domingo, 12 de outubro de 2014

Lava Jato vai se transformar em Pizza Suprema?



Alerta Total


Posted: 11 Oct 2014 04:52 AM PDT

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O maldito forninho da injustiça brasileira já fabrica uma de suas mais nojentas pizzas com sabor de impunidade. Dificilmente, os processos da Lava Jato vão atingir, em cheio, tantas “autoridades” com o absurdo direito a foro privilegiado para questões criminais. Nos bastidores do judiciário e da politicagem, já se prevê que a “colaboração premiada” de Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef e demais companheiros de lavagem de grana vai se restringir ao escândalo que agora inferniza a campanha reeleitoral do segundo turno presidencial. Será?!

A aposta na impunidade é baseada na atual composição política, pró-governo petista, do Supremo Tribunal Federal. Os semideuses do STF é quem cuidarão dos eventuais denunciados por Costa e Youssef. Não existe previsão de quando isto vai acontecer. Certo é que não será durante o processo eleitoral. E, dificilmente, deve ocorrer este ano. A tendência é que demore bastante. Assim desejam os caríssimos advogados já mobilizados pelos ilustres envolvidos – alguns até reeleitos recentemente. Quanto mais demorar, mais benefício direto para os políticos ladrões do dinheiro público.  

Inteligentíssimo foi o juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Conhecido nos meios judiciais como “Homem de Gelo”, pela frieza técnica com que cuida de seus julgamentos e audiências, Moro tomou o cuidado de administrar a “delação” de Paulo Roberto, Alberto Yousseff e demais asseclas, restringindo as acusações diretas a pessoas jurídicas e físicas absolutamente sem cobertura de foro privilegiado. Assim, tudo que foi dito, com as devidas provas reunidas, garantirá condenações em primeira instância. A elas, evidentemente, caberão infinitos recursos previstos na louca legislação processual brasileira. Mas as manobras protelatórias ficam prejudicadas pelo bem estruturado “Acordo de Colaboração Premiada” firmado de “livre e espontânea vontade”.

A “Colaboração Premiada” é um instrumento jurídico tão sério que foi homologado pelo STF. Não pode ser avacalhado pela nossa corrupta e desmoralizada classe política. O acordo se baseia no artigo 129 da Constituição Federal, bem como nos artigos 13 a 15 da Lei 9807/99 e no artigo 1º, parágrafo 5º, da Lei 9613/98.  Apoia-se nos artigos 4º a 8º da Lei 12850/2013. Também tem respaldo internacional, no artigo 26 na Convenção de Palermo e no artigo 37 da Convenção de Mérida. Um dos principais objetivos é a “recuperação das vantagens econômicas ilícitas oriundas dos cofres públicos, distribuídas entre diversos agentes públicos e particulares ainda não identificados, bem como na investigação da corrupção de agentes públicos de diferentes setores e níveis praticados mediante oferecimento de vantagens por grandes empresas”.

Graças à agitada conjuntura eleitoreira, fazem o maior sucesso nas agitadas redes sociais e nos frenéticos e-mails os vídeos com as confissões bombásticas do Paulinho (como Luiz Inácio da Silva se referia ao “companheiro” Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras) e seu comparsa, o doleiro Alberto Youssef. Os depoimentos infernizam a petralhada e sua candidata Dilma Rousseff que classifica a liberação de tais áudios como “um golpe em meio ao processo eleitoral”. O pior é que a Dilma, PT da vida, parece estar certíssima. Tanto que, psicologicamente, acusou o “golpe”. 


Melhor ainda é o depoimento do “colaborador” Alberto Youssef, que começa dizendo não ser o “chefe do esquema ou mentor da organização criminosa”. Alegando ser apenas “uma engrenagem”, o doleiro revela que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (atualmente sem foro privilegiado) cedeu aos políticos de partidos acusados de participar das fraudes na Petrobras e empossou Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento da empresa. Garantiu que os pagamentos a Costa eram feitos em dinheiro vivoYoussef denunciou que "agentes políticos" ameaçaram trancar a pauta do Congresso.


Repito por 13 vezes 13: depois da divulgação do conteúdo de apenas parte das denúncias de Paulo Roberto Costa, Dilma Rousseff deveria renunciar ao cargo de Presidenta e à candidatura reeleitoral ao Palácio do Planalto, se o Brasil fosse um País normal, sério e com segurança jurídica. Todo mundo concorda que o Brasil precisa mudar, mas os poderosos de plantão só querem que ele mude para ficar a mesma coisa... Dificilmente tal sina será alterada – a não ser por um milagre (coisa nada fácil de acontecer).

Falsa Xerifa


De novo, vamos para mais uma eleição nos comportando como torcedores fanáticos... Cada um torce por seu time e distorce a realidade conforme as conveniências ideológicas. O problema brasileiro é muito mais profundo. Não definimos o que queremos deste País. Na década de 50, a elite da Coreia do Sul definiu que a prioridade deles seria a Educação - e o resto seria consequência... Veja o que eles são hoje e podem ser no futuro... E nós? Não definimos nada. Por isso, ficamos aqui em discussões inúteis sobre PT e PSDB - que são partidos primos, da mesma matriz que sempre comandou o Brasil, com a parceria criminosa do PMDB e outros aliados menos votados, porém vorazes, como o PP... E, claro, com a parceria das empreiteiras que financiam a politicagem a cada dois anos, quando temos eleições...

