Esse Paulo de Tarso é daqui da minha cidade.
--
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: TORRES DE MELO <gtmelo@guararapesgrupo.com.br>
Data: 8 de junho de 2012 08:28
Assunto: FALSIDADE DOC.Nº 135 -2012
Para: cel_ciapina@yahoo.com.br
http://marketing.guararapesgrupo.com.br/admin/sair.php?id=123887|97|0&uid=132450492148366100
De: TORRES DE MELO <gtmelo@guararapesgrupo.com.br>
Data: 8 de junho de 2012 08:28
Assunto: FALSIDADE DOC.Nº 135 -2012
Para: cel_ciapina@yahoo.com.br
FALSIDADE DOC.Nº 135 -2012
REPASSE, AMIGO! AJUDE O BRASIL!
WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARAPES
Diz dicionário AURÉLIO que FALSIDADE é a prática por pessoas ou grupo da
mentira, da calúnia, da hipocrisia e mesmo de fingimento para enganar o
próximo ou grupo adversário. Na história do mundo há grandes falsários que
prometeram o CÉU e deram ao seu povo o inferno. São tão hábeis na arte de
FALSIFICAR que até pessoas esclarecidas são enganadas.
Vamos a FALSIDADE ou ENGANAÇÃO, no campo político, aqui, no Brasil. Em
1980, foi fundado o PARTIDO DOS TRABHAHADORES e apresentou-se, como era
natural, mostrando-se como um agremiação capaz de mudar o País e
proporcionar a felicidade ao seu povo. Juntou-se toda esquerda brasileira
combatendo, com veemência, todos os desvios republicanos possíveis,
praticados pelo governo bem como passando a divulgar que o objetivo dele,
em 1964, era contra a ditadura militar que havia se instalado no Brasil e
eles, os "santinhos de pau oco" buscavam a reimplantar a "democracia".
Já em 1998, os zum-zuns chegavam aos ouvidos do povo, a respeito, de
avanços no dinheiro público. A direção do partido já tomava conhecimento de
desvios milionários, em dólares, das prefeituras paulistas para o Caixa
Dois. Quem diz é um ex-petista, expulso do Partido em 1998. Sabiam do
roubo, pela palavra de PAULO DE TARSO VENSCELAU: LULA, MERCADANTE, DR
CARDOZO ( ATUALMINISTRO DA JUSTIÇA), José Dirceu e muitos outros.
Há uma carta de Paulo de Tarso ao Partido que conta toda a bandalheira que
beneficiava os amigos do Presidente do Partido (LULA) Roberto e Dirceu
Teixeira. È só irmos ao GOOGLE e tomaremos conhecimento de toda a
HIPOCRISIA dos dirigentes do PT.
Para que os amigos conheçam bem o que se passava naquela época
transcrevemos apenas duas frases:
"O Frei Beto [ex-assessor da presidência da República] me disse que se o
Lula visse alguém me defendendo ou conversando comigo, mandaria cortar a
cabeça no partido". É a democracia deles.
"Preparado pra levar pancada. Quem manda acreditar em Papai Noel por tanto
tempo?. Sou um ex-petista (de carteirinha) e estou na luta pra tirar a gang
do poder". PAULO DE TARSO
Quando acabarem de ler a carta de PAULO DE TARSO (anexa embaixo) todos
irão entender os casos de SANTO ANDRÉ – CAMPINAS – MENSALÃO – CACHOEIRA UM
E DOIS - a razão do silêncio das fortunas do Ex-Presidente da República e
de seu filho e porque as CPMI instaladas no CONGRESSO não andam como a
atual de CACHOEIRA, DAS OMGs e se combate a criação da CPI DAS
EMPREITEIRAS, pedida pelo senador PEDRO SIMOM. A DELTA É UM DEUS NOS ACUDA.
ABARCA DE NORTE AO SUL E DE LESTE AO OESTE. Todos envolvidos e todos
pedindo que o diabo não apareça, pois seria o estouro da boiada.
INFELIZ NAÇÃO ONDE OS HOMENS PÚBLICOS SÃO FALSOS, DESOSNESTOS E A JUSTIÇA
NÃO EXISTE.
"NINGUÉM ACREDITA EM UM MENTIROSO, MESMO QUANDO ELE DIZ A VERDADE. "CÍCERO
ESTÃO MENTINDO E MUITO
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos
1.807 civis – 49 da Marinha - 478 do Exército – 51 da Aeronáutica; TOTAL
2.385 Batistapinheiro30@yahoo.com.br. WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES
08 de junho de 2012
ANEXO CARTA DE PAULO DE TARSO
denunciando corrupção no PT
São Paulo, 23 de março de 1995
AO PRESIDENTE NACIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES LUIZ INÁCIO LULA DA
SILVA
Companheiro Lula,
Há muitos meses que eu pretendia falar ou ao menos me comunicar com você,
pessoalmente, para que não pairasse qualquer mal-entendido. Só não o fiz
antes por causa da campanha eleitoral. Creio que agora que você reassumiu a
presidência do PT poderemos esclarecer o que ocorreu, em 1993, na
administração petista de São José dos Campos. Esclarecer com o companheiro
Lula não mais como candidato, mas como liderança máxima do PT, um partido
que veio para mudar a História desse país.
Serei objetivo para que, se houver interesse de sua parte e da direção do
PT, possamos aprofundar o assunto no momento e no local mais convenientes.
Tive a (in)felicidade de, como secretário da Fazenda de São José dos
Campos, descobrir uma série de irregularidades do governo anterior, que
envolviam políticos comprometidos com o PTB, PMDB e com o famigerado PRN.
Uma dessas irregularidades envolvia uma empresa bastante conhecida das
administrações petistas: a CPEM - Consultoria Para Empresas e Municípios.
Essa empresa era representada por pessoas ligadas à direção do PT, como os
irmãos Roberto e Dirceu Teixeira. Outras vezes, era apresentada até pelos
prefeitos em exercício, como no caso de Campinas, em 1990, em que o
prefeito era o então petista Jacó Bittar, como uma empresa de gente amiga e
que poderia ajudar nosso Partido. Essa história é longa e nós, eu e você,
tivemos oportunidade de conversar sobre o assunto, na primeira sede do
governo paralelo. Aliás, foi o próprio Jacó Bittar quem me trouxe,
pessoalmente, como militante petista e secretário das Finanças de Campinas
para essa conversa com você.
Soube, posteriormente, que o mesmo se sucedera em outras administrações
petistas, como no caso de Santo André, Diadema, Santos e Piracicaba, pelo
menos. Eu me lembro muito bem que foi difícil convencê-los, no caso de
Campinas você e o Jacó, que não era conveniente contratar uma empresa, sem
licitação, para desenvolver um trabalho que as equipes internas das
prefeituras tinham condições para executar.
Em 1993, fui convidado e assumi o comando da Secretaria da Fazenda,
indicado, segundo o pessoal de São José dos Campos, pelos então deputados
federais Aloízio Mercadante e José Dirceu. Com certeza, nunca solicitei
nada a esses dois companheiros. Minhas ações sempre foram norteadas por
princípios adquiridos ao longo de minha vida e dos quais não abro mão.
Afinal, são valores que custaram muita luta, prisão, tortura, morte e
exílio para centenas de companheiros e amigos.
Logo no início do governo petista em São José dos Campos, verifiquei que a
CPEM era uma das maiores credoras da Prefeitura: já havia recebido mais de
US$ 10 milhões e teria, ainda, um crédito superior a US$ 5 milhões, cujo
pagamento jamais autorizei, apesar das pressões recebidas. Em pouco tempo,
levantei as irregularidades que marcavam o contrato com essa empresa,
favorecendo o que havia de mais podre no cenário político do Vale do
Paraíba. Fiz questão de alertar a direção do PT e, em particular, Paulo
Okamoto. Aproveitei uma reunião de secretários das Finanças, em Ribeirão
Preto, no dia 23 de abril de 1993, para alertar os demais companheiros
sobre o risco que poderiam correr caso contratassem aquela empresa. Acabei
sendo admoestado pelo próprio Paulo Okamoto por ter falado demais em uma
reunião que havia pessoas de outros partidos. Nesse dia, entreguei, para o
Partido, o início de um dossiê sobre a CPEM contendo o parecer da comissão
de sindicância que instalara para apurar as irregularidades daquele
contrato.
