pregam um retorno a Marx, e ainda buscam fazer um boca-a-boca na doutrina, acreditando que ela não desapareceu totalmente.
O certoé que ela deixou marcas profundas. O tema de fundo da obra é a descrição do terror prolongado e ininterrupto como característica essencial da política soviética desde que, em 1919, Lenin fundou o Komintern, definindo-o como “o estado-maior político e ideológico do marxismo revolucionário do proletariado”.
Assim, tendo por base a estrutura orgânica do Komintern, e por seu influxo direto, surgiram todos os partidos comunistas e, sob sua égide, foi concretizado o sonho de Marx e Engels de construir uma organização mundial destinada a ganhar todas as nações para o comunismo e, a partir daí, uma vasta e vaga nebulosa, denominada pelo vocabulário do Komintern, de amplas massas.
Em troca da adesão ao Komintern, este outorgava aos demais partidos a patente de revolucionários, numa relação periferia-centro que por cerca de 70 anos ficaria conhecida como Movimento Comunista Internacional
A obsessiva imitação dos partidos comunistas de todo o mundo à imagem do PC Soviético recebeu o nome de bolchevização. Ou seja, uma ideologia compartilhada onde a política passou a ser traduzida nos termos de uma linguagem simultaneamente sagrada e fictícia. Uma espécie de Clero, destinado, como tal, a não ser compreendido, mas a ser acreditado piamente.
Após a II Guerra Mundial, a indiscutível constatação, por todo o mundo, da contribuição da União Soviética para a derrota do nazismo conduziu á não avaliação que as nações “libertadas” pelo Exército Vermelho passaram a ser submetidas a um regime tão totalitário quanto o nazista.
Em todos os lugares em que o comunismo, sempre pela força, se instalou, ele produziu terror, sem exceções. Alguns poderão dizer: “Ora, isso nós já sabíamos há um tempão”. Todavia, a importância e novidade do “Livro Negro do Comunismo” reside na divulgação da ampla dimensão em que os autores realizaram o exame radiográfico desse regime de terror. Essa obra é a primeira através da qual se poderá aprender que não existe País onde,  após instaurado um regime comunista, não tenha sido imposto, em seguida, um regime de terror.
Podem variar os mecanismos do exercício do terror, a quantidade e qualidade das vítimas, mas sempre, em todos os lugares, temos que repetir com força, em todos os lugares, com idêntica ferocidade, esteve presente a arbitrariedade e a enormidade do uso da violência para a busca e manutenção do poder total.
Esse universalismo despótico é imanente á própria natureza do comunismo histórico. O “Livro Negro do Comunismo” oferece provas irrefutáveis de que é assim como escrevemos e, nesse sentido, os que ainda têm dúvidas poderiam perguntar-se se a forma despótica desenvolvida quando no poder não seria congênita á própria essência da doutrina. Os que, ingenuamente ou de má fé, ainda tentam sua defesa assinalam que “o comunismo realmente existente foi uma forma degenerada do comunismo idealizado por Karl Marx”. Dessa forma, Stalin ou Mao não teriam sido senão “desvios” ou “degenerações” do comunismo. Todavia, como e por que motivos esses “desvios” e essas “degenerações” ocorreram sempre, sem exceção, em todos os lugares?
Há várias respostas, mas a colocação de Trotsky, o comandante do Exército Vermelho, já em 1920, talvez seja a mais importante de todas: “colocada à revolução a tarefa da abolição da propriedade privada – coisa que nenhum regime jamais tentara – não haverá outro caminho a não ser o de um poder ditatorial”.
Diz a doutrina científica que os partidos comunistas conhecem as leis do desenvolvimento da História. Nesse sentido, quem acredita conhecer essas leis se desresponsabiliza moralmente, pois acredita que aqueles que obstam a História devem ser varridos do mapa.
Uma das razões, talvez a principal, para continuar a luta, sem esmorecimento, contra a ocultação da natureza intrinsecamente totalitária e criminosa do comunismo, é a de que, mesmo tendo recuado consideravelmente depois do desmoronamento da União Soviética, ele prossegue sendo uma esperança para os inimigos da liberdade, sempre dispostos e ávidos a instalar a opressão em nome dos oprimidos. 
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
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