terça-feira, 31 de julho de 2012
Violencia urbana
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Planalto fez gestão para poupar Lulinha na CPI do mensalão
ANDREZA MATAIS
RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA
Atualizado às 10h31.
Texto guardado sob sigilo há sete anos revela como foi alterado o
relatório final da CPI que investigou o mensalão, em especial no que
se refere ao filho mais velho do ex-presidente Lula.
O documento, ao qual a Folha teve acesso, foi redigido pela equipe do
deputado ACM Neto (DEM-BA), sub-relator da CPI dos Correios para o
tema fundos de pensão. ACM Neto confirmou à Folha que se trata do
texto original.
Deputado admite pressão para retirar menções à Gamecorp
Sérgio Lima - 21.fev.06/Folhapress
Deputado ACM Neto (à esq.) e o deputado Osmar Serraglio
Do texto apresentado ao relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR),
foram suprimidas as menções a Fábio Luís, o Lulinha, e ao fato de a
empresa investigada Gamecorp pertencer ao filho do então presidente.
Serraglio tinha poderes para alterar o texto do sub-relator. O que
chama atenção é que só foram suprimidos trechos que citavam Lulinha ou
eram críticos a ele e a Lula. De resto, o texto de ACM Neto foi
mantido.
Fábio Luís foi investigado pelo fato de a Telemar (atual Oi) ter
investido R$ 5 milhões na Gamecorp. A empresa foi criada por Lulinha
em 2004, com capital de R$ 10 mil, e um ano depois recebeu o aporte
milionário da tele.
A CPI chegou ao caso porque dois fundos de pensão investigados tinham
participação na Telemar, que tinha recebido aporte do BNDES.
Foram suprimidos trechos como "por envolver, naturalmente, como
beneficiário, o filho do presidente da República". Ficou de fora um
parágrafo inteiro que criticava o Ministério da Fazenda e juntas
comerciais de diversos Estados, que não responderam aos pedidos da CPI
por informações sobre a Gamecorp.
A Fazenda, segundo o texto de ACM Neto, respondeu que repassar essas
informações "poria em risco os interesses legítimos da empresa".
O presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse à Folha
que conversou com o então presidente Lula diversas vezes e que houve
pressão "de todos os lados", mas silenciou sobre a origem da ordem
para retirar o nome de Lulinha do texto final.
Serraglio confirma as pressões do Planalto. "Essas informações
chegavam para gente, 'ou vocês retiram ou nós vamos criar dificuldades
para aprovar'", disse. "Tinham pessoas mais próximas [do Planalto] que
acompanhavam, o Carlos Abicalil (PT-MT), o Jorge Bittar (PT-RJ), era a
tropa da frente."
Num ponto, Delcídio e Serraglio concordam: se o nome de Lulinha
tivesse sido mantido, o relatório não teria sido aprovado. A
explicação dos dois: incluir o nome de Lulinha seria o mesmo que
incluir o do presidente.
A CPI, que apurou o caminho do dinheiro do mensalão, não quebrou o
sigilo da Gamecorp.
Segundo ACM Neto, na segunda-feira anterior à votação do relatório
final, foi avisado por Serraglio de que era preciso retirar o nome de
Lulinha. "Não sei de quem partiu a ordem para tirar o nome do Lulinha,
mas aceitei porque era o acordo ou nada."
OUTRO LADO
A Folha não conseguiu localizar os deputados citados por Serraglio, e
a assessoria de Lula não quis comentar o caso. A assessoria de Lulinha
também não respondeu.
*
Veja como era e como ficou o relatório final da CPI dos Correios no
capítulo que se referiu ao filho do presidente Lula. Ao todo 7
parágrafos e dois trechos foram suprimidos do relatório final em
comparação com o texto original:
RELATÓRIO ORIGINAL: Conforme amplamente divulgada pela imprensa, a
Telemar, empresa na qual a Petros possui participação, realizou
investimentos de R$ 5 milhões na GameCorp S/A, empresa produtora e
provedora de material de informática voltado para aparelhos celulares,
de propriedade do sr Fábio Luiz da Silva, um dos filhos do presidente
Lula, e dos irmãos Kalil e Fernando Bittar, filhos do ex-prefeito de
Campinas, Jacó Bittar.
