segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Clubes de Futebol deverão pagar por PMs dentro dos estádios em SP


Os clubes ganham fortunas e pagam altos salários aos jogadores e devem pagar pela segurança
nos eventos que dão origem à renda. Nada mais justo. Nossos aplausos..




Últimas notícias
Clubes deverão pagar por PMs dentro dos estádios

Projeto de Lei – que tramita na Assembleia Legislativa de São Paulo – estipula pagamentos entre R$ 16,44 e R$ 26,32, por hora trabalhada para cada policial
Em tramitação na Assembleia Legislativa de São Paulo, projeto de lei nº 488/2012, de autoria dodeputado estadual Cauê Macris (PSDB), transfere aos clubes de São Paulo a responsabilidade pelos custos da segurança dentro dos estádios de futebol, em dias de partidas ou outros eventos.
A proposta passa pelas comissões da Casa, antes de ser votada pelo plenário. De acordo com o projeto, os clubes poderão optar em oferecer segurança particular ou solicitar os serviços da PM. Ao escolher pela presença de policiais militares dentro dos estádios, caberá a entidade responsável pelo evento a pagar aos PMs pelo dia trabalhado, semelhante ao que já ocorre nas ruas da capital, na Operação Delegada.
Em todo Estado, o pagamento da hora trabalhada aos policiais obedecerá aos valores praticados na Operação Delegada, tendo como parâmetro ao que é pago na cidade de São Paulo sendo: para coronel, tenente-coronel, major, capitão, 1º tenente, 2º tenente entre R$ 21,92 e R$ 26,32 – de acordo com entendimento entre as partes. Para subtenente, 1º sargento, 2º sargento, 3º sargento, cabo e soldado, a hora trabalhada será fixada entre R$ 16,44 e R$ 19,72.
Para o deputado o estado não possui obrigação em realizar a segurança interna em eventos privados. “Nas vias públicas a polícia tem o dever de atuar para garantir a ordem, mas dentro dos estádios, a responsabilidade deve ser dos clubes”, disse.
O deputado lembrou, com base em matérias veiculadas pela própria imprensa, que em jogos de grande porte, como por exemplo, na final da Taça Libertadores da América, disputada em 2011 no estádio do Pacaembu, 300 policiais militares trabalharam para garantir a segurança do evento.
“Hoje a instituição Polícia Militar pode receber uma taxa para atuar nestes eventos privados. Porém, o policial que é quem efetivamente trabalha não recebe nada. Cada policial dentro de campo faz falta nas ruas. Agora, se ele tiver que trabalhar em evento particular, que ao menos receba por isso. A renda obtida nas partidas possibilita este pagamento”, ponderou o deputado.
Fotos: Secretaria de Segurança Pública de São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário