quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Sem piedade com os suicidas!


Sem piedade com os suicidas!



Sem piedade com os suicidas!

Preciso ser mais tolerante com os que nos deixam, e esquecem que suas vidas fazem parte também de nossas vidas!
José Geraldo Pimentel


Interessante, ontem vendo uma matéria sobre o passamento do ator Walmor Chagas tive uma sensação de que não sentia a sua perda, doía-me a ausência do grande ator que ele fora. Nenhuma comiseração pela sua morte. Muitas pessoas importantes nos deixaram neste ano de 2012, causando-me tristezas e saudades. Mas o Walmor Chagas, não. Talvez a maneira como escolheu para dar fim a sua vida o tenha afastado de meus sentimentos. 
Algumas pessoas tiraram as suas vidas e eu lamentei bastante. Aquela jovem que viu seu grande amor saltar da janela do apartamento e morrer. Ela o imitaria tempos depois. Uma cena Shakespeariana. 
A solidão tem dessas coisas. Chegar a certa idade sozinho, ainda que acompanhado de governanta, caseiro, etc. A presença de um ente querido faz a diferença. Até de uma irmã que está ao seu lado, anos seguidos depois do passamento da esposa. Que o diga Carlos Drummond de Andrade, poeta, contista e cronista, que perdeu o gosto pela vida quando sua irmã o deixou. A morte logo o encontraria fragilizado, pronto para deixar este mundo.
É importante a companhia da pessoa amada. Casei-me aos vinte e quatro anos de idade. E lá se vão mais de meio século. Aquela jovem que me encantou, que a cortejei durante dois anos e a levei ao altar. Que juntos construímos uma vida longa, cheia de altos e baixos; mas de muita união, nos tolerando e admitindo os defeitos um do outro. Isso é o verdadeiro amor. O amor que gera preocupação com o companheiro, que cuida de sua saúde, que zela pelas coisas de que um gosta, ainda que o desagrade. 
Minha esposa quando passa uns dias com um de nossos filhos, fico na pior. Não diria preocupado propriamente com ela, pois os filhos a cuidam com muito carinho. Mas ela se preocupa comigo, perguntando como que eu estou. Às vezes permito que a temporada se prolongue, quando o passeio é numa praia. Sobra para mim o que o Diabo amassou. 
Numa dessas ausências da esposa eu fiquei em casa sobrevivendo à base de café, pão, ovo e frutas. Um arroz deixado pronto, durou quatro dias. E uma única vez me animei levar um feijão à panela. Não tenho vocação para 'chef'. Detesto cozinhar. Lavar panelas, louças, ... Arrepio-me!  Gosto de tudo pronto e servido à mesa. Daquele tempero que só a esposa sabe fazer! Mas não posso privá-la de ter uns dias de descanso numa praia, ou na serra, se não tenho condições de alugar uma casa num desses paraísos e levá-la comigo. É a vida!
Eu só sei viver cercado de gente. Sinto-me bem quando estou na rua, no meio da multidão, falando com as pessoas. As pessoas à minha volta funcionam como o oxigênio que alimenta os meus pulmões. Estou longe de ser um ermitão.
Voltando ao ator Walmor Chagas. Ele morreu vítima de um disparo de arma de fogo. Conjetura-se que tenha se suicidado. Eu tive duas armas de fogo adquiridas quando servia na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende. Uma pistola Tauros, calibre 9 mm, e um revolver Colt, calibre 32 mm. Este de cabo de madrepérola, carga dupla.
Dois brinquedinhos de estimação! Os fabricantes de armas vendiam-nas diretamente na academia a preços de custo. Os oficiais tinham fé de ofício e podiam portar uma arma tranquilamente. Ao deixar a academia transferi as armas para um companheiro. Acho que fiz bem, porquanto, às vezes, ajo por impulso, o que não me faria muito bem se num momento de tristeza apontasse uma das armas para a cabeça e apertasse o gatilho. Ou se me deparasse com uma situação parecida com a do Coronel Curió que teve duas de suas residências invadidas, em Brasília, por ordem judicial, em conseqüência de processo aberto por promotores públicos que vivem procurando chifre em cabeça de cavalo. Prenderam-no por ter em uma de suas residências algumas armas de fogo que colecionava. Alegaram falta de porte de arma. É nessas ocasiões que um elemento explosivo, tendo a sua casa invadida por um bando de marginais, - servir de meganha para um promotor público que se presta ao papel de justiceiro de uma cambada de comuno-petistas, assim se comportam - comete uma loucura. Uma loucura glorificada de prazer se à frente da tropa de assalto estivesse, por exemplo: um Paulo Vannuchi, o 'inimigo público número um' das Forças Armada, porquanto enquanto ministro-chefe da Secretaria dos Direitos da Presidência da República, azucrinou o quanto pode a instituição militar; uma Maria do Rosário Nunes, que montou uma sela no lombo do comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, e galopa como uma guerreira alada; e outras figuras do baixo clero da rapinagem que se instalou no país. Descarregar toda a munição de uma pistola Tauros, calibre 9 mm, - quinze cartuchos no carregador e um na agulha, - levaria o defensor da residência invadida, ao delírio. Porcos se matam com tiros na testa! 
Confesso que não estou preparado para portar uma arma de fogo, sem que deixe de pensar em apertar o gatilho à aproximação de um bandido; ou bandidos como os membros da 'comissão da calúnia'! Essa excrescência de entulho de merda que só se criou porque não temos oficiais no comando das FFAA. Temos uns frangos de terreiro de Umbanda, covardes, omissos e bajuladores.
- Capitão, os nossos comandantes militares apóiam o governo Lula e sua representante Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Foram colocados nos cargos para servirem aos governantes de plantão e, não, à instituição militar.
Não nutro simpatia por bandido de colarinho branco como o mafioso ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o macho-man que se auto intitula o maior de todos os ex presidentes da república. Esse espírito de grandeza terminará quando a plebe que o apóia em troca de uma Bolsa Família, descobrir que está sendo enganada. Aí o valentão de meia tigela borrará nas calças ao ser arrastado pela multidão e pendurado em uma corda na primeira árvore que aparecer. 
Diria que não seria um bom policial, porquanto não levaria para a delegacia um estuprador, um assassino que mata e rouba, ou um menor de idade que faz o papel do atirador de uma gang de desordeiros, pagando o pato pelos companheiros. 
Se for menor, é 'recuperável', - alegam os diretores de ONGs que defendem bandidos e esquecem-se dos familiares das vítimas, - e não é preso, é 'apreendido', colocado numa casa de recuperação até completar a maior idade, quando é liberado... Para matar outra pessoa inocente! Na condição de policial nunca entregaria a uma delegacia um preso nessas condições. Matá-lo-ia dentro do camburão, e jogava o corpo num lixão! 'Bandido bom, é bandido morto!', já dizia um conhecido delegado de polícia.
A violência não deveria fazer parte do nosso dia a dia. Alguma coisa deveria ser feita para dar proteção e segurança à sociedade. 
Preciso ser mais tolerante com os que nos deixam, e esquecem que suas vidas fazem parte também de nossas vidas!


José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2012.
http://www.jgpimentel.com.br




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