Enfim, precisamos definir um projeto para o Brasil. Mudar para ficar a mesma coisa não nos levará a lugar algum... O sistema do crime politicamente organizado já está assando sua nova pizza... Será que a sociedade brasileira, conivente e leniente com a corrupção generalizada, vai engoli-la, como de costume? Ou as elites morais, formadas pelos segmentos esclarecidos, vão reagir, de forma inédita? 

As classes armadas e as alarmadas aguardam pela resposta...

Leia também: Dilma e o Site Maracutaias na Petrobras, de João Vinhosa.

Ata e desata

Do historiador Carlos Azambuja sobre a mais recente cascatinha da Presidenta:

“Kamaradas: Agora, à noite, na propaganda eleitoral, a Dilminha Bang Bang voltou a mentir, dizendo, com a maior cara de pau, ter demitido da Petrobras "aquele indivíduo que faz delação premiada". Referia-se ao "Paulinho", como é chamado pelo Lula. Não é verdade! De acordo com uma ata da reunião do Conselho da Petrobras, o "Paulinho" não foi demitido. Pediu demissão e ainda foi elogiado pelos bons serviços prestados. Isso está escrito lá na ata! Mas tem gente que acredita no que a Dilminha Bang Bang fala...”

Para quem ainda não viu, o Alerta Total repete o que já divulgara: a agora famosa ata em que Paulinho é elogiado por Guido Mantega, presidente do Conselhão da Petrobras, pelos relevantes serviços que prestou à empresa...


Clima eleitoreiro

Do psicanalista Mtnos Calil, do Instituto Mãos Limpas Brasil, definindo bem nosso momento presente:

“Como tenho dito, a saída do PT do poder vai ser benéfica para o combate à corrupção, que é um dos pontos chaves do programa dos dois candidatos. Como Aécio já foi escolhido pelo mercado – e pelos donos do poder mundial, ou pelo menos da parte ocidental deste poder – ele não precisa provar nada, tendo apenas que usar a estratégia de marketing eleitoral mais indicada para sensibilizar (vale dizer seduzir) os eleitores de Marina. Essa estratégia consiste simplesmente nisso: falar o que o eleitor quer ouvir e da forma (emocional) que ele gosta”.

Repeteco do Doutor Humberto


Para ódio da petralhada, um repeteco do videotexto do médico Humberto de Luna Freire Filho contra a megaquadrilha que assalta o Brasil.

Direito e Justiça em Foco


Confira o programa dominical do desembargador aposentado e excelente entrevistador Laércio Laurelli.

São Francisco está PT da vida


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O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.


A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Segunda Edição do Blog Alerta Total de 11 de Outubro de 2014.
Posted: 11 Oct 2014 04:55 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

Modificar, na marra, o jeito de falar do brasileiro não é fácil.

A cartilha demolitória, preparada no exterior para acabar com nossa soberania, prevê uma alteração semântica para mascarar a realidade e dourar a pílula do veneno que nos é administrado.

Não fossem os humoristas, profissionais ou amadores, hoje estaríamos em uma situação irreversível.

Um grande apresentador de programa de auditório dominical deu mostras da verve tupiniquim, quando disse ser tão velho que no seu tempo, homem que comia homem era canibal.

Em outra ocasião, disse que afogar o ganso era asfixiar o palmípede em meio líquido.

Também proclamou que sentar na boneca resultava apenas em quebrar um brinquedo de uma inocente menina.

Assim, vimos nos últimos anos favela virar comunidade, fora da lei que incita a invasão de propriedade virar coordenador de movimento social, etc.

Veneno de cobra se combate com veneno de cobra.

Sugerimos novos eufemismos:

Mensaleiro = crápula que rouba dinheiro público e passa apenas alguns meses na prisão.

Caixa dois= botim a ser dividido entre os celerados, sem nenhum controle.

Melancia = fruta verde por fora, porém vermelha na essência interior, que se torna patrioticamente indigesta quando apodrece.

O povo é xucro, mas não é burro.

É generoso, mas confia que um dia a farra termina.

Uma hora dança quem pensa que mudança rima com lambança...

Carlos Maurício Mantiqueira é Livre Pensador.
Posted: 11 Oct 2014 04:40 AM PDT
Gabrielli, Graça, Dilma e "Paulinho"

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por João Vinhosa

Em 17 de abril de 2013, protocolei, na Presidência da República, uma grave carta dirigida a Dilma Rousseff.

Passados mais de dezessete meses de vergonhoso silêncio daquela que insiste em afirmar que tem “tolerância zero” com a corrupção, um fato recente tornou citada carta de uma atualidade digna de nota.

Trata-se da decisão da WIPO – World Intellectual Property Organization (Arbitration and Mediation Center) sobre uma descabida pretensão da Petrobras: retirar do ar o site “Maracutaias na Petrobras”, no qual tal carta está disponível.

De referida carta, transcrevo: “O site www.maracutaiasnapetrobras.com  foi criado para centralizar as diversas denúncias de falcatruas federais praticadas contra a empresa cujo Conselho de Administração foi presidido por V. Exª. de 2003 a 2010. Tendo como objetivo impedir que os vários crimes de lesa-pátria cometidos contra a empresa caiam no esquecimento, o site reproduz as mais diferentes acusações que foram tornadas públicas e ignoradas pelas autoridades competentes”.

