Desconsiderar a convocação da 'Comissão da Calúnia'
José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB
Atender à comissão da verdade, ou a uma filiada, é a mesma coisa que se expor ao ridículo. A comissão da verdade, mais apropriadamente conhecida como 'comissão da calúnia', perdeu a credibilidade quando mudou o foco da instrução para a qual foi criada. Transformou-se num instrumento de vingança, querendo a todo custo rever a Lei da Anistia e condenar os agentes do estado que exemplarmente aplicou um corretivo num grupo de comunistas que covardemente tentou implantar um regime de esquerda no país, à semelhança do que vigia na então poderosa URSS. Deram-se mal.
Atender ao chamamento desses abutres é demonstrar fraqueza.
Não há como se admitir que militares das Forças Armadas e policiais civis e militares se humilhem comparecendo ao circo de horrores em que se transformaram essas comissões. Que os seus membros vão para o inferno.
Se representantes da comissão ou de uma de suas filiadas baterem em sua porta, receba-os com quatro pedras. Mande-os ver se você se encontra na esquina! Esses substratos de excrementos do cavalo do bandido não podem ser levados à sério.
Recebê-los em sua casa, seria a mesma coisa que tratar com fidalguia um bandido que bate em sua porta e anuncia um assalto. Mande-os à merda! Conhecido delegado de polícia já declarou: "Bandido bom, é bandido morto!".
Depois de duas ou três 'recepções' à altura, acaba a 'comissão da calúnia' e o país voltará à normalidade.
As FFAA brasileiras não podem se omitir diante de tantas agressões morais. Os militares a quem essa canalha quer justiçar, não foi à luta por auto recreação. Todos os agentes do estado cumpriram ordens dos seus superiores, e o fizeram muito bem. Que as autoridades militares não se omitam das suas responsabilidades. Um combatente não pode ser deixado na frente de combate ferido, sem ser resgatado pelas tropas amigas. Se houver omissão, significa assinar embaixo que os nossos chefes militares são uns covardes, e como tal não podem estar à frente de uma instituição idônea, que goza do respeito da nação brasileira.
As FFAA só cumprirão o seu papel constitucional de defesa do território pátrio e da garantia das instituições democráticas, se forem lideradas por homens que honram e respeitam a farda que vestem. Um chefe militar omisso, não é uma autoridade militar!
Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2012.
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