A história é longa, como bem sabe, até por força de nossos encontros e
conversas. Cheguei a sofrer ameaças como o cerco promovido por três homens,
que estavam em um Gol branco, chapa DQ 4609, posteriormente constatou-se
que se tratava de uma chapa fria, contra o carro oficial da Prefeitura,
dirigido por um motorista de carreira.
Apesar de tudo, entre outros sucessos, durante os nove meses que permaneci
no comando das finanças públicas de São José dos Campos, consegui, a custo
zero e sem aumento de impostos, os melhores financeiros da história daquele
município. O orçamento histórico de cerca de US$ 100 milhões aproximou-se
de US$ 250 milhões em 1994. Consegui provar, inclusive na Justiça, que a
CPEM era inidônea - foi condenada a devolver US$ 10,5 milhões para os
cofres municipais.
O prêmio foi minha exoneração na noite de 13 de setembro, coincidentemente
no mesmo dia em que encaminhei, pela manhã, formalmente, à Prefeitura e ao
secretário de Assuntos Jurídicos, o resultado da auditoria externa que
havia contratado e, ao mesmo tempo, solicitava uma série de medidas contra
a referida empresa, junto ao Tribunal de Contas do Estado, Secretaria da
Fazenda e à própria Justiça.
Pego de surpresa, cobrei da prefeita o motivo do meu afastamento, uma vez
que eu era titular da secretaria que apresentava os melhores resultados
práticos. Entre soluços constrangedores, a Prefeita me informou que Paulo
Okamoto, representando a direção nacional, e Paulo Frateschi, pela direção
estadual, "tinham pedido minha cabeça".
Esses dois tristes personagens sempre negaram o que a Prefeita me afirmara.
Posteriormente, os companheiros Aloízio Mercadante e Gilberto de Carvalho,
segundo eles, entraram com uma representação junto à Executiva Nacional.
Passado mais de um ano e sem qualquer resposta de quem quer que seja, não
vejo outra alternativa a não ser essa: enviar uma carta, devidamente
registrada no Cartório de Títulos e Documentos, solicitando do Partido dos
Trabalhadores, oficialmente, informações sobre a dita representação e, ao
mesmo tempo, que a Executiva Nacional se manifeste a respeito. Temos que
impedir que o nosso querido Partido perca seu patrimônio mais importante: a
credibilidade crescente junto à população e a confiança de que não seremos
condescendentes com dilapidadores de recursos públicos. O PT não pode ser
colocado na vala comum dos partidos tradicionais e políticos demagogos
descritos pela máxima "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço".
Entenda, companheiro Lula, essa minha carta como um esforço para se evitar
que o silêncio, diante de tudo o que aconteceu, possa parecer como uma
tentativa de acobertamento das atividades de uma empresa como a CPEM.
Atividades que envolveram recursos públicos da ordem de milhões de dólares,
financiamento de campanhas eleitorais de partidos e candidatos de direita,
contratos condenados pela Justiça, e, no meio disso tudo, militantes do
Partido dos Trabalhadores. Terminar em pizza seria um fato muito grave para
o nosso Partido e para milhões de brasileiros que depositam sua confiança
na sua história construída ao longo de muito sofrimento e luta.
Deixo aqui, pois, formalizados esses dois pedidos e me coloco à disposição
do Partido para apresentar todos os documentos que estão em meu poder e
prestar todos os depoimentos que se fizerem necessários para se apurar, até
as últimas conseqüências, as responsabilidades sobre fatos que hoje
desabonam e desacreditam nosso Partido em todo o meu querido Vale do
Paraíba.
Informo, também, que estarei enviando cópias dessa carta para as nossas
principais lideranças e instâncias partidárias porque acredito que "a
verdade é revolucionária" e que a democracia e a transparência fazem parte
do ideário petista.