Relativamente à tentativa de retirada do ar do site “Maracutaias na Petrobras”, a nossa petroleira procedeu como o corno da piada que – ao tomar conhecimento que sua mulher transava com seus amantes no sofá da sala de sua própria casa – solucionou o problema tirando o sofá da sala. Se não, vejamos: a Petrobras, em vez de mandar apurar rigorosamente os fatos denunciados, contratou um escritório de advocacia especializado em causas de propriedade intelectual (Ouro Preto Advogados) para tentar tirar o site do ar.
Além disso, a Petrobras tentou intimidar o cidadão que possui o domínio do site, Ivo Lúcio Marcelino, o que pode ser constatado pela mensagem a ele encaminhada.

Em tal mensagem, encontra-se salientado que, pelo fato de o nome “petrobras” ter sido utilizado sem a devida autorização, o cancelamento do domínio em questão deve ser solicitado ao órgão competente, sob pena de serem tomadas as medidas jurídicas cabíveis.

Diante da possibilidade de perda das valiosas informações contidas no site que tanto incomodou a Petrobras, foi criado outro site cujo nome fosse mais aceitável. Assim, para preservar a memória da roubalheira denunciada, passou-se a operar com o genérico www.maracutaiasnapetroroubobras.com.

Com a criação do novo site, foi evitado que documentos da maior importância  fossem “varridos para baixo do tapete” – bordão que a candidata Dilma não se cansa de repetir ao se referir ao governo FHC. Entre tais documentos, destaca-se um determinado Acordo de Quotistas que legaliza superfaturamentos contra a Petrobras

Por importante, transcrevo a seguir outro trecho da carta referida no início: “Finalizando, Excelência, uma constatação: diante da total omissão daqueles que deveriam agir, cabe a V. Exª. usando da autoridade de seu cargo, determinar a apuração dos citados fatos, que estão arrasando a credibilidade da Petrobras”.

Uma palavra final: para melhor compreensão da escandalosa situação, sugiro que seja feita a comparação do trecho acima citado com o artigo Dossiê “Dilma + Polícia Federal”. Seguem os links:



Em síntese: se Dilma apurou alguma coisa, guardou para si mesma ou escondeu, para sempre, em algum arquivo morto... O silêncio oficial é altamente suspeito.

Quem garante que outras “Sociedades de Propósito Específico” firmadas entre a Petrobras e grandes empresas não tenham problemas idênticos aos da Gemini ou aos revelados na “Colaboração Premiada” da Operação Lava Jato – que agora escandalizam a Nação?

Alguém se habilita a investigar, com seriedade, e a responder tal pergunta?

João Vinhosa é Engenheiro.
Posted: 11 Oct 2014 04:36 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por O Globo

O termo “organização criminosa" foi usado formalmente a primeira vez, para designar um esquema de corrupção com o envolvimento de representantes do PT e legendas aliadas, pelo procurador-geral da República Antonio Fernando Souza, no texto da denúncia do mensalão ao Supremo Tribunal Federal. Sete anos depois, a denúncia seria confirmada por sentenças condenatórias no STF.

Há cinco meses, a expressão voltou a aparecer em documento oficial, desta vez num ofício do delegado da Polícia Federal Cairo Costa Duarte ao juiz federal do Paraná Sérgio Moro, do processo Lava-Jato, em que estão implicados o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ao investigar a compra esquisita da refinaria de Pasadena e outras denúncias em torno da Petrobras, o delegado pediu ao juiz acesso a documentos obtidos pela Lava-Jato, para facilitar seu trabalho de levantamento de uma “organização criminosa” na estatal.

Pois trechos divulgados dos depoimentos de Paulo Roberto e Youssef, sob o regime de delação premiada, confirmam a existência da tal organização, eles próprios dois de seus elos-chave — Costa, arrecadador de propinas junto a empreiteiras; Youssef, branqueador do dinheiro, por meio de firmas fantasmas e operações fajutas.

Relata Costa que PT, PMDB e PP eram os beneficiários da enxurrada de dinheiro “por fora” gerada por comissões sobre contratos bilionários superfaturados. Quase todos assinados com empreiteiras envolvidas com o projeto da refinaria Abreu e Lima, orçada em US$ 1,8 bilhão e que sairá por dez vezes mais. Obra convenientemente administrada pela diretoria de Abastecimento da estatal, ocupada de 2004 a 2012 por Paulo Roberto. Segundo Youssef, Paulo Roberto Costa, funcionário de carreira da estatal, foi nomeado para o cargo depois de pressão dos partidos sobre o presidente Lula. Ele cedeu e o esquema foi montado.

Mas, diz Paulo Roberto, outras diretorias também atuavam no paralelo: a de Serviços, de Jorge Renato Duque, indicado pelo PT; Nestor Cerveró, já conhecido, e Jorge Zelada, da diretoria Internacional, e também José Eduardo Dutra, ex-presidente da empresa, ex-senador sergipano pelo PT. Até a subsidiária Transpetro, de Sérgio Machado, ligado ao PMDB, consta das denúncias. Também não falta nos depoimentos o indefectível João Vaccari Neto, tesoureiro do PT.

Pelas cifras envolvidas — apenas Costa tinha US$ 23 milhões seus na Suíça — e dimensão do esquema, o caso deve ser maior que o mensalão petista, de Marcos Valério, José Dirceu, entre outros.

“Paulinho”, como Lula chamava Paulo Roberto Costa, assumiu o cargo de diretor em 2004. Seis anos depois, “recursos não contabilizados” tirados da Petrobras já teriam financiado campanhas de petistas e aliados. Talvez, entre várias, a da própria Dilma.


