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Se conseguir o próximo mandato presidencial (e o risco é alto graças à compra de votos nos rincões de pobreza e à sempre possível fraude eleitoral), Dilma Rousseff vai avançar no projeto de ampliação do controle estatal policialesco sobre a sociedade. Só ações cíveis públicas, questionando a inconstitucionalidade do plano petista, poderão impedir o previsível tsunami de invasão da privacidade que é parte integrante do plano de hegemonia petista, no estilo bolivariano do Foro de São Paulo. O BBBPT fará a identificação e o mapeamento dos “inimigos do Estado”.
Usando o argumento da necessidade de mais segurança pública – que já é uma pré-condição na opinião pública -, o governo vai implantar um sistema inteligente de vigilância nunca antes visto na História do Brasil. Parte do projeto já foi testado e aprovado na Copa do Mundo. A segunda etapa é o recém-anunciado sistema para monitorar, com dados e imagens, os passageiros de viagens internacionais – no qual a Receita Federal investiu R$ 15 milhões. A etapa mais avançada passa pela “geolocalização do cidadão”, rastreável no ir-e-vir, através dos chips nos veículos e nos documentos de identificação, combinado com o monitoramento de smartphones ou até celulares menos sofisticados.
O Estado Policialesco – no pior estilo da velha Rússia, da Alemanha Oriental e da atual Cuba – já está implantado em estágio avançado no Brasil. Todo mundo sabe que um sistema clandestino de espionagem política e empresarial já monitora as telecomunicações e a internet. A intenção do governo petista é dar ares de legalidade e oficializar tal aparato já em funcionamento. A intenção é tornar legal o cruzamento de dados pessoais com hábitos de consumo, o volume movimentado nas operações bancárias e as informações declaradas ao fisco. Junto com a permanente geolocalização do cidadão, o cerco se fecha contra qualquer um: do sujeito de bem ao pior bandido. Tudo mediato pelo aparato estatal – dominado pela governança do crime politicamente organizado.
O risco de o sistema policialesco pretendido pelos nazicomunopetralhas ser implantado é alto, já que a grande maioria dos brasileiros, inclusive os segmentos supostamente mais esclarecidos, continua agindo como “cordeirinhos” obedientes aos desmandos estatais na capimunista República Sindicalista do Brazil. Quem não reagir vai rastejar...
BBB contra o turista
O espírito policialesco ronda o aparentemente bem intencionado sistema da Receita Federal para identificar passageiros com probabilidade de terem estourado o limite de isenção de US$ 500 para produtos comprados fora do país trazidos na bagagem.
Estarrece saber que a Receita poderá utilizar todas as informações de que dispõe a respeito dos contribuintes, incluindo a profissão e os lugares visitados nos últimos meses, além dos dados repassados pelas companhias aéreas, através do sistema que será implementado em todos os aeroportos em 2015.
Tudo vai operar na base do “rigor seletivo”, já que, na hora do desembarque, a Receita já terá feito uma seleção prévia dos contribuintes que precisarão necessariamente passar pela verificação de bagagens.
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