De: Ampliação do pagamento do seguro de vida <c.olimpio@uol.com.br>
Data: 22 de novembro de 2012 13:45
Assunto: Pagamento Seguro
Agora policial de folga também recebe o seguro de vida!
Em 2008 apresentei a indicação 394 ao Governador para que estendesse o pagamento do seguro às famílias dos policiais mortos fora de serviço, mas em decorrência da função ou por serem policiais.
No texto, solicitei que fossem realizados estudos e adotadas as providências necessárias a possibilitar alteração nos termos do contrato celebrado entre o Estado de São Paulo, pela secretaria da Segurança Pública e a Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S/A, de modo a propiciar cobertura securitária ao policial que, nas horas de folga, viesse a ser infortunado em razão da função policial, ou por agir em defesa da sociedade.
A resposta do governo (datada de agosto de 2008) foi que "se encontra em andamento levantamento minucioso de dados (...) já indicamos para o orçamento de 2009 a prestação dos serviços de seguro nos termos apresentados tendo em vista a estimativa prévia dos custos envolvidos"; mas a verdade é que nada aconteceu.
Diante do grande número de mortes de policiais em 2012, voltei a cobrar o governo e a passar à imprensa a situação de desamparo em que fica a família do policial morto fora de seu horário de serviço.
Abracei essa luta há muito tempo. Há registros de matéria da Folha de São Paulo, datada de maio de 2006, onde me posiciono sobre o não pagamento de seguro aos policiais mortos no horário de folga como "uma vergonha deixar todas essas famílias desamparadas".
Venho registrando diariamente no plenário da ALESP minha indignação com a situação, também registrada em matérias jornalísticas.
A repercussão das minhas manifestações no plenário e nos demais órgãos de imprensa, levou o governador Alckmin a anunciar na sexta feira (dia 19 de outubro de 2012) que determinará doravante o pagamento do seguro.
Não é sequer motivo de comemoração, o Estado reconhecer o seu policial que morre violentamente, é obrigação, mas estou com o sentimento de dever cumprido por ajudar a minimizar – ao menos materialmente- a dor das famílias enlutadas.
"A LUTA MUDA A LEI"
Vale a pena gritar quando a causa é justa
Major Olimpio Gomes
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