SAUDAÇÕES PETISTAS
PAULO DE TARSO VENCESLAU
RG 3.563.157 SSP/SP
Militante e ex-presidente do DZ Pinheiros
Ex-membro do Diretório Municipal de São Paulo
Membro do Conselho de Redação de Teoria e Debate
São Paulo, 9 de abril de 1997
REPASSE! AJUDE O BRASIL A CONHECER A VERDADE!
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REPASSE, AMIGO! AJUDE O BRASIL!
WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARAPES
Diz dicionário AURÉLIO que FALSIDADE é a prática por pessoas ou grupo da
mentira, da calúnia, da hipocrisia e mesmo de fingimento para enganar o
próximo ou grupo adversário. Na história do mundo há grandes falsários que
prometeram o CÉU e deram ao seu povo o inferno. São tão hábeis na arte de
FALSIFICAR que até pessoas esclarecidas são enganadas.
Vamos a FALSIDADE ou ENGANAÇÃO, no campo político, aqui, no Brasil. Em
1980, foi fundado o PARTIDO DOS TRABHAHADORES e apresentou-se, como era
natural, mostrando-se como um agremiação capaz de mudar o País e
proporcionar a felicidade ao seu povo. Juntou-se toda esquerda brasileira
combatendo, com veemência, todos os desvios republicanos possíveis,
praticados pelo governo bem como passando a divulgar que o objetivo dele,
em 1964, era contra a ditadura militar que havia se instalado no Brasil e
eles, os "santinhos de pau oco" buscavam a reimplantar a "democracia".
Já em 1998, os zum-zuns chegavam aos ouvidos do povo, a respeito, de
avanços no dinheiro público. A direção do partido já tomava conhecimento de
desvios milionários, em dólares, das prefeituras paulistas para o Caixa
Dois. Quem diz é um ex-petista, expulso do Partido em 1998. Sabiam do
roubo, pela palavra de PAULO DE TARSO VENSCELAU: LULA, MERCADANTE, DR
CARDOZO ( ATUALMINISTRO DA JUSTIÇA), José Dirceu e muitos outros.
Há uma carta de Paulo de Tarso ao Partido que conta toda a bandalheira que
beneficiava os amigos do Presidente do Partido (LULA) Roberto e Dirceu
Teixeira. È só irmos ao GOOGLE e tomaremos conhecimento de toda a
HIPOCRISIA dos dirigentes do PT.
Para que os amigos conheçam bem o que se passava naquela época
transcrevemos apenas duas frases:
"O Frei Beto [ex-assessor da presidência da República] me disse que se o
Lula visse alguém me defendendo ou conversando comigo, mandaria cortar a
cabeça no partido". É a democracia deles.
"Preparado pra levar pancada. Quem manda acreditar em Papai Noel por tanto
tempo?. Sou um ex-petista (de carteirinha) e estou na luta pra tirar a gang
do poder". PAULO DE TARSO
Quando acabarem de ler a carta de PAULO DE TARSO (anexa embaixo) todos
irão entender os casos de SANTO ANDRÉ – CAMPINAS – MENSALÃO – CACHOEIRA UM
E DOIS - a razão do silêncio das fortunas do Ex-Presidente da República e
de seu filho e porque as CPMI instaladas no CONGRESSO não andam como a
atual de CACHOEIRA, DAS OMGs e se combate a criação da CPI DAS
EMPREITEIRAS, pedida pelo senador PEDRO SIMOM. A DELTA É UM DEUS NOS ACUDA.
ABARCA DE NORTE AO SUL E DE LESTE AO OESTE. Todos envolvidos e todos
pedindo que o diabo não apareça, pois seria o estouro da boiada.
INFELIZ NAÇÃO ONDE OS HOMENS PÚBLICOS SÃO FALSOS, DESOSNESTOS E A JUSTIÇA
NÃO EXISTE.
