quinta-feira, 24 de março de 2016

Grampo laranja

Grampo laranja
 

Pequena correção: O militar em questão é um oficial do QAO, foi sargento de Engenharia

O Valmir, usuário do celular grampeado, é um oficial do EXÉRCITO.

Sabe o Valmir, dono do celular grampeado que ferrou Dilma e Lula?

Pois é, é um oficial do EXÉRCITO.

A fatídica ligação que acabou de comprovar para o Brasil e mundo que Dilma Roussef nomeou Lula como chefe da Casa Civil apenas para protegê-lo da operação Lava Jato foi realizada por meio de um celular que não pertencia a Dilma ou a Lula.

Talvez Dilma não acreditasse que o celular usado por um oficial do Exército fosse grampeado pela polícia federal. Mas foi.

Sim, é isso mesmo. Já explicamos.

Valmir começou a trabalhar com LULA quando era sargento. Dizem que é pessoa simples. O militar hoje é oficial do Exército Brasileiro, da arma de engenharia. Ele foi promovido a segundo – tenente em 2013.

No ano passado o tenente Valmir foi citado pelo UOL como "gastador". O militar teria gasto mais de 80 mil reais com combustível para os carros do ex-presidente Lula.

Escutas

Está mais do que obvio que Lula desconfiava que poderia haver escutas telefônicas em aparelhos usados por ele e sua família. Por isso mesmo em todas as ligações que realizava fazia questão de dizer que era um pobre coitado, perseguido pela polícia federal e pelos coxinhas.

O ex-presidente Lula não usava celular em seu nome. Seu segurança, Valmir Moraes da Silva, que o acompanha há uma década, é quem lhe cedia o aparelho toda vez que precisava contatar alguém. Mas, o aparelho celular também não estava em nome de Valmir. Estava registrado no nome de outra pessoas, uma espécie de laranja de celular. Segundo a Lava Jato é por isso que LULA discorria tão livremente por esse aparelho, não acreditava que seria também monitorado.

Como outros alvos já grampeados recebiam ligações seguidas do número usado pelo tenente VALMIR, os agentes requisitaram o grampo para o número.

                      


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