Editorial de O Globo em 10 de outubro de 2014.
Posted: 11 Oct 2014 04:34 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Maria Lucia Victor Barbosa

As espirais da vida, em que pese repetirem através da história a essência da humanidade e seus comportamentos, muitas vezes desnorteiam e apontam para desfechos inesperados. É como se atirássemos em algo e acertássemos em outro. E isso acontece porque, como ensinou Nicolau Maquiavel, temos a tendência de imaginar as coisas como queremos que  sejam e não como elas são. Por exemplo, não é incomum ocorrer frustrações em negócios provavelmente promissores, em previsões de economistas e videntes que dificilmente dão certo, em expectativas com relação a pessoas que pareciam uma coisa e reagiram de outro modo.
Evidentemente, as espirais ou constantes que vem e vão através dos fatos podem ser manipuladas, forjadas para apontar artificialmente em certas direções e, assim, manejar aspirações e sentimentos. Nesse aspecto se distingue o poder político, especialmente o governamental, que é capaz de forma eficiente de utilizar técnicas de manipulação e táticas de convencimento da opinião publica.
Campanhas são momentos privilegiados em que as técnicas e táticas se evidenciam com vigor. O marketing, então, se torna preciosa arte de construir imagens que agradem aos eleitores e marqueteiros ensinam candidatos a falar, a se expressar corporalmente, a se comportar e, sobretudo, a representar no palco iluminado da política.
No caso do PT, além de se orientar pelo marqueteiro funciona com seu próprio modo de ser e sempre utilizou as seguintes táticas: a mentira, a intimidação, a repetição como mantras de certas ideias como aquelas que denigrem o oponente, a atribuição aos outros dos próprios erros, o incitamento ao ódio entre ricos e pobres e entre negros e brancos, o posicionamento petista como único capaz de proteger e salvar os pobres e oprimidos. Enfim, petistas são maniqueístas: nós somos o bons, os demais são os ruins.
E tem as pesquisas usadas como táticas de campanha, que também podem induzir e confundir eleitores. Nesta eleição ficou evidente no primeiro turno que os grandes institutos erraram feio e muito. Naturalmente, eles se defendem, mas tudo indica que se confirmaram as palavras do ministro e estadista inglês de origem judaica, Disraeli: “a estatística é uma forma nobre de mentira”.
Façamos, então, um pequeno cálculo com relação ao primeiro turno para ver se o inglês tinha razão:
A última pesquisa IBOPE/TV Globo e Estadão de 04/10 mostrava o seguinte resultado:
Dilma 40%
Aécio 24%
Marina 21%
A pesquisa Datafolha/Jornal Folha de S. Paulo e TV Globo na mesma data apontava para:
Dilma, 40%
Aécio 24%
Marina 22%
Pois bem, 142.822.046 foi o total de votantes. 104.023.802 foram os votos válidos, ou seja, 38.798.244 brasileiros votaram em branco, anularam o voto ou se abstiveram de votar o que significa 27,17% dos votos válidos.
De acordo com os votos válidos, 104.023.802, tivemos a seguinte situação pelo TSE:
Dilma teve 43.267.668 votos, que representam 41,59% dos votos válidos.
Aécio teve 34.897.211 votos que representam 33,55% dos votos válidos.
Marina teve 22.176.619 votos que representam 21,32% dos votos válidos.
Tomando em consideração o total de votantes, 142.822.046, que é base de cálculo dos institutos de pesquisa teremos o seguinte resultado:
Dilma teve 43.267.668 votos que representam 30,29% do total de votos.
Aécio teve 34.897.211 votos, que representam 24,43% do total de votos.
Marina teve 22.176.619 dos votos que representam 15,53% do total dos votos.
Como se vê, as pesquisas erraram muito. Mas deixemos a aridez dos cálculos onde se utilizou a regra três e vejamos algumas notícias da economia:
O Estado de S. Paulo - 30/08/2014: investimento e indústria afundam e o Brasil entra em recessão.
O Estado de S. Paulo – 11/09/2014: prévia da FGV indica piora no emprego.
Folha de S. Paulo – 01/10/2014: economia do governo desaba para 10% da meta deste ano.
O Estado de S. Paulo – 09/10/2014: com a inflação tendo atingido 6,75% em doze meses o secretário de Política econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, recomendou ontem o seguinte: “os brasileiros tem uma série de outros produtos substitutos para a carne, como frangos e ovos, que vêm representando comportamento benigno este ano”.
Na Revolução Francesa a rainha Maria Antonieta mandou dar brioche ao povo que pedia pão e acabou guilhotinada. As espirais da história às vezes se repetem com outras formas e com sinais trocados, mas sempre com a mesma essência humana. A presidente/candidata que se cuide.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga. www.maluvibar.blogspot.com.br- mlucia@sercomtel.com.br
Posted: 11 Oct 2014 04:32 AM PDT

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja

Clube Bilderberg o CFR (Conselho de Relações Internacionais)são, sem dúvida, as instituições na sombra do Poder mais importantes que existem, mas também a Comissão Trilateral, uma entidade pouco conhecida, desempenha um papel fundamental no esquema de implantação da Nova Ordem Mundial e em sua vontade de conquista global.

A Comissão Trilateral foi criada em 1973 e seu fundador e principal incentivador foi David Rockefeller, por muito tempo presidente do Chase Manhattan Bank, instituição controlada pela família Rockefeller. O primeiro encontro da Comissão Trilateral ocorreu em Tóquio nos dias 21 a 23 de outubro de 1973. Sessenta e cinco pessoas pertenciam ao grupo Americano, das quais 35 tinham relações estreitas com o CFR.

Durante o primeiro ano e meio de existência, a Comissão produziu seis relatórios, denominados "Informativos do Triângulo". Esses relatórios converteram-se no selo característico da Comissão e têm servido como diretrizes do desenvolvimento de seus planos e como antena para avaliar a opinião do público: dois deles no Encontro de Tóquio de outubro de 1973, três no Encontro de Bruxelas em junho de 1974 e um no Encontro de Washington de dezembro de 1974.

Gary Allen, no The Rockefeller File, publicado em 1975, escreveu o seguinte: "Se os documentos do Triângulo são indicativos de algo, podemos dizer que existem quatro eixos principais no controle da economia mundial: o primeiro na direção de criar um sistema monetário mundial renovado", algo já realizado; "o segundo, na direção da pilhagem dos nossos recursos para uma ulterior radicalização das nações espoliadas", também já conseguido, considerando que Rockefeller e companhia enviaram bilhões de dólares em tecnologia americana à URSS e à China como requisito do futuro Governo Mundial Único e seu monopólio; "o terceiro, na direção de explorar a crise energética para exercer um maior controle internacional", também já conseguido, com o temor de escassez energética, os movimentos de defesa do meio ambiente e a guerra do Iraque.

O congressista Larry McDonald, em seu prólogo ao livro de Gary Allen escreveu: "Esta é uma exposição concisa, e que provoca calafrios, do que certamente foi a história mais importante do nosso tempo: a idéia dos Rockefeller e seus aliados de criar um Governo Mundial Único que combine o supercapitalismo e o comunismo sob um mesmo teto, tudo sob o controle deles (...) os Rockefeller e seus aliados passaram pelo menos 50 tudo sob o controle deles (...) os Rockefeller e seus aliados passaram pelo menos 50 anos seguindo um cuidadoso plano para controlar os EUA e o resto do mundo aumentando o seu poder político através do seu poder econômico".

A Comissão Trilateral - exclusivamente dedicada a tornar realidade a visão de ordem mundial de David Rockefeller, de conseguir a uniformidade ideológica do mundo - está composta pelas três regiões-chave em nível comercial e estratégico do planeta: América do Norte, Japão e Europa Ocidental. Holly Sklar afirma em The Trilateral Commission e Elite Planning for World Management, 1980, que "seu propósito é dirigir a interdependência global entre essas três grandes regiões, de maneira a que os ricos defendam os interesses do capitalismo ocidental num mundo explosivo, provavelmente desanimando o protecionismo, o nacionalismo e qualquer outra resposta que possa colocar a elite contra a elite". Por sua vez, Paul Volker, membro da Trilateral e ex-presidente do Federal Reserve, declarou-o mais claramente: "O nível de vida do americano médio deve diminuir".

Rockefeller introduziu pela primeira vez a idéia da Comissão Trilateral num Encontro do Clube Bilderberg em Knokke, Bélgica, na primavera de 1972, depois de haver lido o livro Between Two Ages, escrito pelo professor Zbigniew Brzezinski, da Universidade Columbia. O livro coincidia com a visão de Rockefeller de que "as pessoas, os governos e as economias de todas as nações devem servir às necessidades dos bancos e das empresas multinacionais".

Dois meses mais tarde, em julho de 1972, David Rockefeller, membro do Clube Bilderberg e presidente do CFR, cedeu sua residência de Pocantico Hills, nos arredores de Nova York, para servir como quartel-general dos primeiros encontros organizativos da Comissão Trilateral. Propósito aparente da Trilateral foi "criar e manter a associação entre as classes dirigentes da América do Norte, da Europa Ocidental e do Japão" porque, segundo os dirigentes da Trilateral, "o público e os líderes da maior parte dos países continuam vivendo num universo mental que já não existe, um mundo de nações separadas, e tem (...) dificuldades para pensar em (...) perspectivas globais".

A Comissão Trilateral é composta por presidentes, embaixadores, secretários de Estado, investidores de Wall Street, banqueiros internacionais, executivos de fundações, advogados de lobbies, líderes militares da OTAN e do Pentágono, ricos industriais, dirigentes de sindicatos, magnatas dos meios de comunicação, reitores e importantes professores de universidades, senadores e congressistas, assim como empreendedores endinheirados, alguns em atividades, outros aposentados. Holly Sklar acrescenta que "a participação de representantes de trabalhadores ajuda a controlar o isolamento popular e a reduzir a distância que separa os membros da Trilateral das massas de gente comum".

A diferença entre o Clube Bilderberg e a Comissão Trilateral é que o Clube, muito mais antigo, limita-se aos membros da OTAN, ou seja, EUA, Europa Ocidental e Canadá. Atualmente, com a ampliação da União Européia e da OTAN, os ex-presidentes dos países do Pacto de Varsóvia estão sendo admitidos no Clube.

