sábado, 9 de fevereiro de 2013

A morte do coronel Molinas. Assassinato ou execução?

     Tudo leva a crer que foi plantado, pois qual o interesse em mostrar direto ao Tarso Genro? 



08/02/13 - A morte do coronel Molinas. Assassinato ou execução?

Por Carlos Alberto Brilhante Ustra - Cel Ref EB

Complementando as  observações de 07/02/13 do site   www.averdadesufocada.com 

1- O documento da Turma de Recebimento do DOI, encontrado na casa do Cel Molinas, comprovando que Rubens Paiva deu entrada no DOI é do ano de 1971. O Cel assumiu o comando do DOI dez anos depois, em 1981.
Então, verifica-se que o Cel, como comandante, vai remexer nos arquivos do DOI e encontra este papel lá guardado por uma década. O caso Rubens Paiva não tem nada a ver com o seu comando, mesmo assim ele o acha interessante, e deve ter pensado que era um documento altamente comprometedor. O surrupia e vai escondê-lo entre seus alfarrábios, em sua casa. Trinta e três anos depois o Cel é assassinado, e a polícia, ao dar uma busca na sua casa encontra o tal documento.
Faz sentido? 

2 - Prontamente, o delegado encarregado do caso, mesmo sem as formalidades normais, em lugar de juntá-lo aos autos do Inquérito Policial, o entrega ao governador petista Tarso Genro que, com toda a pompa e circustância, o entrega a Cláudio Fonteles, da Comissão Nacional da Verdade, no Palácio Piratini.
Aliás, com diria Nelson Rodrigues, eles descobriram o óbvio ululante, pois, segundo a mídia, Rubens Paiva teria sido preso em sua residência, o que nunca foi negado pelo Exército.
Faz sentido ? 

3 - Bandido sabe que roubar armas de colecionador é uma fria. São armas controladas, catalogadas. Quem vai querer comprar uma coleção roubada, que nunca poderá ser exposta?  As armas de um colecionador, geralmente, são armas antigas e, mesmo para as mais modernas será difícil a aquisição de munição.
Por outro lado, um bandido sabe que é muito arriscado portar uma arma de coleção, principalmente, se ela foi roubada após um assassinato. Em qualquer blitz ele pode ser parado e a polícia,  ao identificar a arma, vai incriminá-lo  pelo assassinato do antigo dono da arma.
Aliás, os terroristas da década de 70 já sabiam disto. Preferiam assaltar no comércio  casas de armas e não de colecionadores.
Será que os policiais militares que assassinaram o Cel não sabiam disto?
Faz sentido? 

4 - Segundo a versão, que parece ser a oficial, os bandidos fizeram um sequestro relâmpago e ao chegarem na casa do Cel ele reagiu, ocasião em que foram dispardos 15 tiros, três dos quais o acertaram, matando-o na hora.
Vamos e venhamos. Estes assassinos são muito burros. Então, eles fazem um sequestro relâmpago, e em vez de levarem o Cel para um lugar seguro, o manterem sob guarda, pegarem as chaves da casa, que eles já sabiam onde ficava, e, sem alarde, em segurança, sem provocarem suspeitas, roubarem tranquilamente as armas nela em exposição, preferiram o contrário?
Levaram junto o Cel e, ao tentarem entrar na sua casa, como ele teria reagido houve a  necesidade de assassiná-lo.
Faz sentido?  

5 - Assassinato é uma coisa, execução já é diferente.
No assassinato, o bandido atira na vítima, para imobilizá-la, para se defender. A ação deu zebra. Sujou. Se possível torce para que a vítima não tenha morrido pois, se for identificado, a punição será muito maior. Ele procura fugir  o mais rápido possível. Quer desaparecer, sem deixar vestígios.
Já na execução não. Esta tem uma motivação maior, normalmente por queima de arquivo, vingança ou ideologia. O bandido dispara todos os tiros que tem, quer ter a certeza de que a vítima morreu. Que cumpriu a missão que recebeu.
Contrariando o bom senso foram disparados 15 tiros.  Tal quantidade mais parece assassinato ou execução? A polícia gaúcha chegou à conclusão de que foi assassinato.
Faz sentido?



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