---------- Mensagem encaminhada ----------
25/06/2013
25/06/2013
Matéria publicada no site www.averdadesufocada.com em 25/06/2013
Percival Puggina
Se as pessoas que estão saindo às ruas nestes dias, em todo o país, votaram na Dilma e há uma década estufam o próprio peito com as fanfarronadas de Lula, o Brasil está salvo. Se são outras pessoas, estamos perdidos. Se as pessoas que estão saindo às ruas são as mesmas que chamavam golpistas quem se dispusesse a escrutinar a péssima biografia dos governos petistas, estamos salvos. Se forem outras, estamos perdidos. Ou seja, se o petismo não estiver perdendo força como religião hegemônica no país, por conversão de antigos fiéis ao até agora minoritário reduto da sensatez, então nada está acontecendo. Os sensatos abriram as portas do clube e saíram à rua, apenas isso. O placar do jogo político permanecerá o mesmo. E Deus se apiede do Brasil. Dilma continuará percorrendo o país para operar prodigiosa multiplicação de inexistentes bilhões, em meio a muita festa e louvação. |
Triste Judiciário
Por Marco Antonio Villa O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é formado por 33 ministros. Foi criado pela Constituição de 1988. Poucos conhecem ou acompanham sua atuação, pois as atenções nacionais estão concentradas no Supremo Tribunal Federal. No site oficial está escrito que é o tribunal da cidadania. Será? Um simples passeio pelo site permite obter algumas informações preocupantes. O tribunal tem 160 veículos, dos quais 112 são automóveis e os restantes 48 são vans, furgões e ônibus. |
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Brasília, DF, 24 de junho de 2013 Embora de curtos neurônios, ao dirigir - se à Nação em rede nacional, após o turbilhão de manifestações sem rumo, a bisonha, nas entrelinhas de sua fala, deixou bem claro quais serão os seus próximos passos, ou melhor, do PT, pois ela só faz o que lhe mandam. Como uma "Deusa", ainda, teve a coragem de declarar, "que os investimentos da construção dos estádios foram somente de origem privada". |
Ministros do STF defendem outros caminhos para a reforma política
Carolina Brígido, Silvia Amorim e Alessandra Duarte O Globo - 25/06/2013 RIO, SÃO PAULO E BRASÍLIA . Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e especialistas em direito constitucional contestam a proposta da presidente Dilma Rousseff de criar uma Assembleia Constituinte para fazer apenas a reforma política. A maioria dos juristas consultados entende que não existe Constituinte específica para tratar de um assunto. Se ela fosse criada, estariam abertas as portas para a mudança de toda a Constituição Federal. Mesmo os que não veem ilegalidade na proposta argumentam que ela seria inadequada. |
Visão do Correio
Editorial Correio Braziliense - 25/06/2013 A semana começa em clima de grandes expectativas em relação às mobilizações populares. Não faltam motivos para a apreensão. Dois eventos devem excitar os ânimos na quarta-feira. Um deles: o jogo da Seleção brasileira contra a do Uruguai, no Mineirão. O embate anterior, que reuniu Japão e México, no sábado, levou 65 mil brasileiros às ruas da capital mineira — motivados não só pelo futebol, mas também pela difusa pauta de reivindicações que tem empurrado milhares de cidadãos a demonstrar indignação em público. |
O Globo - 25/06/2013
Editorial Na sequência do pronunciamento feito em rede nacional na sexta-feira, a presidente Dilma deu ontem outro passo no enfrentamento da crise, ao se reunir com governadores e prefeitos e propor "pactos" em resposta às ruas. Agiu no timing correto, a fim de não correr o risco de novamente o Planalto passar a ideia de um governo aturdido, nas cordas. Além disso, por ter, na sexta à noite, aberto corretamente espaço para o diálogo - símbolo da disposição de receber propostas da população foi conceder ontem mesmo audiência a representantes do MPL -, era natural esperar toda sorte de demandas vindas de governadores, prefeitos e políticos em geral. |
Editorial - O Estadão
O Estado de S. Paulo -25/06/2013 A rua não só tem o direito de apontar o dedo para os governantes, como é bom que o faça: mil vezes melhor uma sociedade estridente do que uma sociedade apática - se essas forem as únicas alternativas. Mas a rua não tem a obrigação de oferecer aos poderes do Estado, mastigadas, as soluções para as mazelas que justificadamente denuncia. Quando essas se empilham e perduram, apesar das promessas que se ouvem a cada ciclo eleitoral e das reiteradas juras das autoridades de que se esfalfam para cumpri-las, é da ordem natural das coisas que a rua, esgotada a sua paciência e tendo redescoberto o seu poder de pressão, queira para já as mudanças que façam do Brasil, em síntese, um país sem corrupção e com serviços públicos equiparáveis em qualidade ao volume de impostos que se pagam por eles. |
Denise Rothenburg
Correio Braziliense - 25/06/2013 Do pacote apresentado por Dilma, faltou a redistribuição de recursos e tarefas entre os entes federados. Mais uma vez, a urgente reforma do Estado ficará para depois, enquanto o Congresso se ocupará do plebiscito para a encantada reforma política Mal a presidente Dilma Rousseff terminou o pronunciamento na reunião de governadores e prefeitos, algumas excelências tarimbadas da política nacional tinham um diagnóstico claro da situação: ela saiu da letargia colocando um bode na sala do Congresso Nacional e outro no colo dos governadores, mas esqueceu o principal. A construção de uma agenda conjunta, dentro de um novo pacto federativo. |
Por Arnaldo Jabor
OGlobo - 25/06/2013 O que pode acabar com o movimento? O vandalismo, sem dúvida. O vandalismo se explica pela infiltração de vagabundos punks e marginais aproveitando que a polícia não pode matar www.otempo.com.br 25/06/13 À primeira vista essas manifestações pareciam uma provocação anárquica, sem rumo. Muitos acharam isso, inclusive eu. Nós temos democracia desde 1985; mas, 'democracia' tem de ser aperfeiçoada, senão, decai. Entre nós tudo sempre acabou em pizza, diante da paralisia dos três poderes. O Brasil parecia desabitado. De repente, reapareceu o povo. Parecia um mar. |
Por Merval Pereira
25.06.2013 07h48m A presidente Dilma está tentando aproveitar-se de um momento delicado das relações partidárias com a opinião pública para passar por cima do Congresso, tão desprezado pelas vozes das ruas, e assumir uma proposta de Constituinte exclusiva para reforma política que não é nova e, sendo lançada pelo Executivo, cria um clima de suspeição.A ideia já chegou a ser lançada tempos atrás pelo próprio PT, através do então presidente Lula, e com o apoio da OAB, e fracassou por falta de apoio. Sempre pareceu a muitos - a mim inclusive - ser uma saída para a efetivação de uma reforma que, de outra forma, jamais sairá de um Congresso em que o consenso é impossível para atender a todos os interesses instalados. |
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