O senador Barry Goldwater em seu livro With no Apologies, qualificou a Comissão Trilateral de "a última conspiração internacional de David Rockefeller", e acrescentou: "Seu objetivo é consolidar, na esfera multinacional, os interesses comerciais e financeiros das grandes empresas através do controle da política do governo dos EUA (...) David Rockefeller e Zibigniew Brzezinski encontraram em Jimmy Carter seu candidato ideal. Eles o apoiaram em sua designação e em sua presidência". Efetivamente, a candidatura Carter tinha só 4% de apoio do Partido Democrata e, da noite para o dia, ele, o homem da Geórgia, converteu-se no candidato à presidência."Para conseguir isso, mobilizaram o dinheiro necessário batendo à porta dos banqueiros de Wall Street, obtiveram a influência intelectual da comunidade acadêmica - sempre dependente do dinheiro das grandes fundações isentas de impostos - e deram ordens aos meios de comunicação membros do CFR e da Trilateral". Deve ser assinalado que Jimmy Carter havia sido um dos fundadores da Comissão Trilateral.

A figura de Jimmy Carter foi construída da mesma forma que fizeram com Ford, Mitterrand, Felipe Gonzalez, Clinton, Karzai, etc. Tanto John Kerry como George W. Bush pertencem à mesma combinação de associações: o CFR e o Clube Bilderberg e, portanto, não importa quem ganhe, pois o verdadeiro poder continua sempre nas mãos dos adeptos da globalização, que são guiados por uma única missão chamada Governo Mundial Único.

Desde a sua fundação, essa tríade globalizadora chamada Comissão Trilateral trabalha para ver o fim da soberania dos EUA. Vejamos algumas citações extraídas do livro Between Two Ages, de Brzezinski: na página 72, ele escreveuque "O marxismo é simultaneamente uma vitória do homem ativo sobre o homem passivo, da razão sobre a crença". Na página 83 afirma: "O marxismo, disseminado popularmente em forma de comunismo, representa o maior avanço na habilidade do homem para conceituar sua relação com o mundo". E na página 123 encontramos: "O marxismo proporciona a melhor compreensão da realidade contemporânea".

Na primeira parte de seu livro The Insiders: 1979 -The Carter's Years, John McManus, da The John Birch Society (uma organização dedicada a restaurar e preservar a liberdade que defende a Constituição dos EUA) escreve: "Em nenhum lugar diz o senhor Brzezinski a seus leitores que o marxismo 'na forma de comunismo', que ele elogia, foi responsável pelo assassinato de aproximadamente 100 milhões de seres humanos durante o Século XX, pela escravidão de outro bilhão e pela necessidade, privação e desespero de todos os seus cidadãos, à exceção de uns poucos criminosos que dirigiram as nações comunistas".

Finalmente, Brzezinski, na antepenúltima página de seu livro, nos conta o significado de tudo isso. O objetivo da Comissão Trilateral é "conseguir o Governo Mundial".

Enquanto muitos biógrafos, através de meias verdades e mentiras completas, têm falado da fabulosa riqueza da família Rockefeller e de seu praticamente ilimitado poder econômico e político que, segundo a propaganda oficial, se ocupa em alimentar os famintos dos países do Terceiro Mundo, em educar os pobres através de uma miríade de benevolentes fundações e sociedades, e na construção da infra-estrutura das nações subdesenvolvidas e devastadas pelas guerras, muito poucos autores apresentaram um aspecto importante da família Rockefeller: o fomento do monopólio, com o estabelecimento de fundações para ganhar poder sobre os cidadãos americanos e, finalmente, subjugar a todos pelo poder da ditadura mundial, unindo o mundo sob o estandarte de um Governo Mundial.

Também há muito os paralelismos entre os Rockefeller e os russos tenham sido suprimidos, o maior segredo de todos, o de que o financiamento da revolução bolchevique foi proporcionado pelos supercapitalistas americanos, continua enterrado porque a família Rockefeller, através de suas organizações - o CFR, o Clube Bilderberg e a Comissão Trilateral, etc. - possui os principais meios de comunicação e as empresas editoriais dos EUA. Anthony Sutton, em Wall Street and the Bolchevik Revolution (Arlington House, 1974), explica: "Nada praticamente foi escrito sobre a estreita relação que tiveram, no passado, os Rockefller com seus supostos arqui-inimigos, os comunistas. Existiu uma aliança contínua, embora escondida, entre os capitalistas e os revolucionários socialistas em benefício mútuo". Sutton documentou a insidiosa traição da elite americana dos arqui-milionários, entre os quais encontravam-se John D. Rockefeller e os banqueiros de Wall Street, ao financiar a revolução e o governo mais brutal de todos os tempos. Gary Allen, no Rockefeller File, 1976, faz eco às descobertas de Sutton, quando afirma: "E o mais surpreendente é a quantidade de provas públicas que existem a respeito".

Gary Allen, no citado livro, pergunta: por que multimilionários como os Rockefeller financiam e colaboram com alguns comunistas e marxistas que juraram publicamente acabar com eles? As vantagens dos comunistas são óbvias, porém quais benefícios obteria o Ocidente com tudo isso? A palavra mágica é "monopólio", "um monopólio que abarca tudo, não apenas o controle do governo, o sistema monetário e todas as propriedades, mas também o monopólio que, com as empresas com que emula, se autoperpetua e é eterno".

E prossegue Gary Allen: "Enquanto o objetivo de J. P, Morgan era o monopólio e o controle da indústria, no final do Século XIX, J. D. Rockefeller, a alma mater de Wall Street, entendeu que a melhor maneira de conseguir um monopólio não removível era por via geopolítica, fazendo com que a sociedade trabalhasse em favor dos monopolistas com a desculpa do interesse público".

