4. Obrigatoriedade do Vice Governador, Prefeito e Presidente, serem do mesmo partido, acabando com coligações que somente embolam o processo governamental.
Abração
Responda o Plebiscito
A Reforma Política e o Plebiscito precisam ser tipo ?curto e grosso?. Nada de longas discussões, e fórmulas mirabolantes.
Precisamos antes de mais nada de eficiência e redução de custos.
1. Primeiramente, baixando o número de deputados federais de 513 para 206, ou até menos.
Isso valorizaria os deputados que ficam, e perderíamos aqueles que se autodenominam ?baixo clero?.
Lembre-se que hoje, 90% das leis são elaboradas pelo próprio Executivo, e não pelo Legislativo.
O Congresso ratifica, consolida, depura ou muda detalhes, e isso poder ser feito por 206 deputados tão bem quanto com 513.
O Senado analisa as mesmíssimas leis com somente 81 senadores.
2. Reduzir o número de Senadores de 3 para 1.
Afinal, a função do Senador numa Democracia Federativa, é representar o seu Estado, e não defender o seu Partido, como tem sido feito.
Estaríamos simplesmente obedecendo a Constituição.
Isto reduziria os custos com o Senado em 66%.
3. Nomear como Senador do Estado, o Vice Governador que não faz nada por 4 anos.
Isto seria uma economia de 100%.
4. Obrigatoriedade do Vice Governador, Prefeito e Presidente, serem do mesmo partido, acabando com coligações que somente embolam o processo governamental.
5. Introduzir o voto distrital pleno, o que reduziria em 90% o território eleitoral, e consequentemente os custos de campanha na mesma proporção.
Hoje, um deputado federal precisa de divulgação, pelo menos, entre 5 milhões de eleitores no estado inteiro.
Ou seja, precisa da televisão.
No voto distrital, ele precisaria se divulgar somente entre 98.000 famílias da cidade ou bairro onde já é conhecido, ou deveria ser.
Apenas aqueles cujos gastos pessoais, vida pregressa, e reais contribuições à comunidade fossem conhecidos seriam eleitos.
O voto distrital reduz também os candidatos por partido a um único candidato por distrito, acabando com a tática atual de haver dez vezes mais candidatos por partido d o que vagas possíveis, só para acumular votos proporcionais.
Portanto, mais redução de custos.
Proponho também uma ideia que baixaria os custos de campanha praticamente a zero.
Sem financiamento público, sem horário eleitoral gratuito, sem caixa dois, rabo preso nem dívida de campanha.
Cada candidato a qualquer cargo, coloca no seu site ou de seu partido um questionário.
Perguntaria quantos votariam nele se ele se candidatasse na próxima eleição. Com até 4 anos de antecedência.
Se 90.000 eleitores comprometessem a votar nele, então ele se candidataria a Deputado Federal por exemplo.
Seria no fundo um tipo de primárias, por internet, onde os próprios candidatos seriam escolhidos pelo povo, e não por alguns poucos caciques partidários.
A melhor parte dessa proposta é que os candidatos teriam o e-mail dos possíveis votantes, e podendo se comunicar com seus eleitores depois de eleitos, pela primeira vez na história brasileira.
Hoje, ninguém mais se lembra em quem votou e os próprios eleitos não sabem quem foram seus eleitores.
Como eu, muita gente se recusa a ser candidato para não ter de fazer acordos com financiadores de campanha de todos os tipos.
Somos adversos não à política, mas à sordidez das campanhas, aos ataques na televisão e aos debates circenses.
Com essa proposta, acredito que muita gente competente e honesta reconsideraria a sua indisposição à política.
Minha intenção não é ser eleito, mas simplesmente provar que existem outras formas administrativamente mais eficientes de conseguir eleitores.
Espero que outros venham a usar essa ideia e criem coragem para se candidatar em 2006.
É o futuro do Brasil que está em jogo.
Publicado na Revista Veja, Editora Abril, edição 1918, ano 38, nº 33, 17 de agosto de 2005, página24
http://blog.kanitz.com.br/reforma-politica/ > acesse e responda
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