quinta-feira, 22 de agosto de 2013

AGRSSÃO AOS MENORES! Doc. nº145 – 2013

Prezado amigo GTMelo.
Nós vivemos essa época de trevas e ainda hoje não resolveram os problemas dos infratores crianças e adolescentes. Vejam as agressões que sofrem nas Fundações Casa.
um abraço.


Em 22 de agosto de 2013 12:30, TORRES DE MELO <gtmelo@guararapesgrupo.com.br> escreveu:
AGRESSÃO AOS MENORES! Doc. nº145 – 2013


Repasse amigo. Defenda nossos filhos.

        Vou voltar no tempo que já vai longe. Eu era major ou capitão e li um livro de uma socióloga de SP, onde ela contava como os jovens desajustados eram tratados. Recordo-me que em alguma parte do livro ela  descreveu que tinha visto uma criança roída por ratos. Fiquei sem entender como uma sociedade poderia aceitar tal coisa.
        Passa-se o tempo e em 1974 vou eu comandar a PMSP. Veio logo a minha lembrança o fato narrado pela socióloga. Assumo o comando e recordo-me de ter sido apresentado ao Ten. Cel Camilo, comandante do 14º Batalhão de Menores. A luz acendeu.
        Logo no começo marquei uma inspeção ao tal Batalhão que era responsável pela vigilância da murada do presídio. A parte interior era de outra repartição e a Polícia lá não podia entrar. Ao chegar vi logo que aquilo era pior do que o inferno de Dante. Sujo e onde tínhamos criança havia tristeza e total falta de amor.
        Fui dar uma volta por dentro e a cada passo tinha minha revolta aumentada. Chego lá no fundo e num bandeiro imundo uma criança deitada no cimento bruto. Olho os pés noto feridas e pergunto o que era aquilo e informam-me que roída de rato. Confirmou-se o que a socióloga tinha escrito. Esta criança estava queimando-se de febre.
        Vou saindo e um menino de uns sete anos acompanha-me e afirma o seguinte: "meu senhor. Quando sair daqui irei matar, não sei quem. Fui estuprado e nada foi feito para me defender. Entendeu?". Com lágrimas nos olhos saiu e prometi que alguma coisa tinha que ser feita.
        Fui ao meu Secretário de Segurança, cel Erasmo Dias. Não quis acreditar no que tinha ouvido e foi até lá. Saiu traumatizado e de logo agiu juntos as "autoridades competentes". Tenho nojo desta expressão por ser apenas uma falsidade terrível. Deveria ser "incompetentes".
        Tomei conhecimento de que havia um programa de apoio ao menor abandonado na PMSP. À frente do programa uma mulher notável e comandante do Batalhão feminino - cel JANETE. Dei todo apoio e os meus comandantes de Batalhão (homens notáveis) desenvolveram o programa e se não me engano chegamos aos 40.000 menores que ajudávamos. Conheci, no interior, um advogado que menino recebeu apoio do programa.
        Ia mudar o governo e sou convidado a ter entrevista com um novo assessor do próximo governo. Quando o mesmo tocou no problema do menor coloquei toda a minha raiva para fora. Era um revoltado. Com o aperto do Erasmo ouvi um balanço e o novo escolhido em lugar de olhar o menor ficava perdendo tempo para saber se o carro oficial era DOOGE DART ou CHEVROLET. Ele queria o primeiro por ser de maior estatuto e falei que já tinha acabado com o tal Batalhão de menores, pois  a Polícia não era para isso. Terminado a entrevista o assessor riu e diz: "Torres em sou coronel do Exército e não falei para lhe deixar bem A VONTADE. Vai mudar  e no governo Paulo Egídio Martins mudou e um homem deveria ter ao menos uma placa de agradecimento e nem se fala nele por ser um homem digno.
        Agora vejo que voltamos ao que vi quando lá cheguei. Sabe qual a razão:
"Falta AMOR.
        A indicação é política e devem até roubar a comida dos menores. Posso estar errado, mas o problema importante e o tipo de carro do diretor. Preguei a criação de colégios internos nos moldes dos Colégios Militares. A mentalidade que militar não presta e bom é ladrão político tudo continua o mesmo no Quartel de Abrantes. É a política de mudar para ficar no mesmo.

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Repasse amigo. Defenda nossos filhos.

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