Frederick C. Howe explica em Confessions of a Monopolist (1906) como funciona a estratégia na prática: "Estas são as regras dos grandes negócios: consiga um monopólio e faça com que a sociedade trabalhe para você. Enquanto acreditamos que os revolucionários e os capitalistas internacionais estão às turras, deixamos de ver um ponto crucial (...) a associação entre o capitalismo monopolista internacional e o socialismo revolucionário para um benefício mútuo".

Um diabólico plano dos banqueiros para controlar pelos bastidores o socialismo internacional, desenvolvido no início do Século XX, foi financiado por Andrew Carnegie, da Fundação Carnegie, hoje sob o controle do Clube Bilderberg. Esses financistas internacionais, apolíticos e amorais, conforme explica Anthony Sutton em Wall Street and the Bolshevik Revolution, capítulo XI, "buscavam mercados que pudessem explorar monopolisticamente sem medo de competição". Sutton não deixa pedra sobre pedra quando afirma que em 1917 os banqueiros colocaram seu olhar sobre a Rússia, seu "escolhido mercado cativo".

O objetivo do plano, escreve Jennings C. Wise em Woodrow Wilson: Disciple of Revolution, Nova York, Paisley Press, 1938, página 45, era unificar os"financistas e os socialistas internacionais num movimento que desse lugar à formação de uma liga (a Liga das Nações, precursora da ONU) para reforçar a paz (...) e controlar as organizações governamentais e assim encontrar um remédio para todas as enfermidades políticas da humanidade". Quantos milhões morreram nesse processo? A palavra-chave é: monopólio. Pensem simplesmente na antiga União Soviética, onde o Estado controlava e supervisionava tudo.

Não faz falta dizer que para "garantir a paz" é necessário o pré-requisito da guerra, o que tornava necessária a Revolução Bolchevique. O gigantesco mercado russo deveria converter-se em um mercado cativo e numa colônia a ser explorada por alguns poucos financistas americanos e suas empresas. O que não podiam conseguir a Comissão Interestadual de Comércio e a Comissão Federal de Comércio nos EUA, podia ser obtido por um governo socialista no estrangeiro, com o apoio e os incentivos de Wall Street e Washington D. C.

Segundo uma testemunha do Congresso dos EUA (U.S. Senate, Congressional Record, outubro de 1919) o apoio financeiro de John D. Rockefeller a Lênin e Trotski provocou a fracassada Revolução Comunista de 1905. Essa afirmação foi feita em público pelo banqueiro investidor da família Rockefeller e presidente da empresa de investimentos de Nova York, Kuhn, Loeb & CO., o jesuíta Jacob Schiff, também fundador do Federal Reserve, sem cuja influência a Revolução Bolchevique nunca teria tido êxito. Na primavera de 1917, Jacob Schiff começou a financiar Trotski com o propósito de que a Revolução Socialista na Rússia prosperasse. O surpreendente é que esses documentos foram encontrados em mais de um expediente do Departamento de Estado dos EUA (861.00/5339).

O documento mais importante data de 13 de novembro de 1918. Um outro documento demonstra que esse mesmo Jacob Schiff, da Kuhn, Loeb & CO. também havia financiado secretamente os japoneses em sua guerra contra a Rússia.

Um outro fato inusitado é que o emissário pessoal de John D. Rockefeller, George Kennan, evidentemente financiado por ele, passou vinte anos promovendo a atividade revolucionária contra o Czar da Rússia, de acordo com o livro Rape of the Constituition: Death of Freedom, de Gyeorgos C. Hatonn.Tehachapi, Califórnia, América West Publishers, 1990.

Quando a revolução de 1905 fracassou, os banqueiros reagiram. No livro acima citado, Gyeorgios C. Hatonn explica como Lênin "foi mantido" na Suíça até 1907, fora de perigo, e Trotski "foi levado para os EUA, onde viveu, sem pagar aluguel, em uma propriedade da Standard Oil, em Bayonne, Nova Jersey". "Em 1917, ao ser expulso da Espanha, novamente Trotski e toda a sua família cruzaram o Atlântico e desembarcaram em Nova York em 13 de janeiro de 1917".

Em 1916, quando o Czar abdicou, Trotski, com 10 mil dólares recebidos de Rockefeller, deixou Nova York em 16 de março de 1917 junto com 300 revolucionários comunistas de Nova York, viajou para a Rússia. Rockefeller teve o cuidado de mandar um comunista norte-americano - Lincoln Steffens - junto com Trotski, para assegurar-se de que voltaria são e salvo à Rússia.

Por que o implacável John D. Rockefeller apoiou Trotski? Porque Trotski, o revolucionário bolchevista, advogava "a revolução e a ditadura mundial, sua uniformidade ideológica e seu compromisso com o internacionalismo liberal.

“Os bolchevistas e os banqueiros tinham, então, algo em comum: o internacionalismo", uma vez que as finanças internacionais têm, também, os mesmos objetivos comuns: a erradicação dos poderes descentralizados, muito mais difíceis de controlar e o estabelecimento de um Governo Mundial, um monopólio de Poder que se perpetue no tempo.

Graças a outras obras impressionantes de Anthony Sutton, as provas da implicação dos Rockefeller na "organização, patrocínio e apoio à Revolução Bolchevique são tão numerosas e avassaladoras que simplesmente não admitem discussão" (Gary Allen, The Rockefeller File, capítulo 9: Building the Big Red Machine). "Para os Rockefeller, o socialismo não é um sistema para redistribuir a riqueza (e muito menos para redistribuir sua própria riqueza), mas sim um sistema para controlar as pessoas e a competição. O socialismo coloca todo o Poder nas mãos do governo. Como os Rockefeller controlam os governos, isso significa que eles têm o controle. O fato de você não saber não significa que eles não saibam!" (Idem).