"NINGUÉM ACREDITA EM UM MENTIROSO, MESMO QUANDO ELE DIZ A VERDADE. "CÍCERO
ESTÃO MENTINDO E MUITO
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58
93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos
1.807 civis – 49 da Marinha - 478 do Exército – 51 da Aeronáutica; TOTAL
2.385 Batistapinheiro30@yahoo.com.br. WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES
08 de junho de 2012
ANEXO CARTA DE PAULO DE TARSO
denunciando corrupção no PT
São Paulo, 23 de março de 1995
AO PRESIDENTE NACIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES LUIZ INÁCIO LULA DA
SILVA
Companheiro Lula,
Há muitos meses que eu pretendia falar ou ao menos me comunicar com você,
pessoalmente, para que não pairasse qualquer mal-entendido. Só não o fiz
antes por causa da campanha eleitoral. Creio que agora que você reassumiu a
presidência do PT poderemos esclarecer o que ocorreu, em 1993, na
administração petista de São José dos Campos. Esclarecer com o companheiro
Lula não mais como candidato, mas como liderança máxima do PT, um partido
que veio para mudar a História desse país.
Serei objetivo para que, se houver interesse de sua parte e da direção do
PT, possamos aprofundar o assunto no momento e no local mais convenientes.
Tive a (in)felicidade de, como secretário da Fazenda de São José dos
Campos, descobrir uma série de irregularidades do governo anterior, que
envolviam políticos comprometidos com o PTB, PMDB e com o famigerado PRN.
Uma dessas irregularidades envolvia uma empresa bastante conhecida das
administrações petistas: a CPEM - Consultoria Para Empresas e Municípios.
Essa empresa era representada por pessoas ligadas à direção do PT, como os
irmãos Roberto e Dirceu Teixeira. Outras vezes, era apresentada até pelos
prefeitos em exercício, como no caso de Campinas, em 1990, em que o
prefeito era o então petista Jacó Bittar, como uma empresa de gente amiga e
que poderia ajudar nosso Partido. Essa história é longa e nós, eu e você,
tivemos oportunidade de conversar sobre o assunto, na primeira sede do
governo paralelo. Aliás, foi o próprio Jacó Bittar quem me trouxe,
pessoalmente, como militante petista e secretário das Finanças de Campinas
para essa conversa com você.
Soube, posteriormente, que o mesmo se sucedera em outras administrações
petistas, como no caso de Santo André, Diadema, Santos e Piracicaba, pelo
menos. Eu me lembro muito bem que foi difícil convencê-los, no caso de
Campinas você e o Jacó, que não era conveniente contratar uma empresa, sem
licitação, para desenvolver um trabalho que as equipes internas das
prefeituras tinham condições para executar.
Em 1993, fui convidado e assumi o comando da Secretaria da Fazenda,
indicado, segundo o pessoal de São José dos Campos, pelos então deputados
federais Aloízio Mercadante e José Dirceu. Com certeza, nunca solicitei
nada a esses dois companheiros. Minhas ações sempre foram norteadas por
princípios adquiridos ao longo de minha vida e dos quais não abro mão.
Afinal, são valores que custaram muita luta, prisão, tortura, morte e
exílio para centenas de companheiros e amigos.
Logo no início do governo petista em São José dos Campos, verifiquei que a
CPEM era uma das maiores credoras da Prefeitura: já havia recebido mais de
US$ 10 milhões e teria, ainda, um crédito superior a US$ 5 milhões, cujo
pagamento jamais autorizei, apesar das pressões recebidas. Em pouco tempo,
levantei as irregularidades que marcavam o contrato com essa empresa,
favorecendo o que havia de mais podre no cenário político do Vale do
Paraíba. Fiz questão de alertar a direção do PT e, em particular, Paulo
Okamoto. Aproveitei uma reunião de secretários das Finanças, em Ribeirão
Preto, no dia 23 de abril de 1993, para alertar os demais companheiros
sobre o risco que poderiam correr caso contratassem aquela empresa. Acabei
sendo admoestado pelo próprio Paulo Okamoto por ter falado demais em uma
reunião que havia pessoas de outros partidos. Nesse dia, entreguei, para o
Partido, o início de um dossiê sobre a CPEM contendo o parecer da comissão
de sindicância que instalara para apurar as irregularidades daquele
contrato.
