terça-feira, 30 de julho de 2013

Governo de SP faz falsas promessas

Primeiro o governador diz que não aumentaria as tarifas de pedágio.
Depois encontra um meio de repor as perdas, cobrando o que não era cobrado. O preço do frete é repassado para nós, consumidores.

Com as manifestações por todo País, o governo de São Paulo não autorizou o reajuste nas tarifas dos pedágios das estradas e São Paulo, anunciando que iria manter as tarifas sem reajuste.
Passadas as manifestações os pedágios passaram a cobrar tarifas dos caminhões que trafegam com eixos erguidos, provocando no final das contas um aumento real para os caminhoneiros e como tudo neste País é transportado por caminhões não demora para tudo mais sofrer aumento nos preços, alimentos, vestuário, remédios, em fim tudo que é transportado por caminhões tende a sofrer aumento, com esta medida o frete sobe e aos poucos é repassado para o consumidor.

Os motoristas do noroeste paulista estão inconformados com a cobrança no pedágio dos eixos suspensos. Viajar com eixos suspensos e sem cobrança era uma das formas de economizar na viagem, o que não será mais possível.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo autorizou as concessionárias a cobrarem taxa de pedágio dos chamados eixos suspensos dos caminhões e carretas. A cobrança já começou a valer neste domingo (28), em todo estado. Segundo o governo, a medida veio para evitar o reajuste das tarifas de pedágio.
O motorista Lessandro Carlosso transporta diferentes tipos de cargas para todo país. Nessa última viajem gastou R$ 235 de pedágio do Rio Grande do Sul, até o estado de São Paulo. Valor que poderia ter sido menor, sem a cobrança do eixo suspenso. "Poderia poupar R$ 75 a cada cinco pedágios se não cobrasse com o eixo erguido", afirma.
As 19 concessionárias que administram 16 mil quilômetros de rodovias paulistas já podem fazer a cobrança do eixo suspenso de carretas e caminhões. O recurso é usado geralmente quando os veículos estão vazios. Antes só era cobrado o eixo que tocava o solo.
A alteração na cobrança foi anunciada há cerca de um mês pelo governo estadual. Segundo a Artesp, há casos em que os motoristas suspendem o eixo mesmo quando estão carregados, só para pagar uma tarifa menor, o que aumenta o desgaste do asfalto e pode causar acidentes.
O motorista José Pahl roda o país todo, e diz que agora, vai ficar ainda mais difícil. "Muitas vezes estamos com a carga leve ou sem carga e íamos com o eixo erguido, com isso ganhava um dinheiro a mais", diz.
A determinação entrou para a lista de reclamações de caminhoneiros, que protestaram nas estradas de todo estado no começo de julho. Na Rodovia Marechal Rondon vários caminhões saíram em carreata. Os veículos chegaram a fechar os dois sentidos da pista e impediram a passagem por cerca de uma hora. A tentativa foi de evitar a cobrança, mas a viagem de muitos motoristas, vai acabar, ficando mais cara. "A gente faz a manifestação e nada da certo, não temos apoio", afirma Lessandro. A mudança deve aumentar o custo das viagens, o que deve refletir no bolso do consumidor.



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