CNV REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A GUERRILHA DO ARAGUAIA
Os agentes do Estado não podem permitir que os transformem em troféus de guerra
José Geraldo Pimentel
A Comissão Nacional da Verdade realiza em Brasília, no próximo dia 12 de agosto, terça-feira, audiência pública sobre a repressão à guerrilha do Araguaia. O evento acontecerá no auditório da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e se iniciará às 9h30.
Os agentes do Estado não podem permitir que os transformem em troféus de guerra
José Geraldo Pimentel
A Comissão Nacional da Verdade realiza em Brasília, no próximo dia 12 de agosto, terça-feira, audiência pública sobre a repressão à guerrilha do Araguaia. O evento acontecerá no auditório da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e se iniciará às 9h30.
Quatro militares foram convocados pela CNV para prestar depoimento.
Eis os elementos que serão expostos e execrados pela opinião pública:
- Sebastião Rodrigues de Moura - mais conhecido como "Major Curió",
- Leo Frederico Cinelli,
- Thaumaturgo Sotero Vaz, e
- José Conegundes do Nascimento.
Não atendam à convocação. O seu objetivo é colher informações que embasem uma revisão da Lei da Anistia. Pretende-se levar às barras de um tribunal de exceção os agentes do Estado e condená-los a duras penas, como ocorre na Argentina. Não abram a guarda. Esses bandidos travestidos de autoridades, - ex-terroristas, simpatizantes e advogados dos militantes da luta armada, - não têm moral para condenar ninguém.
A comissão se descaracterizou quando alterou o período dos esclarecimentos previstos na lei, e centrou as investigações apenas nos agentes do Estado. Os seus comparsas criminosos foram excluídos dos trabalhos.
Não permitam que se ponha em prática a condução coercitiva, como declarou um dos membros da comissão; e nem se deixem ser expostos em público como troféus de guerra. Se ousarem levá-los à força para depor, reajam e partam para o contra-ataque. Que se mandem os miseráveis para as profundezas do Inferno.
Esse esculache só está acontecendo devido à omissão do comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, que se passou de armas e bagagens para o lado dos bandidos e corruptos que tomaram de assalto o país. É um indivíduo carreirista, bajulador, leniente, que confunde covardia com disciplina militar. A atitude passa longe de seu caráter. A única coisa que faz com esmero é baixar a cabeça e ser tratado como um cachorro. Que o diga a ex-ministra chefe da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes.
Imitem os franceses. Depois da Segunda Guerra Mundial os cooperadores do invasor nazista foram capturados e fuzilados em praça pública. Não se contemporizam com os traidores!
Rio de Janeiro, 08 de agosto de 2014.
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