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Avaaz no Brasil: a serviço do PT e dos globalistas.
Algumas poucas certezas e muita desinformação. É com isso que se depara quem se propõe a responder a pergunta "o que é a Avaaz?" A Avaaz é uma organização internacional, com atuação em algumas dezenas de países. Suas atividades são conhecidas desde 2007, mas sua origem não é muito clara. Sabe-se que a organização tem sede em Nova York, e que recebeu suporte financeiro de George Soros, metacapitalista famoso por seu apoio a várias ONGs e movimentos globalizantes em todo o mundo.
A despeito de toda a cortina de fumaça que envolve a atuação dessa organização pelo mundo, parece que a Avaaz mostrou a sua cara no Brasil. Por aqui, se destaca como um site que organiza petições online. Dois episódios recentes deram notoriedade a essa organização. No primeiro deles, a Avaaz tomou a frente das manifestações contra a posse de Renan Calheiros, e reuniu assinaturas numa petição que foi entregue a membros do Senado. No outro caso, excluiu sumariamente do seu site petições em apoio ao Pastor Malafaia e ao deputado Marco Feliciano. Junto à notoriedade da Avaaz, foi projetado nos noticiários novamente o nome de Pedro Abramovay.
Pedro Abramovay, à esquerda, entregando petição aos senadores.
Pedro Abramovay é formado em direito pela USP, e se apresenta como Diretor de Campanha da Avaaz. Mas Abramovay é muito mais conhecido por sua profunda ligação com o PT.
Foi assessor no gabinete da então prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Foi também assessor da bancada do PT no Senado Federal. Já no governo Lula, fez parte da assessoria do Min. da Justiça Márcio Thomas Bastos. Na ocasião, foi um dos cordenadores da famigerada Campanha do Desarmamento. Em seguida, foi nomeado Secretário Nacional de Justiça, ainda no governo Lula (link).
Nesse meio tempo, algumas notícias ruins para Abramovay. Seu nome surgiu na imprensa em duas ocasiões, por ter empregado sua atual esposa (na época eram companheiros) em cargo comissionado no Min. da Justiça e por supostamente ter influenciado sua contratação junto a um amigo na Casa Civil (link).
Já no governo Dilma, teve uma rápida passagem pela Secretaria Antidrogas, desistindo do cargo após declarações pró-legalização e favoráveis à não-prisão de pequenos traficantes (link).
Recentemente, Abramovay concedeu entrevista ao Estadão, falando sobre a Avaaz. Aqui está o link, para quem quiser ler a reportagem. Abaixo, apresento minhas considerações a respeito:
A Avaaz não é um espaço neutro. Quem disse isso foi o próprio Abramovay. Com a rápida apresentação do histórico do diretor, podemos ter uma idéia de para onde tende a parcialidade dessa organização.
A estratégia de ação dessa organização parece bem definida. Fazendo uso da força política resultante das petições e do apoio das massas, realizam um duplo movimento.
1) Primeiro, buscam legitimar as bandeiras que a organização apoia (não dando espaço para o contraditório, como no caso das petições sumariamente excluídas).
2) Segundo, pressionam os governos e políticos pela abertura de uma via legislativa paralela, um atalho para a modificação da legislação dos países em que atua. O próprio Abramovay exemplifica isso, citando, com a boca cheia, a rapidez com qua a famigerada petição dos índios Kaiowá culminou, pelas mãos da presidente, em demarcação de vultuosa extensão de terras.
Chamo a atenção dos leitores para não restringirem sua análise unicamente na instrumentalização da Avaaz pelo PT. O Abramovay tem livre trânsito no governo, e por isso é útil a essa organização, bem como a organização é útil aos interesses hegemônicos do PT. No entanto, não percam de vista que a Avaaz é uma organização internacional, com interesses supranacionais já bastante conhecidos: agenda gay, abortista, pró-drogas, alarmista (aquecimento/meio ambiente), etc.
Indignar-se diante da corrupção, das injustiças, etc, e buscar formas de agir (seja através de petições ou outros meios) são atitudes válidas. No entanto, é preciso estar atento para não ser enganado, nem dar munição ao inimigo.
Uma regra de ouro conservadora: afaste-se dos anseios megalômanos, dos grandes movimentos de transformação da sociedade (como a Avaaz e os globalistas), e volte-se para a sua comunidade, para as ações ao alcance dos seus olhos. É nesse mundo que vivemos, e não no mundo transformador de ideólogos como Abramovay, Avaaz, George Soros, etc.
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