O QUE FOI SUPRIMIDO: de propriedade do sr Fábio Luiz da Silva, um dos
filhos do presidente Lula, e dos irmãos Kalil e Fernando Bittar,
filhos do ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar.
RELATÓRIO ORIGINAL: Por seu turno, o grupo Telemar, em cuja
constituição societária estão instituições de caráter público, como os
fundos de pensão e o BNDES, deveria, inclusive por questão ética, dar
plena publicidade aos fatos em tela, por envolver, naturalmente como
beneficiário, o filho do Presidente da República.
O QUE FOI SUPRIMIDO: por envolver, naturalmente como beneficiário, o
filho do Presidente da República.
RELATÓRIO ORIGINAL: O histórico da empresa Gamecorp S/A é, certamente,
de raro sucesso. Foi criado em novembro de 2004, com um capital de R$
10 mil. Em janeiro seguinte, o capital passou para R$ 5,2 milhões. Um
dos acionistas da Gamecorp é a empresa BR4, também pertencente ao Sr
Fábio Luis Lula da Silva. Esta empresa foi criada em outubro de 2004,
com capital de R$ 1.000,00 que, em dezembro, foi aumentado para R$ 2,7
milhões.
O QUE FOI SUPRIMIDO: Todo o parágrafo
RELATÓRIO ORIGINAL: O Ministério da Fazenda, bem como as juntas
comerciais de diversos Estados não deram satisfação às requisições de
informações feitas por parlamentares sobre esta matéria. Neste
particular, e não menos grave, a CVM defendeu que a informação poria
em risco os interesses legítimos da empresa.
O QUE FOI SUPRIMIDO: Todo o parágrafo.
RELATÓRIO ORIGINAL:...não é aceitável, a luz da ética e da moral, que
recursos públicos sejam empregados sem a devida transparência, muito
mais quando tal associação envolve pessoas muito próximas à estrutura
de poder, no caso o filho do Presidente da República.
O QUE FOI SUPRIMIDO: Todo o parágrafo.
RELATÓRIO ORIGINAL: Cabe ainda ressaltar que as justificativas
apresentadas, de certa forma opaca, para tais investimentos da Telemar
carecem, pelo bem do interesse público, de um aprofundamento nas
qualidades e propriedades técnicas da empresa adquirida, indiretamente
pelos fundos de pensão. Nesse sentido, quando se cria uma obrigação
para com os recursos públicos, não há cabimento na defesa do sigilo. A
transparência é um bem nacional e um direito à cidadania.
O QUE FOI SUPRIMIDO: Todo o parágrafo.