A história é longa, como bem sabe, até por força de nossos encontros e
conversas. Cheguei a sofrer ameaças como o cerco promovido por três homens,
que estavam em um Gol branco, chapa DQ 4609, posteriormente constatou-se
que se tratava de uma chapa fria, contra o carro oficial da Prefeitura,
dirigido por um motorista de carreira.
Apesar de tudo, entre outros sucessos, durante os nove meses que permaneci
no comando das finanças públicas de São José dos Campos, consegui, a custo
zero e sem aumento de impostos, os melhores financeiros da história daquele
município. O orçamento histórico de cerca de US$ 100 milhões aproximou-se
de US$ 250 milhões em 1994. Consegui provar, inclusive na Justiça, que a
CPEM era inidônea - foi condenada a devolver US$ 10,5 milhões para os
cofres municipais.
O prêmio foi minha exoneração na noite de 13 de setembro, coincidentemente
no mesmo dia em que encaminhei, pela manhã, formalmente, à Prefeitura e ao
secretário de Assuntos Jurídicos, o resultado da auditoria externa que
havia contratado e, ao mesmo tempo, solicitava uma série de medidas contra
a referida empresa, junto ao Tribunal de Contas do Estado, Secretaria da
Fazenda e à própria Justiça.
Pego de surpresa, cobrei da prefeita o motivo do meu afastamento, uma vez
que eu era titular da secretaria que apresentava os melhores resultados
práticos. Entre soluços constrangedores, a Prefeita me informou que Paulo
Okamoto, representando a direção nacional, e Paulo Frateschi, pela direção
estadual, "tinham pedido minha cabeça".
Esses dois tristes personagens sempre negaram o que a Prefeita me afirmara.
Posteriormente, os companheiros Aloízio Mercadante e Gilberto de Carvalho,
segundo eles, entraram com uma representação junto à Executiva Nacional.
Passado mais de um ano e sem qualquer resposta de quem quer que seja, não
vejo outra alternativa a não ser essa: enviar uma carta, devidamente
registrada no Cartório de Títulos e Documentos, solicitando do Partido dos
Trabalhadores, oficialmente, informações sobre a dita representação e, ao
mesmo tempo, que a Executiva Nacional se manifeste a respeito. Temos que
impedir que o nosso querido Partido perca seu patrimônio mais importante: a
credibilidade crescente junto à população e a confiança de que não seremos
condescendentes com dilapidadores de recursos públicos. O PT não pode ser
colocado na vala comum dos partidos tradicionais e políticos demagogos
descritos pela máxima "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço".
Entenda, companheiro Lula, essa minha carta como um esforço para se evitar
que o silêncio, diante de tudo o que aconteceu, possa parecer como uma
tentativa de acobertamento das atividades de uma empresa como a CPEM.
Atividades que envolveram recursos públicos da ordem de milhões de dólares,
financiamento de campanhas eleitorais de partidos e candidatos de direita,
contratos condenados pela Justiça, e, no meio disso tudo, militantes do
Partido dos Trabalhadores. Terminar em pizza seria um fato muito grave para
o nosso Partido e para milhões de brasileiros que depositam sua confiança
na sua história construída ao longo de muito sofrimento e luta.
Deixo aqui, pois, formalizados esses dois pedidos e me coloco à disposição
do Partido para apresentar todos os documentos que estão em meu poder e
prestar todos os depoimentos que se fizerem necessários para se apurar, até
as últimas conseqüências, as responsabilidades sobre fatos que hoje
desabonam e desacreditam nosso Partido em todo o meu querido Vale do
Paraíba.
Informo, também, que estarei enviando cópias dessa carta para as nossas
principais lideranças e instâncias partidárias porque acredito que "a
verdade é revolucionária" e que a democracia e a transparência fazem parte
do ideário petista.
SAUDAÇÕES PETISTAS
PAULO DE TARSO VENCESLAU
RG 3.563.157 SSP/SP
Militante e ex-presidente do DZ Pinheiros
Ex-membro do Diretório Municipal de São Paulo
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