sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Desabafo de uma dama da elite

Data: 30 de outubro de 2014 22:06
Assunto: Desabafo de uma dama da elite


Leia a Revista Veja desta semana e fique de cabelo em pé.


  
Existem dois palavrões neste texto sério, apenas dois!


Depoimento da Sra. Mônica Schalka, mulher do presidente da Suzano Papéis Celulose


  

Mônica Shalka



Em semana de termos chulos, entro na onda.
Estou de SACO CHEIO de ouvir o tal do Lula falar em trabalhadores como se esses fossem uma classe específica de quem
recebe baixos salários.
Sou casada há quase 30 anos com um super-trabalhador. Entrou em uma faculdade de primeiríssima aos 16 anos, formou-se aos 21, aos 24 anos já sustentava uma família e, desde então, tem trabalhado ininterruptamente.
Por mais de 30 anos, Sr.Lula, esse trabalhador acorda todos dias às seis e meia da manhã.
Cumpre uma jornada de 10 a 12 horas diárias de trabalho. Finais de semana dedicados à empresa são rotina.
Paga impostos milionários que só Deus – e talvez você e seu bando –saibam para onde vão.
Passou a vida inteira se aprimorando em estudos e criou 3 filhos dentro desses mesmos valores.
Filhos estudiosos e já trabalhadores também, colaborando em impostos e avanços em nossa sociedade.
Portanto, Sr. Lula, ainda no embalo dos jargões da semana,hoje somos elite, sim! 
Com muito orgulho, com muito amor e, acima de tudo, com muito esforço.
Nos tornamos elite às custas de empenho,sacrifícios e muita dedicação.
Em minha casa, meus filhos quando querem evoluir,trancam-se em um quarto e estudam.
E estudam muito. E dessa forma galgam novos patamares.
Algo bem distinto do que o "prodígio" Lulinha faz…
Assim, já que xingar uma “dama” é deselegante,no que concordo integralmente, ainda mais sendo ela uma autoridade,
deixo para você minha indignação com o que tenta fazer deste país:
Lula, vá tomar no cu, você!
Com todas as poucas letras que a palavra contém. (Chego até lamentar serem tão poucas).
Acompanha uma fotinho minha, bem de elite, sim.
 O colar que está no pescoço, porém, não o tenho mais, pois foi levado por um assaltante que deixou bem claro que
"se nem o presidente estuda e rouba pra caralho, por que eu também não posso fazer o mesmo?”
Como vê, Sr. Lula, existem trabalhadores e "trabalhadores”. Fico feliz por não fazer parte do mesmo grupo
que você e o meu (seu) assaltante.
E aos amigos que nunca me viram usar de palavrão, deixo aqui minhas desculpas.
Espero que entendam essa exceção.


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