--
fonte: folha/uol
domingo, 29 de julho de 2012
Fw: Fwd: ESSE CONFIA NO PRODUTO QUE VENDE!!! PQP!!! IIIAAALLL
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sábado, 28 de julho de 2012
tudo em família

UMA EXTRAORDINÁRIA CARTA
. UMA EXTRAORDINÁRIA CARTA MARAVILHA – LEIAM É POUCO LONGO REPASSE! AJUDE O BRASIL! A CAMINHO DOS 99,9999995%
Lembro-me de que quando Lula chegou aos 70% achei que ele jamais bateria Hitler, a quem, em seu auge, a cultíssima Alemanha chegara a conceder 82% de aprovação. Sim, faltam apenas 16% mas eu tenho uma péssima notícia a dar a seu hipertrofiado ego: pode tirar o cavalinho da chuva, cumpanhero, porque de 99,9999995% você não passa. Como você não é muito chegado em Aritmética, exceto nos cálculos rudimentares dos percentuais sobre os orçamentos dos ministérios que você entrega aos partidos que constituem sua base de sustentação no Congresso, explico melhor: o Brasil tem 200.000.000 de habitantes, um dos quais sou eu. Represento, portanto, 1 em 200.000.000, ou seja, 0,0000005% enquanto os demais brasileiros totalizam os restantes 99,9999995%. Esses, talvez, você possa conquistar, em todo ou E minha convicção fundamenta-se em um fato simples: desde minha adolescência, quando comecei a me dar conta das desgraças brasileiras e a identificar suas causas, convenci-me de que na raiz de tudo está a mentalidade dominante no Brasil, essa mentalidade dos que valorizam a esperteza e o sucesso a qualquer custo; dos que detestam o trabalho e o estudo; dos que buscam o acesso ao patrimônio público para proveito pessoal; dos que almejam os cabides de emprego, as sinecuras e os cargos fantasmas; dos que criam infindáveis dinastias nepotistas nos órgãos públicos; dos que desprezam a justiça desde que a injustiça lhes seja vantajosa; dos que só reclamam dos privilégios por não estar incluídos entre os privilegiados; dos que enriquecem através dos negócios sujos com o Estado; dos que vendem seus votos por uma camiseta, um sanduíche ou, como agora, uma bolsa família; dos que são de tal forma ignorantes e alienados que se deixam iludir pelas prostitutas da política e beijam-lhes as mãos por receber de volta algumas migalhas do muito que lhes vem sendo roubado desde as origens dos tempos; dos que são incapazes de discernir, comover-se e indignar-se diante de infâmias. Antes e depois de mim, muitos outros brasileiros, incomparavelmente melhores e mais lúcidos, chegaram à mesma conclusão e, embora sejamos minoria, sinto-me feliz e honrado por estar ao lado de Rui Barbosa. Já ouviu falar nele? Como você nunca lê, eu quase iria sugerir-lhe que pedisse a algum de seus incontáveis assessores que lhe falasse alguma coisa sobre a Oração aos Moços... Mas, esqueça... Se você souber o que ele, em 1922, disse de políticos como você e dos que fazem parte de sua base de sustentação, terá azia até o final da vida. Pense a maioria o que quiser, diga a maioria o que disser, não mudarei minha convicção de que este País só deixará de ser o que é - uma terra onde as riquezas produzidas pelo suor da parte honesta e trabalhadora é saqueada pelos parasitas do Estado e pelos ladrões privados eternamente impunes - quando a mentalidade da população e de seus representantes for profundamente mudada. Mudada pela educação, pela perseverança, pela punição aos maus, pela recompensa aos bons, pelo exemplo dos governantes. E você Lula, teve uma oportunidade única de dar início à mudança dessa mentalidade, embalado que estava com uma vitória popular que poderia fazer com que o Congresso se curvasse diante de sua autoridade moral, se você a tivesse. Infelizmente para o Brasil, mas felizmente para os objetivos pessoais seus e de seu grupo, você estava certo: para que se esforçar, escorado apenas em princípios de decência, se muito mais rápido e eficiente é comprar o que for necessário, nessa terra onde quase tudo está à venda? Eu não o considero inteligente, no nobre sentido da palavra, porque uma pessoa verdadeiramente inteligente, depois de chegar aonde você chegou, partindo de onde você partiu, não chafurdaria nesse lamaçal em que você e sua malta alegremente surfam, nem se entregaria a seu permanente êxtase de vaidade e