Comemorações do Dia 31 de Março de 1964
As Forças Armadas não podem ser esmagadas pelo ferrão da ditadura de esquerda implantada no país. Sugeria as seguintes medidas a serem adotadas nas comemorações do DIA 31 DE MARÇO DE 1964.
1) Pouco antes do dia 31 de março próximo, seria lançado um manifesto assinado por Coronéis e Tenentes Coronéis da reserva e reformados. Essa restrição à apenas Coronéis e Tenentes Coronéis causa maior impacto na mídia.
O manifesto abordaria os temas:
- PROTESTO CONTRA A COMISSÃO DA VERDADE, O SEU DESDOBRAMENTO EM FIXAR-SE APENAS NO PERÍODO DOS GOVERNOS MILITARES, EXCLUINDO AS AÇÕES DOS MILITANTES DA LUTA ARMADA E PRETENDENDO REVER A 'LEI DA ANISTIA' PARA DEPOIS LEVAR A UM TRIBUNAL DE EXCEÇÃO OS AGENTES DO ESTADO. DEIXAR CLARO QUE O LINCHAMENTO QUE ESTÁ OCORRENDO NA ARGENTINA E NO CHILE CONTRA OS MILITARES, NÃO IRÁ OCORRER NO BRASIL.
- NO MANIFESTO CHAMAR A ATENÇÃO DA COMANDANTE-EM-CHEFE DAS FFAA, QUE É DE SEU DEVER ZELAR PELA TRANQUILIDADE DO PAÍS, PARANDO DE LAMÚRIAS CADA VEZ QUE SE REPORTA À LUTA ARMADA, FAZENDO-SE DE VÍTIMA, QUANDO FOI AGENTE DA DISCÓRDIA AO FAZER PARTE DA LUTA ARMADA.
- LEMBRAR NO DOCUMENTO QUE OS MILITARES, COMO A SOCIEDADE CIVIL, ALMEJAM A PAZ E O PROGRESSO DA NAÇÃO. UMA NAÇÃO PACIFICADA, SEM REVANCHISMOS!
O documento seria divulgado já com mais de 500 (quinhentas) assinaturas.
2) Seria realizada uma palestra no Clube Militar, no Rio de Janeiro, dia 29, sexta-feira, alusiva ao dia '31 de Março de 64'. Uma Ordem do Dia, relativa à data, seria lida concomitantemente em todas as unidades militares do país, por iniciativa dos respectivos comandantes.
3) Desta feita seria montado um esquema de proteção às pessoas que saíssem da palestra no Clube Militar. Um grupo de oficiais e graduados da reserva e reformados, postados nas imediações do Clube Militar, faria a segurança. O apoio da Polícia Militar seria bem vindo. Elementos dispostos a dissolver manifestação do tipo que ocorreu no dia 29 de março de 2012, quando militares da reserva e reformados foram esculachados com agressões verbais, jatos de tinta e cusparada no rosto.
4) Um grupo de pessoas ligadas à comunidade de informações se espalharia pelas imediações da Cinelândia para flagrar alguma autoridade do governo que estivesse assistindo de camarote, como o fez o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, ano passado. Ele insuflou o movimento Levante Popular da Juventude, em Porto Alegre, - mostrado em vídeo do You-Tube, - em reunião ao lado do coordenador do MST, João Pedro Stédile, e veio assistir o estrago no Rio de Janeiro. Se uma dessas autoridades aparecer nas proximidades, seria 'convidada' a se deslocar até a frente do Clube Militar, onde lhe seria sugerido que em voz alta explicasse porque nutre tanto ódio contra as Forças Armadas.
José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB
Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2013.
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