Como curiosidade: Trotski se casaria depois com a filha de um dos banqueiros mais ricos, Jivotovski, que também respaldou a Revolução Bolchevique.

Em 1926, após os bolcheviques terem tomado o Poder na Rússia, a Standard Oil de Nova York, de Rockefeller, e sua subsidiária, a Vacuum Oil Company, através do Chase National Bank (esse banco, de Rockefeller, desempenhou um papel fundamental na fundação da Câmara de Comércio Russo-Americana em 1922, sob a direção de Reeve Schley, vice-presidente do Chase National Bank) fechou um acordo para vender petróleo soviético nos países europeus. Como parte do preço do acordo, John D. Rockefeller havia feito um empréstimo de 75 milhões de dólares aos bolcheviques. Como resultado desse pacto, "em 1927, o sócio secreto da União Soviética, a Standard Oil de Nova York, construiu uma refinaria de petróleo na União soviética". "Portanto, John D. Rockefeller", conclui Gary Allen em seu livro acima mencionado, "o caudilho do capitalismo, ajudou na recuperação da economia bolchevique", embora o governo dos EUA só tenha reconhecido oficialmente o Estado soviético em 1933. Ou seja, os Rockefeller, ricos e influentes, colaboraram com o regime soviético assassino explicitamente contra a Lei de seu país.

Finalmente, 200 membros da Comissão Trilateral estiveram reunidos durante vários dias no final de março de 1993 em Washington. Nesse Encontro discutiram e concordaram com a criação de um Novo Exército Mundial e com a soberania das Nações Unidas nas decisões políticas de imigração dos Estados individuais. Durante a noite de 28 de março, seus representantes jantaram com funcionários-chave do governo americano e apresentaram suas "recomendações". No dia seguinte, fizeram o mesmo durante o café da manhã com Bill Clinton, segundo uma informação publicada, em junho de 1993, pelo site do New World Order Intelligence Update, de Toronto. Esse encontro-chave aplainou o caminho para a Conferência do Milênio das Nações Unidas, que ocorreu em setembro de 2000 e, surpreendentemente, recebeu pouca atenção dos meios de comunicação.

Uma das propostas mais sinistras, que nunca havia sido feita, foi a de estabelecer um exército permanente da ONU, instalações para suas tropas e a criação de uma unidade de Inteligência operacional. Apesar dos meios de comunicação de massa não terem dado importância a isso, segundo o artigo"Who Really Runs the World", de Richard Greaves, a proposta era de uma capacidade militar suficiente "para derrubar qualquer governo nacional que não tratasse seu povo em conformidade com os critérios da ONU sobre Direitos Humanos e Justiça Social", palavras-chave que os adeptos da globalização usam para referir-se à diminuição de liberdades individuais e ao maior controle que deveriam exercer as Nações Unidas. Nenhuma Nação será capaz de trabalhar por conta própria nem ser independente, porque a independência será vendida às massas como a incapacidade de um governo para tratar seu povo de acordo com os critérios da ONU.

Os membros do Clube Bilderberg, por sua vez, planejam usar, como passo intermediário,  a ONU, como Polícia Global com o propósito de corroer ainda mais a independência e a soberania nacionais na Europa. Em um site da Internet, as linhas gerais do projeto são explicadas. Essa propaganda promocional diz que é de fundamental importância para os que querem a globalização que a Áustria, Suíça, Finlândia e Irlanda concordem em participar da força da União Européia, pois isso lhes permitiria adquirir uma condição melhor que a de observadores da UE ou membros da Sociedade para a Paz da OTAN, sem comprometer-se completamente com a defesa coletiva e pôr em perigo o seu status de neutralidade.

Trata-se, uma vez mais, de outro passo em direção ao Governo Mundial Único. A Áustria destinou cerca de 2 mil soldados para "Missões de Paz" da ONU; a Finlândia, 2 mil; a Suécia 1500; e a Irlanda, mil.

Concluindo, uma citação do clérigo do Século XIX, Edwin H. Chapin: "Aqui e ali, no transcurso do tempo, sempre existiu um indivíduo que se levanta e projeta sua sombra sobre o mundo".

Finalmente, como vocês, cidadãos comuns não-comunistas, banqueiros, executivos e industriais se sentem ao saber que os EUA financiaram e ajudaram a construir o imponente Poder dos soviéticos, o Estado comunista que assassinou cerca de 100 milhões de seus cidadãos? E que o poder oculto responsável por isso era a família número um de banqueiros dos EUA que representa os ideais da sociedade capitalista? Que os EUA transferiram para a União Soviética, secretamente, a tecnologia mais sofisticada e cara do momento para com isso criar um inimigo visível que justificasse os novos métodos de coerção e terror e agora fazem o mesmo com a China, às expensas de seus próprios compatriotas? E enquanto se fortalece o inimigo, assusta-se a população dizendo-lhe que a cooperação é necessária porque sem acordos bilaterais "o inimigo" nos atacará!

Fonte: - A Verdadeira História do Clube Bilderberg, Daniel Estulin, editora Planeta, 2005


Carlos I. S. Azambuja é Historiador.
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