autoidolatria. Mas reconheço em você uma esperteza excepcional: nunca antes nesse País um presidente explorou tão bem, em proveito próprio e de seu bando, as piores qualidades da massa brasileira e de seus representantes. Esse é seu legado maior, e de longa duração: o de haver escancarado a lúgubre realidade de que o Brasil continua o mesmo que Darwin encontrou quando passou por essas plagas em 1832 e anotou em seu diário: "Aqui todos são subornáveis". Você não inventou a corrupção brasileira, mas fez dela um maquiavélico instrumento de poder, tornando-ageneralizada e fazendo-a permear até os últimos níveis da Administração. O Brasil, sob você, vive um quadro que em medicina se chamaria de septicemia corruptiva. Peça ao Marco Aurélio para lhe explicar o que é isso. Você faz da mentira e da demagogia seu principal veículo de comunicação com a massa. A propósito, o que é que você sente, todos os dias, ao olhar-se no espelho e lembrar-se do que diz nos palanques? Você sente orgulho em subestimar a inteligência da maioria e ver que vale a pena? Você mentiu quando disse haver recebido como herança maldita a política econômica de seu antecessor, a mesma política que você manteve integralmente e que fez a economia brasileira prosperar... Você mentiu ao dizer que não sabia do Mensalão Mentiu quando disse que seu filho enriqueceu através do trabalho Mentiu sobre os milhões que a Ong 13, de sua filha, recebeu sem prestar contas. Mentiu ao afastar Dirceu, Palocci, Gushiken e outros cumpanheros pegos Você não moveu uma palha, em seis anos de presidência, para modificar as leis odiosas que protegem criminosos de todos os tipos neste País sedento de Justiça e encharcado pelas lágrimas dos familiares de tantas vítimas. Ao contrário, o Supremo, onde você tem grande influência, por haver indicado um bom número de Ministros, acaba de julgar que mesmo os condenados em segunda instância podem permanecer em liberdade, até que todas as apelações, recursos e embargos sejam julgados, o que, no Brasil, leva décadas. Estivesse o Supremo julgando algo que interessasse a seu grupo ou a suas inclinações ideológicas, certamente você teria se empenhado de corpo e alma. Seu desprezo por aquilo que as pessoas honradas consideram Justiça manifesta-se o tempo todo: quando você celeremente despachou para Cuba alguns pobres desertores que aqui buscavam a liberdade; quando você deu asilo a assassinos terroristas da esquerda radical; quando você se aliou à escória do Congresso, aquela mesma contra quem você vociferava no passado; quando concedeu aumentos nababescos a categorias de funcionários públicos já regiamente pagos, às custas dos impostos arrancados do couro de quem trabalha arduamente e ganha pouco; quando você aumentou abusivamente as despesas de custeio, sabendo que pouquíssimo da arrecadação sobraria para os investimentos de que tanto carece a população; quando você despreza o mérito e privilegia o compadrio e o populismo; e vai por aí.... Justiça, ora a Justiça, é o que você pensa... Você tem dividido a nação, jogando regiões contra regiões, classes contra classes e raças contra raças, para tirar proveito das desavenças que fomenta. A Imprensa faz-lhe pouca oposição porque você a calou, manipulando as verbas publicitárias, pressionando-a economicamente e perseguindo jornalistas. O que você mandou fazer a Arnaldo Jabor, a Boris Casoy, a Salete Lemos? Muita gente que trabalha, mas desconhece o que se passa nas entranhas de seu governo, satisfez-se com o pouco mais de dinheiro que passou a ganhar, em consequência do modesto crescimento econômico que foi plantado anteriormente, mas que caiu em seu colo.. Tudo, então, pode se resumir ao dinheiro e grande parte da população parece estar disposta a ignorar os princípios da honradez e da honestidade e a relevar as mentiras, a corrupção, os desperdícios, os abusos e as injustiças que marcam seu governo em troca do prato de lentilhas da melhoria econômica. O TERRÍVEL É QUANDO O HOMEM PÚBLICO MENTE. A MENTIRA DEGRADA A SOCIEDADE E O PAÍS. O MENTIROSO É PIOR DO QUE O LADRÃO. ESTAMOS VIVENDO UMA ÉPOCA REPASSEM, AMIGO! Doc.nº155-2012 | ||
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