quinta-feira, 15 de novembro de 2012

GUERRILHA URBANA


É preciso reformular o modelo policial no Brasil para termos uma Segurança Pública uniforme em seus procedimentos.
A PM prendeu um foragido da justiça e o Delegado soltou porque
não tinha vaga e o cara saiu rindo dos PMs. Onde estamos? A que ponto chegamos?

Com 93 policiais mortos, situação em SP é de guerrilha urbana, diz coronel


"Quando eu quero causar terror no Estado, eu ataco seus representantes, como é o caso dos policiais". A declaração foi dada pelo representante da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais, coronel Elias Miller.

O coronel participou de audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, encerrada há pouco. Referindo-se aos 93 policiais assassinados desde o começo do ano em São Paulo, Miller classificou a escalada da violência na capital paulista como "guerrilha urbana".

Para Elias Miller, não será possível vencer essa guerrilha sem o envolvimento da sociedade. "Mas se a sociedade está falida, a lei é violada. Com isso, sobra para a polícia resolver os problemas, mas a polícia não recebe os investimentos necessários para que atue como deve", avaliou, ao destacar que os investimentos federais e estaduais em segurança pública vêm diminuindo gradativamente.

Segundo o presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Efraim Filho (DEM-PB), as verbas para segurança pública no Orçamento da União caíram de R$ 9,2 bilhões em 2012, para R$ 7,1 bilhões em 2013.

Para Elias Miller, se não houver investimentos na polícia, capacitação dos policiais e uma legislação eficaz, a situação da violência em São Paulo e no Brasil não vai melhorar.

O coronel defendeu ainda a reformulação do modelo de atuação das polícias federal, civil e militar, que atualmente tem atribuições diferentes. Segundo ele, é necessário que as forças policiais atuem de forma integrada para melhorar a segurança pública no País.

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